Mecânica dos Mapas GH
Aqueles mapas
mecânicos de geo-história, tanto os globos quanto os planisférios nos quais
pudéssemos na tela navegar, ligando já com a Internet e os GPS (geo-posicionamento
por satélites), iriam possibilitar saltos de qualidade. Teríamos a parte
estática, a arte, e a parte dinâmica, a técnica, compondo a tecnarte mecânica.
Trabalhando neles estariam as até agora identificadas 22 modalidades
tecnartísticas.
VISÃO: poesia,
prosa, pintura, desenho, moda, fotografia, dança, etc. TATO: cinema, teatro,
esculturação, tapeçaria, arquiengenharia, urbanismo, decoração,
paisagismo/jardinagem, etc. AUDIÇÃO: música, discurso, etc. OLFATO: perfumaria,
etc. PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero. Os mapas se abririam de todas
essas formas. Com digitação de palavras, com Dicionário incorporado, e pela
clicagem de imagens, através da Enciclopédia, com um D/E de palavrimagens
(PAL/I) inteiro. Clicando sobre DECORAÇÃO o mapa mostraria tudo que é relativo
a isso – os escritórios de decoradores, os nomes das pessoas (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) que tratem disso nos ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo). Seria preciso colocar os mais
importantes em degraus (D, C, B e A, o mais elevado, com 0 zero no centro apontando
os ótimos entre os ótimos); os preços; os horários de funcionamento; os
endereços reais e virtuais; os encarregados, com fotos.
Aspiração bem grande
seria o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) geral, com seus institutos, universidades,
dependências administrativas, seus produtos, os professores de cada área com
seus endereços e telefones públicos, custo de tarefas, mensalidades de cursos.
Afinal, como
constituir um INSTRUMENTO DE APOIO governempresarial, políticadministrativo,
pessoambiental a partir dos globos e dos Atlas? Não uma coisa somente estática,
como são os mapas de hoje, mas dinâmica, mecânica enfim, como fazer para que os
mapas nos programáquinas cativos nos dêem constantemente respostas belúteis
(belas e úteis, juntando o útil ao agradável)?
A idéia é eu ter
pendurado na cintura esse instrumento, uma tela à qual possa recorrer a
qualquer instante, PARA TUDO, desde fazer compras a procurar farmácias nos
arredores, de buscar divertimento a oficinas de bicicletas, de caçar bares a
indústrias deste ou daquele produto. Não seria mais uma coisa só de estudantes,
mas de professores, de empresários, de donas de casa, de trabalhadores, de
governantes, de todos, desde a mais tenra infância até a mais profunda velhice,
para acompanhar as pessoas durante a vida inteira, como Atlas 1.0 ou Globo 1.0.
Já sendo telefone, vídeo-fone, computador, jogo, etc.
Mas, primordialmente
sendo um MAPA DE GEO-HISTÓRIA, recuando e avançando no tempo, no presente posicionando
os quatro cantos da Terra. Se a família precisa de escola para os filhos, onde
encontrá-las, quais as mensalidades que estarão dentro do orçamento, quais os
serviços oferecidos? Se quero vender minha produção de mamão, onde estão os
mercados? Quem foi Carlos Martel e qual a sua marcha na geo-história de sua
época? Quais as conseqüências da guerra-fria na socioeconomia da extinta União
Soviética? Até onde se insinua a influência da Coca-Cola no mundo e onde ficam
suas filiais e matriz?
Podemos incorporar
milhões de dados, indo muito além dessas enciclopédias eletrônicas que são
oferecidas. Agora teríamos uma supermemória na retaguarda, ao invés de um CD de
650 megas como limitação. Trilhões de terabites de memória à disposição de um
clique, com atualização permanente, não apenas jogando os dados como gotas
desordenadas num oceano indevassável de info-controle, mas colocando tudo
ordenadamente em boxes, em caixas perfeitamente dispostas, conforme os desejos
dos usuários. Mil Microsoft, um milhão delas, um superprojeto que será um dos
maiores que a humanidade pode tentar.
Vitória, domingo, 12
de janeiro de 2003.
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