quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


Mapas do Conhecimento

 

                            Mapas do Conhecimento alto: mapas da Magia, mapas da Teologia, mapas da Filosofia, mapas da Ciência. Mapas do Conhecimento baixo: mapas da Arte, mapas da Religião, mapas da Ideologia, mapas da Técnica. E mapas da Matemática ou geometrialgébrica. No caso da Religião geral, das religiões cristãs, islamitas e das demais.

                            Da pontescada científica: mapas da Física, mapas da Química, mapas da Biologia, mapas p.2, mapas da Psicologia, mapas p.3, mapas da Informática, mapas p.4, mapas da Cosmologia, mapas p.5, mapas da Dialógica (mapas da Lógica e mapas da Dialética) e mapas p.6. Da pontescada técnica: mapas da Engenharia, mapas X1, mapas da Medicina, mapas X2, mapas da Psiquiatria, mapas X3, mapas da Cibernética, mapas X4, mapas da Astronomia, mapas X5, mapas da Discursiva e mapas X6.

                            Agora, o que queremos dizer com MAPAS?

                            Em primeiro lugar serão mapas geo-históricos, isto é, mapas geográficos e mapas históricos, aqueles de um mesmo espaçotempo, estes das flechas que conduzem de uns a outros, que os explicam. Em segundo lugar, devem ter endereços reais, físicos, e virtuais, de Internet. Depois, devem permitir DUAS LEITURAS GERAIS, a das elites e a do povo, a primeira em palavras, a segunda em imagens, de preferência as duas em PAL/I, palavrimagens. Em quarto lugar, devem se orientar para os modos econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos), isto é, serem múltiplos deles, digamos Ciência para a agropecuária.

                            Antes nada disso seria possível. Como preparar NOVE modos do conhecimento vezes CINCO modos econômicos vezes CINCO profissões gerais (operários, intelectuais, financistas, militares, burocratas) – ou 9 x 5 x 5 = 225 mapas? Considerando as duas leituras, mais adultos e crianças, mais os quatro mundos (220 nações, aproximadamente, em quatro níveis de proficiência): 225 x 2 x 2 x 4 = 3.600. Considerando a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), x 4 (porque a Economia já foi considerada) = 14.400. E assim seguiríamos para os tecnartistas (são 22 tipos diferentes já identificados), o governempresa (só vimos as empresas), as pessoambientes (pessoas: indivíduos, famílias, grupos, empresas; ambientes: municípios/cidades, estados, nações, mundo).

                            O que queremos, principalmente, é potencializar, é exponencializar os mapas, de modo que eles nos tragam muito mais desdobramentos do que até agoraqui, ou seja, que propiciem o que os judeus cabalistas chamam de EMANAÇÃO, ou “saição”, coisas que saem, que emergem ou emergiriam daqueles mapas.

                            Mapas são LIGATIVOS, são CONECTIVOS, são UNITIVOS – eles co-ligam o observador e o observado. Assim sendo, tanto expandem quando contraem a percepção, tanto a aumentam quanto a diminuem. Aumentam quando generalizam e contraem quando particularizam. Num mapa geográfico podemos ver os indicativos de duas cidades, digamos Linhares e Vitória, no ES, Brasil, mas não vemos as cidades em si, em todas as suas dimensões.

                            Quando venhamos a preparar os MAPAS DO CONHECIMENTO (de primeiro, segundo e terceiro graus; de mestrado, de doutorado, de pós-doutorado – da Vida da Escola, pedagógica, teórica, e da Escola da Vida, antipedagógica, quer dizer, prática), dos institutos e universidades, dos órgãos governamentais e empresariais, das cessões de verbas, doações, empréstimos, todo tipo de financiamento; de todos os pontos e todas as flechas ou vetores que os ligam, quando estejamos fazendo tais mapas, devemos atentar para aquilo que chamei de LIGATIVOS, os verbos, o fazer, e não o que faz e o que é feito, principalmente, porque o que é feito não tem movimento próprio e o que faz faria só para si, inicialmente, enquanto queremos mais. Queremos imprimir vigor ao coletivo e ao individual, de modo que o Conhecimento possa nos libertar. Devemos perguntar: quem pode fazer, e fazer melhor? Como o instituto I pode ajudar a empresa E? Como o órgão G governempresarial pode contribuir para potencializar o município/cidade M/C através do apuro do Conhecimento? Senão, para quê faríamos mapas? E isso exige métricas, que já introduzi para as construções com o Novo IPTU, q.v.

                           Vitória, segunda-feira, 18 de novembro de 2002.

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