sexta-feira, 20 de janeiro de 2017


Manuais Populares


 

                            Quando se fala “popular” a imagem que vem imediatamente à mente é de algo pobre, miserável, ordinário, quando sem preconceito seria apenas algo relativo ao povo. Pode ser algo de altíssima qualidade, ainda que dirigido às multidões. Pense em que gênero de pedagogia se desenvolveria no trânsito ou meio em que se desse a transferência de info-controle qualificado às 6,5 mil profissões.

                            Todo um gigantesco departamento de comunicação (ou controle) e informação tecnocientífica e dos demais modos do Conhecimento poderia cobrir o fazer humano ao nível do povo, seja na Bandeira de Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transporte) ou em tudo mais que está no modelo.

                            Fragilizada como se encontra pela falta de visão da dimensão correta das tarefas, a humanidade desviou-se do melhor senso e razão. Pense numa REDE DE INFO-CONTROLE (RIC) nacional, estadual ou municipal/urbana capaz de ligar todos os milhares ou dezenas de milhares de pontos desse fazer humano em alto grau de interesse. Espraie sua mente para alcançar as conseqüências! Qualquer pessoa com um mínimo de cérebro ficaria entusiasmada de poder dirigir ou participar de coisa de tal envergadura. Tudo começaria bem simples e iria crescendo até a estratosfera racional, contaminando todas as entidades, desde que sua expansão não fosse bloqueada pelo ciúme corrosivo, diante do sucesso esplendoroso. Pense em 30 anos conduzindo o povo até as mais elevadas alturas do fazer, começando como quem não quer nada e aos poucos indo até o Céu. Poucas aventuras seriam tão gratificantes. Um “Como Fazer” elevado à milésima potência.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.

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