domingo, 1 de janeiro de 2017


Língua Final

 

                            No livro de Giovanni Reale e Dario Antiseri, História da Filosofia, vol. São Paulo, Paulinas, 2000, na página 622, os autores dizem em duas passagens: “(...) a ‘navalha de Ockham’ abre caminho para um tipo de consideração ‘econômica’ da razão (...)”, e adiante, (...) libertar nosso pensamento da fácil confusão entre entidades lingüísticas e entidades reais, entre os elementos do discurso e os elementos da realidade. Substancialmente, o que Ockham defende é que não devemos atribuir aos sinais, necessários para descrever e comunicar, nenhuma outra função senão a de representação ou símbolo, cujo significado está em assinalar ou indicar realidades diversas deles”.

                            Qual seria a consideração mais econômica da razão?

                            É aquela da solução minimax, conseguindo o máximo de todos os máximos com o mínimo de todos os mínimos na Tela Final, onde ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, consegue fechar = ACHAR (na Rede Cognata) a Equação do Mundo. Esta é, certamente, a consideração mais econômica de todas.

                            Ora, essa razão mais econômica dentre todas liberta o Ser geral e em especial o ser humano da confusão entre entidades lingüísticas e entidades reais, mostrando a simultaneidade ou fusão dos pares de opostos/complementares, por exemplo, entre real e lingüístico, ou virtual, aquilo que denominei virturreal. Daí que, se Ockham está certo na primeira parte, está erradíssimo na segunda.

                            E essa FUSÃO TOTAL, perfeitíssima, é a Língua Final = PI = UNIVERSAL = PRIMEIRA = EIXO, é aquele mesmo eixo em volta do qual tudo mais gira, aquele Centro = ABSOLUTO, o núcleo mesmo onde todas as essências são existências, e vive-versa. Daí que a Língua Final seja mesmo a Língua Universal.

                            Vitória, segunda-feira, 21 de outubro de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário