Língua Final
No
livro de Giovanni Reale e Dario Antiseri, História da Filosofia, vol.
São Paulo, Paulinas, 2000, na página 622, os autores dizem em duas passagens:
“(...) a ‘navalha de Ockham’ abre caminho para um tipo de consideração
‘econômica’ da razão (...)”, e adiante, (...) libertar nosso pensamento da
fácil confusão entre entidades lingüísticas e entidades reais, entre os
elementos do discurso e os elementos da realidade. Substancialmente, o que
Ockham defende é que não devemos atribuir aos sinais, necessários para
descrever e comunicar, nenhuma outra função senão a de representação ou
símbolo, cujo significado está em assinalar ou indicar realidades diversas
deles”.
Qual
seria a consideração mais econômica da razão?
É
aquela da solução minimax, conseguindo o máximo de todos os máximos com o
mínimo de todos os mínimos na Tela Final, onde ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele,
consegue fechar = ACHAR (na Rede Cognata) a Equação do Mundo. Esta é,
certamente, a consideração mais econômica de todas.
Ora,
essa razão mais econômica dentre todas liberta o Ser geral e em especial o ser
humano da confusão entre entidades lingüísticas e entidades reais, mostrando a
simultaneidade ou fusão dos pares de opostos/complementares, por exemplo, entre
real e lingüístico, ou virtual, aquilo que denominei virturreal. Daí que, se
Ockham está certo na primeira parte, está erradíssimo na segunda.
E
essa FUSÃO TOTAL, perfeitíssima, é a Língua Final = PI = UNIVERSAL = PRIMEIRA =
EIXO, é aquele mesmo eixo em volta do qual tudo mais gira, aquele Centro =
ABSOLUTO, o núcleo mesmo onde todas as essências são existências, e vive-versa.
Daí que a Língua Final seja mesmo a Língua Universal.
Vitória,
segunda-feira, 21 de outubro de 2002.
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