Inevitável Deus
Pelo
fato de a palavra infinito (contraposta a finito como não-finito) existir, isso
implica uma série de coisas. Por exemplo, no espaçotempo não-finito de
modelação, TODAS as composições são possíveis nalgum lugar, nalgum tempo. Deve
ser verdade que sejam possíveis até num mesmo lugar, num mesmo tempo, pelas
propriedades do infinito.
Concluí
que Deus é o lado racional do pluriverso e começa a ser montado com a primeira
vida, seguindo daí, até que na pontescada (Física/Química, salto para a vida;
Biologia/p.2, salto para a alma; Psicologia/p.3, salto para os seres novos; Informática/p.4,
salto para a hipermente; Cosmologia/p.5, salto para o infinito; Dialógica/p.6,
montagem e disparo da bomba dialógica) e nas pirâmides se dê o salto ao não-finito.
Isso acontece sempre, dadas as propriedades do infinito, de modo que em algum
ponto do pluriverso está havendo sempre o salto para o infinito e DEUS SEMPRE
HÁ, em todos os pontinstantes. Em algum universo do pluriverso está sempre
havendo o salto, de forma que há uma continuidade. Assim, Deus é inevitável.
Mas,
no espaçotempo de configuração Deus não pode estar em toda parte e em todo
instante, pela própria natureza do raciocínio. É onipotente, é onisciente,
porém em relação às outras criaturas e não em relação àquilo que é o inerte no
pluriverso. De qualquer modo esse inerte, por definição, não pode lhe fazer
frente. Como, cada vez que há o salto infinito, o que salta é sempre o mesmo
Deus, resulta que esse UM, esse único que consegue saltar reúne-se às suas
semelhanças anteriores e posteriores. De fato, Deus há, sempre há, contudo não
da maneira como diziam.
Vitória,
domingo, 10 de novembro de 2002.
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