Imagens = Sombras
Na
Rede Cognata imagens = SOMBRAS = PIRÂMIDES = SATANÁS = PLUTÃO = IMAGINÁRIO =
ENGENHARIA = ENIGMAS = PROBLEMAS = SATURNO = ANJOS = SOLDADOS = POBRES = SUJOS.
Lembre-se
do Mito da Caverna (= MODELO DO CAOS = ESTUDO DA CAVERNA = MOLDE DO CRIME =
MODELO DA COISA, várias traduções, q.v. no livro 2 Rede e Grade Signalíticas),
de Platão (filósofo grego, 428 a 348/347 antes de Cristo, 80 ou 81 anos entre
datas). Nele algumas pessoas (na época de Platão dizia-se homens e até
recentemente também) estão sentadas de costas, olhando uma parede à sua frente,
na qual sucedem-se sombras, que vem de figuras reais que passam diante da
abertura da caverna, impressas pelo Sol da verdade que nestas incide. Tais
pessoas, desconhecendo a Verdade, tomam essas sombras como representando as
essências do Real. Raciocinam sobre elas, discutem-nas, travam intensos
debates. Até que uma delas se vira e sai, conhecendo então plenamente a
verdade. Volta para ensinar os companheiros, mas estes a enxotam.
É
claro, o Sol é Deus, A Verdade da Tela Final, e os objetos são os conceitos,
dos quais as pessoas só conhecem as formas ou imagens ou sombras ou superfícies,
como agora podemos perceber. Em geral a humanidade só vê a exterioridade das
coisas, a quase totalidade dela não percebe em profundidade as idéias, os
conteúdos, a verdade de cada coisa. Ilude-se, acredita nas formas que vê:
casas, carros, piscinas, roupas bonitas, a beleza de lindas mulheres,
bijuterias. As pessoas acreditam na superficialidade e a desejam com furor, e
são tomadas de enorme angústia se não conseguem tê-las, ou tê-las prontamente.
Ademais,
podemos também raciocinar que uma sombra não seja a presença de nada, é
justamente a ausência de luz. Assim, as (OS) sombras = SANTAS (OS)
representam a ausência de luz = MAL, ou OS AMANTES MOSTRAM A AUSÊNCIA DE
MULHER. Quer dizer que todo homem sozinho é um perigo para os homens casados
(deve ser porisso que os casais se afastam dos homens solteiros).
Além
disso, as imagens que vemos são parcialidades luminosas, não são as
totalidades. Nenhum sentido nos traz a coisa mesmo, só frações, só
incompletudes.
Vitória,
domingo, 15 de dezembro de 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário