terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Fusão de Tecnartes

 

                            No modelo postulei as chamadas tecnartes do corpo, porque são ao mesmo tempo sentimento das artes e razão das técnicas.

                            Identifiquei com o tempo 22.

                            Artes da VISÃO (7):    poesia, prosa, pintura, desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, etc. Artes do PALADAR (4): comidas, bebidas, pastas, temperos, etc. Artes do OLFATO (1): perfumaria, etc. Artes da AUDIÇÃO (2): músicas, discursos, etc. Artes do TATO (8), sentido central: arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria), decoração, paisagismo/jardinagem, urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), etc. Daí 7 + 4 + 1 + 2 + 8 = 22.

                            Bom, se fizermos arranjos delas duas a duas, teremos PINTURA + COMIDA = aqueles quadros de gente se alimentando. São arranjos, não combinações, porque AB é diferente de BA, pois a dominância está posta no primeiro. No caso sobreleva-se a pintura, a comida é secundária. É um quadro onde a alimentação enquanto ato é abordada. Por outro lado, decoração de restaurantes seria COMIDA + PINTURA. Isso existe há milênios. Eu já pedi noutro texto a fusão das tecnartes, de modo que agoraqui devemos avançar.

                            Vejamos a Psicologia (figuras ou psicanálises, como a pessoa está vestida, adornada, se comporta, etc.; objetivos ou psico-sínteses; produções ou economias; organizações ou sociologias; e espaçotempos ou geo-histórias) geral das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Embora o lugar seja o mesmo para todo ambiente, a sensação de status não é, conforme a pessoa seja representante de um ou outro. Uma empresa que tenha representação mundial não se comporta como uma que tenha expressão urbana de uma única cidade. De modo algum. Então, temos os arranjos das pessoas com os ambientes e esses A (P/A), arranjos pessoambientais todos com as tecnartes em fusão, digamos URBANISMO + DANÇA + MÚSICA (primeira dominância do urbanismo, segunda da dança – a música é apenas insinuada). Você vê que há espaçotempo de desenvolvimento ilimitado, praticamente, para qualquer vida humana, milhões de pessoas. No caso U + D + M acima, UDM, música e dança são usadas para demonstrar a urbanização, o ato permanente de urbanizar. Dança e música passam a ser RECURSOS PEDAGÓGICOS, ou seja, instrumentos de ensinamento ou compressão racional usado pelo urbanismo. O mesmo pode se dar com todos os outros arranjos, que podem ser 462 para 22 T/A tomadas duas a duas. Três a três seriam 9.240, e assim por diante.

                            Agora, tomadas as P/A, lembremos que não podemos ter empresa e indivíduo, porque empresas são constituídas de indivíduos. Nem tomar dois ambientes ao mesmo tempo.

                            Por outro lado amplia-se muito se levarmos em conta a Chave do Labor (4) (operários, intelectuais, financistas e militares, com os burocratas no centro), a Chave da Economia (4) (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes e dos serviços, os bancos no centro), as 6,5 mil profissões (distribuídas convenientemente na CL), a Chave do Sexo (4) (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), a Bandeira da Proteção (4) (lar, armazenamento, segurança e saúde, transporte no centro), a Bandeira Elementar (4) (ar, água, terra/solo e fogo/energia, vida no centro), a Chave da Riqueza (4) (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis, A, B, C e D, e aí a divisão 1/40n, AA, AAA, AAAA), os níveis operativos (7) (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios, iluminados), a formação na Vida da Escola (6) (primeiro, segundo e terceiro grau, mestrado, doutorado e pós-doutorado). Ninguém quer nem está estimulando a segregação, apenas estou apontando a chance de refinamento das ofertas de cenários, até porque temos que juntar a pontescada científica (6), com suas esculturas (veja artigo Monumentos da Pontescada, neste Livro 14).

                            Enfim, há trabalho para muita gente. É claro que refinamento demais levaria a preparar um cenário multimilionário para apenas uma pessoa e estamos longe de desejar ou achar correto agir assim. O que desejo é mostrar as chances que temos de oferecer divertimento à humanidade.

                            Daí eu ter pedido um Congresso Mundial dos Tecnartistas, para rever toda essa questão e o futuro das T/A, especialmente nessa FUSÃO PROGRAMADA.

                            Vitória, domingo, 01 de dezembro de 2002.

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