Fry e Schindler
Assisti o filme
sobre Varian Fry, o americano que salvou, junto com assessores, dois mil
artistas das garras do fascismo e do nazismo de 1939 a 1945 e só foi
reconhecido muito depois, assim como Schindler, que salvou milhares de judeus, como
foi retratado por Steve Spielberg em seu filme (que é muito doloroso e ainda
não tive coragem de ver), A Lista de
Schindler.
Devemos homenagear
os corajosos, os destemidos, os que doam suas vidas pelos outros, porque é uma
grande prova de amor.
Assim sendo,
proponho a construção de um CENTRO MUNDIAL DA LIBERDADE, abrigando prédios,
cada um com o nome de um salvador, num grande conjunto numa área arborizada,
com qualquer belíssima arquiengenharia, tanto endereço real quanto virtual. Ali
estarão os filmes, os documentários, os livros, os objetos, salas de estudos e
de palestras, computadores para acesso, e serão tomados depoimentos, se os
participantes ainda estiverem vivos. A memória salvadora da humanidade deve ser
resgatada. A liberdade é fundamental.
Como qualquer país
pode cair sob tirania, cópias devem estar localizadas em lugares a cargo de
outras pessoas, desconhecendo uns a existência de outros, todos tendo os mesmos
produtos. As nações devem financiar – tanto governos quanto empresas, numa atividade
conjunta. Nada seria mais perfeito se descendentes dos oprimidos e dos
opressores trabalhassem juntos pela causa da liberdade. As pessoas não devem
esquecer que a liberdade ofende os tiranos e que quando estes voltarem a
dominar os cenários procurarão destruir os faróis que clamam por ela, razão
pela qual as cópias devem permanecer ocultas, para retomarem o trabalho quando
surja a ocasião (uma se manifestará e as outras permanecerão ocultas, de cada
vez).
Vitória,
sexta-feira, 20 de dezembro de 2002.
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