Escola de Hospitais
Cada
hospital tem lá seu atendimento, sua direção, sua política administrativa, seu
corpo médico e de enfermeiras, e assim por diante, inclusive desenhos ou formas
e conteúdos ou conceitos característicos. Cada um é independente de todos os
outros, a menos que vários formem um grupo empresarial ou estejam em
dependência administrativa aos governos. O resultado é que não há padronização,
exceto a que vem de saber notícias pela mídia ou de pé-de-ouvido.
Não
há uma ESCOLA UNIVERSAL DE HOSPITAIS (ou seus equivalentes nas
nações, nos estados, nos municípios/cidades) nem uma PEDAGOGIA HOSPITALAR.
Não há um centro de referência, nem há uma Mídia associada (TV, Rádio, Revista,
Livro, Jornal e Internet do Hospital geral). Enfim, é um “Deus no acuda” e um
“cada um por si e Deus por todos”, sem direção central governempresarial. Não
há uma arquiengenharia neo-bauhaus de remodelação das formestruturas,
colocando-os em parques e praças aprazíveis.
De
dentro para fora, dos hospitais para a mídia e o público e privado, e
vice-versa, de fora para dentro, das amplas populações, povo-e-elites,
povelite/nação, não são trocadas interrogações e respostas – é bem primitivo
mesmo, é medonhamente atrasado.
Pelo
contrário, proponho aqui essa ESCOLA DE HOSPITAIS, onde enfermeiras, médicos,
direção iriam APRENDER HARMONIA e harmonização, a se tornarem e serem vetores
da reconstrução do equilíbrio, quer dizer, a operar nesse meio que na Teoria da
Comunicação liga o emissor (das doenças e desconfortos) e o receptor-curador
pessoal (indivíduos, famílias, grupos e empresas médicas), com tratamento
diferenciado identificado das classes do labor (operários, intelectuais,
financistas e militares, e burocratas), das classes do Ter (ricos,
médios-altos, pobres e miseráveis), das classes econômicas
(agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciais e de serviços, e
bancários), sem sucumbir a preferências segregadoras. Há um bê-a-bá do
atendimento correto, há uma leitura psicológica ou das almas e seus estados de
espírito, há que re-preparar os instrumentos de medição (como pedi na morte de
papai em 1978) na relação bilateral entre o paciente e seu atendente e as
máquinas, pois os acompanhantes e os pacientes não são tão frios quantos os
atendentes.
Há
muito a estudar e a ensinar. Identificada a necessidade, acontecerão os saltos,
porquanto toda uma pesquisa & desenvolvimento teórico & prático surgirá
rapidamente.
Vitória,
sábado, 07 de dezembro de 2002.
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