Em Torno da Palavra
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deste Livro 19, As Percepções de Gabriel
e Talentos Perdidos, não vou
repetir.
Tomando como certo
que existam os níveis A, AA, AAA e AAAA como partições progressivas 1A, 2A, 3A
e 4A, tendo respectivamente 1/40, 1/(40)2, 1/(40)3 e
1/(40)4, restando neste nível apenas 2,5 mil em seis bilhões de pessoas,
as palavras do Dicionário veriam em volta delas essas frações. Por exemplo,
COMPETÊNCIA – teríamos C4A, C3A, C2A e C1A. E assim por diante, para todas as
palavras, lado bom e lado ruim do Dicionário. Pessoas extraordinariamente
ruins, pessoas fantasticamente doces, pessoas absurdamente competentes e por aí
segue, tanto à esquerda quanto à direita.
As palavras são como
montes, montanhas com um pico de excelência, e do outro lado uma antimontanha
na escuridão, com os piores serviços, objetos, relações do mundo. De agora e
daqui para frente, quando virmos ou falarmos uma palavra, saberemos que há em
volta dela sucessivos níveis de excelência para cima e de coisas detestáveis
para baixo. O que seria tomar contato com o melhor Conhecimento
(magos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos
e matemáticos) do mundo? Onde estão os 2,5 mil maiores artistas, onde os 2,5
mil maiores técnicos, onde os 2,5 mil maiores matemáticos? Faz todo sentido
colher e estimular a fração que se tenha desses 2,5 mil.
Vitória,
terça-feira, 07 de janeiro de 2003.
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