sábado, 21 de janeiro de 2017


Em Torno da Palavra

 

                            Leia os artigos deste Livro 19, As Percepções de Gabriel e Talentos Perdidos, não vou repetir.

                            Tomando como certo que existam os níveis A, AA, AAA e AAAA como partições progressivas 1A, 2A, 3A e 4A, tendo respectivamente 1/40, 1/(40)2, 1/(40)3 e 1/(40)4, restando neste nível apenas 2,5 mil em seis bilhões de pessoas, as palavras do Dicionário veriam em volta delas essas frações. Por exemplo, COMPETÊNCIA – teríamos C4A, C3A, C2A e C1A. E assim por diante, para todas as palavras, lado bom e lado ruim do Dicionário. Pessoas extraordinariamente ruins, pessoas fantasticamente doces, pessoas absurdamente competentes e por aí segue, tanto à esquerda quanto à direita.

                            As palavras são como montes, montanhas com um pico de excelência, e do outro lado uma antimontanha na escuridão, com os piores serviços, objetos, relações do mundo. De agora e daqui para frente, quando virmos ou falarmos uma palavra, saberemos que há em volta dela sucessivos níveis de excelência para cima e de coisas detestáveis para baixo. O que seria tomar contato com o melhor Conhecimento (magos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e matemáticos) do mundo? Onde estão os 2,5 mil maiores artistas, onde os 2,5 mil maiores técnicos, onde os 2,5 mil maiores matemáticos? Faz todo sentido colher e estimular a fração que se tenha desses 2,5 mil.

                            Vitória, terça-feira, 07 de janeiro de 2003.

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