sábado, 21 de janeiro de 2017


E-Comunidades

 

                            Temos isso do e-mail, correio eletrônico, do e-business, negócios eletrônicos, e outros E, conforme eu mesmo já ajuntei. Podemos imaginar que no meio do que caminha para ser o primeiro bilhão de internautas existam os satisfeitos e os insatisfeitos. Sendo estes 50 %, 47,5 % estarão moderadamente insatisfeitos e 2,5 % insatisfeitíssimos, como sugere o modelo. Este percentual no primeiro bilhão já serão 25 milhões de indivíduos através do mundo – e essa população equivalente a mais do que a da Cidade do México, verdadeira nação mundial, pode ser reunida para um propósito nobre, formando uma E-COMUNIDADE, um coletivo-de-trabalho da Internet, INTERNATRABALHO.

                            Podem ser constituídas “n” comunidades como partições, desde que haja quem proponha justa causa, para cada uma das boas palavras do lado bom do Dicionário e de boas imagens do lado bom da Enciclopédia. O aprofundamento viria através dos insatisfeitos, porque aos outros basta o que já está aí, eles não querem avançar.

                            A EC, comunidade eletrônica, pode ser unida por um propósito qualquer, dentre os inumeráveis objetivos da humanidade. Uma CAUSA NOBRE, constituindo então uma CASA NOBRE identificada por uma logomarca, um símbolo bem bolado, algo de identificação fácil dos sócios não-remunerados da tarefa. Sempre há necessidade de capitaneamento, que não é a mesma coisa que a detestável (para os anarco-comunistas, como eu) chefia. Devemos escolher os trabalhos, distribuindo as tarefas pela Internet. O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral presente na Terra proverá as respostas em tempo curtíssimo, constituindo-se na EC um CORPO EC (mais trabalha que pensa) e uma MENTE EC (pensa no trabalho resumido) quer dizer, um corpomente EC plenamente funcional, cuja racionalidade será a humana de base, exponencializada pelo conjunto e pela ordem.

                            Quanto às tarefas, existem centenas. Em 500 milhões de insatisfeitos podemos fazer “p” partições, um número muito grande delas, porque as pessoas se interessam por mais de uma coisa de cada vez.

                            Vitória, quarta-feira, 08 de janeiro de 2003.

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