Divertimento dos Anjos
Por
homologia com a antiga mexicana Cidade de Nossa Senhora dos Anjos (Ciudade de Nuestra
Señora de Los Angeles, agora americana, californiana Los Angeles, LA),
Hollywood fez um filme detestável e meloso, com os grandes Nicholas Cage e Meg
Ryan, em que um anjo se apaixona por uma mortal. À tardinha todos os anjos da
Cidade se reúnem para olhar o pôr do Sol = PAI, o que faz sentido, na Rede
Cognata. Se aos seres humanos foi dado o livre arbítrio, a escolha livre, qual
um teste, nada se disse dos anjos, que são os Soldados de Deus, digamos, e soldados
de um general que é monopolístico em seu poder, com Liberdade Absoluta de um
significando a falta total de liberdade dos outros, exceto por concessão. No
filme citado o anjo personificado por Cage decide por conta própria “morrer” de
sua eternidade em nome de seu amor mortal terrestre.
Bom,
o que assombra nos filmes sobre anjos é que estes não se divertem, quando a
característica principal de todo ser racional é fazer brincadeiras. Nem se
aborrecem também, nem caem na realização de perversidades. E quanto aos seus
poderes? Não mexem com os objetos, não os transformam, não fazem experiências,
são absolutamente inumanos em todos os sentidos. Acontece que os seres humanos,
embora incultos de tantas coisas, são lógicos, e nisso se assemelham com o
Criador, já que foram feitos “à imagem e semelhança”, por conseguinte Á IMAGEM
E SEMELHANÇA DA LÓGICA DO CRIADOR, daí também os anjos. TUDO e TODOS devem ser
lógicos, só que Deus é de uma lógica total, da Tela Final.
Não
vemos os anjos exercendo sua lógica, o que renderia um filme piloto e uma série
de TV sobre a forma como os anjos veriam as coisas, que devem ser as de um
qualquer ESPAÇOTEMPO LÓGICO-DIALÉTICO, embora superior em grau. Se os anjos entraram
num universo de visão livre, de percepção total, porque eles não se
divertiriam, exceto com as coisas proibidas que fossem do Plano da Criação? São
crianças, em certo sentido, não são? E ainda por cima livres no maior dos
jardins, o Jardim do Paraíso, só que na Terra mesmo.
Vitória,
sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.
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