quinta-feira, 19 de janeiro de 2017


Dicionarienciclopédico Contemporâneo

 

                            Muitas vezes a gente procura nas enciclopédias existentes um nome e não encontra, por exemplo, na Barsa eletrônica Carl Sagan, astrofísico e divulgador americano famoso. Ou Alexander Bogdanovich, um pesquisador russo em que muitos do Ocidente se apoiaram. Ou tantos outros. Há um fosso enorme.

                            De hoje, final do ano 2002, voltando no tempo, as pessoas vão começar a aparecer nos dicionárienciclopédicos comuns quando? Talvez se passem 30 ou 40 anos, quando temos certa urgência de saber sobre as pessoas que mais proximamente estão formando nossa geração. Tanto nós, que estamos ao redor dos 50, +/- 15 anos, dos 35 aos 65, digamos, quanto os jovens.

                            Precisaríamos saber mais sobre as palavras e as imagens que nos tocam agoraqui, a partir das 6,5 mil profissões, da mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Internet e Rádio), do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/técnica e Matemática), da Psicologia (figuras ou psicanálises em evidência, objetivos ou psico-sínteses proeminentes, produções ou economias em tela, organizações ou sociologias projetadas, espaçotempos ou geo-histórias relevantes), o que se está fazendo nos quatro mundos de significativo, etc., tudo que está no modelo.

                            Enfim, qual é a linha-de-frente do fazer humano? O que está na crista da onda? O que ressalta? Não é modismo, não, é coisa séria mesmo. Não é nada tipo Caras, fotofofocas, brilhos e paetês, é para pesquisa & desenvolvimento teórico & prático.

                            Faz muita falta, isso, e quem conseguir ficará bilionário (em dólares ou qualquer bolsa de moedas fortes).
                            Vitória, domingo, 29 de dezembro de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário