Combate
das Esculturas
Coloquei
no modelo e nas posteridades o que chamei de esculturas gerais do Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e
Matemática). Em particular temos a pontescada científica (esculturas físico-químicas,
esculturas biológicas-p.2, esculturas psicológicas-p.3, esculturas
informacionais-p.4, esculturas cosmológicas-p.5 e esculturas dialógicas-p.6).
Um tipo de ESCULTURA FÍSICO-QUÍMICA é a geológica: montanhas, morros, rios,
lagoas, mares, istmos, areia, tudo isso que não é Biológico/p.2.
As
árvores são esculturas biológicas/p.2.
Os
franceses, enquanto ocupavam parte da Indochina (um espaçotempo ou geo-história
então mestiço, sem nome próprio e identidade cultural, metade Índia e metade
China, nisso que é hoje o Vietnam, o Laos, Mianmá/Camboja, Tailândia)
descobriram Angkor Vat e lá, em meio aos templos, árvores enormes cujas raízes
tinham afastado os blocos pesadíssimos. Com a elegância de sempre os franceses
retiraram a maioria, mas deixaram ficar algumas, para mostrar como era antes.
Isso vem a ser o motivo deste artigo.
No
caso se defrontaram as esculturas biológicas-p.2 e as esculturas psicológicas-p.3,
a racionalidade humana, e esta respeitou aquela. Pois é certo que quase sempre
as esculturas humanas, psicológicas-p.3, racionais estão combatendo e em geral
destruindo as esculturas físico-químicas e as esculturas biológicas-p.2. Seria
o caso de haver mais respeito humano ao que não é humano. Já pedi
representatividade para os fungos, as plantas, os animais e os humanos
desfavorecidos nos congressos municipais/urbanos (câmara dos vereadores),
estaduais (assembléias legislativas), nacionais (senado e câmara dos deputados)
e mundial. Agoraqui se trata de pedir representatividade ainda mais vasta e
abrangente, total mesmo, para todo o espectro da existência, toda a pontescada.
Representatividade para as montanhas de granito e mármore que estão sendo
atacadas. Representatividade para os rios e lagoas que estão sendo poluídos e
assoreados. Representatividade para o ar, a água, a terra/solo e o
fogo/energia, gente que veja o interesse de conservação e desenvolvimento DE
TODAS AS COISAS e não somente das humanas às custas das demais.
Vitória, quinta-feira, 19 de dezembro de
2002.
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