segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Biblioteca de Alexandria

 

                            Segundo a Barsa eletrônica, Ptolomeu Soter (em grego, salvador) foi o fundador da dinastia que levou seu nome de 323 a 30 antes de Cristo, quando sua descendente Cleópatra morreu. Fundou o Museu, onde trabalhavam pesquisadores em ciências e artes da Antiguidade, e criou por insistência de Demétrio Falero (queira ver o artigo Biblioteca Demétrio Falero, Livro 16) a Biblioteca de Alexandria.

                            Das bibliotecas antigas a do rei Assurbanipal, da Assíria, continha 25 mil tábuas em 650 antes de Cristo, a de Pérgamo, na Anatólia (Ásia Menor, hoje Turquia), 200 mil pergaminhos no século I a.C., enquanto a de Alexandria (Egito, ainda é o maior porto nacional) chegou a abrigar 700 mil pergaminhos, tendo sido a maior do mundo antigo.

                            Sendo assim, proponho que o futuro MUSEU-BIBLIOTECA MUNDIAL se chame MBM Alexandrino (dentro da qual haverá a BM Demétrio Falero), reunindo funções conjuntas de museu e biblioteca, ou seja, LABORATÓRIO UNIVERSAL DE P&D e BIBLIOTECA UNIVERSAL. A Biblioteca, já vimos, deve levar o nome de Demétrio Falero, ao passo que o Museu levará o de quem induziu Ptolomeu a criá-lo, não sei quem foi. Talvez tenha sido o próprio Ptolomeu Soter quem tenha tido a idéia.

                            Pode ser um edifício só, dividido em duas porções não-simétricas ou simétricas, não sei, os arquiengenheiros decidirão.

                            Tais edifícios terão tanto endereços reais quanto virtuais, podendo ser acessados em todas as línguas, de qualquer parte do universo humano. Mesmo remotamente o Museu Virtual permitirá fazer experiências, juntando os elementos para ver que resultado proporcionam. O melhor da tecnociência mundial e de todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática) geral devem estar disponíveis imediatamente, e depois tudo mesmo, em todas as línguas. Essa deve ser uma das necessidades centrais humanas, dispor de todo o tesouro dos conhecimentos em todas as línguas e dialetos possíveis, dentro do razoável. Claro que devem ser transliterados segundo CAMPOS LINGUÍSTICOS, isto é, se há 12 % de falantes de mandarim, então há um campo de 100/12, aproximadamente 8,5 para essa língua, ao passo que os falantes de português, sendo 6000/250 = 24,0/1,0 (ou como for, com dados mais precisos), terão um CL de 24,0, muito menos agudo e exigente. Cada povo que faça seu esforço de tradução geral. Pelo critério unicamente lingüístico é muito mais importante traduzir para o mandarim que para o português, 24,0/8,5 = 2,8/1,0.

                            Creio que o melhor lugar para construir tais Laboratório (ou museu; mas usando este nome parece estático e não interessado em resultados, quando o museu era um local de pesquisas) e Biblioteca universais é mesmo Alexandria, ainda que não mais grega e sim egípcia e árabe – o mundo está se globalizando. Todas as nações do mundo devem contribuir. Como é área sujeita a terremotos, construções sólidas, com novos materiais e processos de sustentação. Área de livre circulação, sob encargo da ONU, território universal mesmo, sem ingerência egípcia ou árabe, e com exército da ONU guarnecendo, sob cuidados do Conselho de Segurança, misto de todos os exércitos cujos países tenham nele assento, mais o egípcio, que é do povelite dono da casa.
                            Vitória, sexta-feira, 20 de dezembro de 2002.

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