Biblioteca de Alexandria
Segundo
a Barsa eletrônica, Ptolomeu Soter (em grego, salvador) foi o fundador da
dinastia que levou seu nome de 323 a 30 antes de Cristo, quando sua descendente
Cleópatra morreu. Fundou o Museu, onde trabalhavam pesquisadores em ciências e
artes da Antiguidade, e criou por insistência de Demétrio Falero (queira ver o
artigo Biblioteca Demétrio Falero,
Livro 16) a Biblioteca de Alexandria.
Das
bibliotecas antigas a do rei Assurbanipal, da Assíria, continha 25 mil tábuas
em 650 antes de Cristo, a de Pérgamo, na Anatólia (Ásia Menor, hoje Turquia),
200 mil pergaminhos no século I a.C., enquanto a de Alexandria (Egito, ainda é
o maior porto nacional) chegou a abrigar 700 mil pergaminhos, tendo sido a
maior do mundo antigo.
Sendo
assim, proponho que o futuro MUSEU-BIBLIOTECA MUNDIAL se chame MBM Alexandrino
(dentro da qual haverá a BM Demétrio Falero), reunindo funções conjuntas de
museu e biblioteca, ou seja, LABORATÓRIO UNIVERSAL DE P&D e BIBLIOTECA
UNIVERSAL. A Biblioteca, já vimos, deve levar o nome de Demétrio Falero, ao
passo que o Museu levará o de quem induziu Ptolomeu a criá-lo, não sei quem
foi. Talvez tenha sido o próprio Ptolomeu Soter quem tenha tido a idéia.
Pode
ser um edifício só, dividido em duas porções não-simétricas ou simétricas, não
sei, os arquiengenheiros decidirão.
Tais
edifícios terão tanto endereços reais quanto virtuais, podendo ser acessados em
todas as línguas, de qualquer parte do universo humano. Mesmo remotamente o
Museu Virtual permitirá fazer experiências, juntando os elementos para ver que
resultado proporcionam. O melhor da tecnociência mundial e de todo o
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e
Ciência/Técnica, e Matemática) geral devem estar disponíveis imediatamente, e
depois tudo mesmo, em todas as línguas. Essa deve ser uma das necessidades
centrais humanas, dispor de todo o tesouro dos conhecimentos em todas as
línguas e dialetos possíveis, dentro do razoável. Claro que devem ser
transliterados segundo CAMPOS LINGUÍSTICOS, isto é, se há 12 % de falantes de
mandarim, então há um campo de 100/12, aproximadamente 8,5 para essa língua, ao
passo que os falantes de português, sendo 6000/250 = 24,0/1,0 (ou como for, com
dados mais precisos), terão um CL de 24,0, muito menos agudo e exigente. Cada
povo que faça seu esforço de tradução geral. Pelo critério unicamente
lingüístico é muito mais importante traduzir para o mandarim que para o
português, 24,0/8,5 = 2,8/1,0.
Creio
que o melhor lugar para construir tais Laboratório (ou museu; mas usando este
nome parece estático e não interessado em resultados, quando o museu era um
local de pesquisas) e Biblioteca universais é mesmo Alexandria, ainda que não
mais grega e sim egípcia e árabe – o mundo está se globalizando. Todas as
nações do mundo devem contribuir. Como é área sujeita a terremotos, construções
sólidas, com novos materiais e processos de sustentação. Área de livre
circulação, sob encargo da ONU, território universal mesmo, sem ingerência
egípcia ou árabe, e com exército da ONU guarnecendo, sob cuidados do Conselho
de Segurança, misto de todos os exércitos cujos países tenham nele assento,
mais o egípcio, que é do povelite dono da casa.
Vitória, sexta-feira, 20 de dezembro de
2002.
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