segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


Aplausos!

 

                            Compramos Patrimônios da Humanidade (nove livros e 12 DVD) da Barsa, sobre base de pesquisas da ONU, e veio um CD-ROM, Pesquisas Especiais Barsa Society versão 2.1, Barsa-Planeta. Na superseção do Índice há a seção de Física e Química, nela um artigo, A Ilha dos Elementos Superpesados, de Carlos Eduardo Aguiar, publicado originalmente em Ciência Hoje, Rio de Janeiro, volume 25, número 150, junho de 1999.

                            Nele o autor diz que em Dubna, Rússia, um grupo de cientistas russos e americanos descobriu um elemento químico, o 114, que permanece estável devido aos chamados núcleos mágicos e supermágicos. Isso foi importante porque em 1939 cálculos diziam que depois do número atômico 110 os elementos seriam instáveis, enquanto cálculos da década dos 1960 mostraram que poderiam ser estáveis, o que foi agora comprovado, pois ao contrário do que se pensava as partículas dos núcleos também se mantêm juntas em camadas, o que lhes dá estabilidade antes insuspeitada.

                            Fora a façanha, fica patente a importância da confirmação dos cálculos quase 40 anos depois. Isso é que é formidável na Ciência: ela prevê muitas décadas adiante e nos permite enxergar o futuro com relativa segurança, o que antes dependia de fajutas afirmações de charlatães (e previsões de verdadeiros profetas; mas a gente só sabe separar uns e outros DEPOIS DOS EVENTOS).

                            É isso que eu aplaudo delirantemente na Ciência. Isso é definitivamente o mais maravilhoso de tudo, o que traz um calor verdadeiramente prazeroso à nossa alma, a segurança das afirmações.

                            Vitória, vitória, terça-feira, 03 de dezembro de 2002.

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