sábado, 21 de janeiro de 2017


A Desumanização da Zoofilia


 

                            Na Internet há sites ou sítios denominados ANIMAL, onde em geral mulheres são vistas fazendo sexo com cachorros, cavalos, cobras, todo tipo de bicho. Na minha infância ouvia-se falar de garotos pegando éguas, galinhas, toda espécie de animal doméstico. No conjunto a zoofilia (gostar de animais).

                            Resolvi raciocinar sobre isso.

                            No modelo temos a mesopirâmide (PESSOAS; indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo), numa escalada, uma escada que sobe e se amplia cada vez mais em complexidade. Embora eu goste de ver todo corpomente como já psicológico, e não meramente biológico/p.2 (primeira natureza, N.1), os fungos, as plantas, os animais e os pré-hominídeos não se abrem verdadeiramente para a Psicologia/p.3 (segunda natureza, N.2), continuam a não criam sociedade.

                            Então, o ser humano pode IR PARA CIMA, subir rumo a Deus, ou IR PARA BAIXO, descer rumo à Natureza, parte inconsciente de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. Pode humanizar-se ou desumanizar-se. Não existe um modo só de desumanizar-se, quer dizer, tratar mal outro ser humano. Mesmo in absentia, na ausência, os seres humanos podemos estar sendo maltratados, como acontece quando homens e mulheres se degradam na relação animal, se animalizam, se infernizam. Ao ser humano foi ofertado o livre-arbítrio, a livre-decisão, de modo que não se deve tocar para castigar, cada um carrega somente a sua alma = PESO, na Rede Cognata. Entrementes, podemos repudiar. Podemos não-gostar. Podemos arrenegar = NEGAR, como dizem os nordestinos. Assim como repudiamos também o infanto-sexo, a pedofilia (gostar de crianças).

                            Há dois modos de gostar dos animais: um o gosto pelo animal, que é tratado como um igual sentimentalmente (já que racionalmente seria absurdo), e outro o gosto DO ANIMAL, que é a satisfação sexual imprópria dele e do que é seu parceiro. O primeiro é louvável, o segundo deplorável. E do mesmo modo o gostar das crianças, que aí já pode ser sentimental e racional, e aliás deve.

                            Há tempo para tudo e essa precipitação é errada.

                            Vitória, sábado, 04 de janeiro de 2003.

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