A Esperteza
dos Governantes
PHG, novo governador
do ES em 2002, aproveitou o jeito “resolvedor” do novo presidente da República,
Luís Inácio Lula da Silva, o Lula, e frente às notórias dificuldades de caixa
deixadas pelo ex-governador José Ignácio Ferreira, mais a extensa folha de
crimes das elites associadas à Máfia local, foi a Brasília e pediu logo 1.200
milhões de reais, dos quais 300 milhões a título “emergencial” visando o
pagando de novembro e dezembro de 2002, deixados pelo detestado JIF. Note que
são 900 milhões a mais, cuja motivação não é a do sofrimento dos funcionários,
destinando-se provavelmente ao pagamento de fornecedores. Disso ninguém fala,
nem presta atenção, na agonia pela qual está passando o funcionalismo.
A
dívida capixaba “fundada”, que estava em R$ 4,7 bilhões, saltará para R$ 5,9
bilhões, ou mais.
Não
houve ainda ninguém, nem no ES nem fora, que investigasse como teses de
mestrado, doutorado e pós-doutorado essa malícia dos governantes executivos,
dos políticos legislativos e dos juízes judiciários, expondo realmente os
poderes nos municípios/cidades, estados, nações e mundo. Nem na Academia nem
fora dela se preocuparam os estudiosos em desnudar essa capacidade
maquiavélica, que é geral, que é universal, de contrapor nas entrelinhas essa
capacidade assombrosa de anexar às soluções esta ou aquela saída, sadia ou
desviante. No caso do PHG creio que é sadia, mas em outros inumeráveis casos
está o mal que permite que essa gente vá crescendo sempre em riqueza - e os
pesquisadores não dizem absolutamente nada.
Vitória,
quarta-feira, 08 de janeiro de 2003.
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