quarta-feira, 18 de janeiro de 2017


A Bíblia é Ciência?

 

                            No livro História da Filosofia, Porto, Porto Editora, talvez 1988, p. 83, o autor Manuel dos Santos Alves diz: “A Bíblia não é um livro científico, nem de interpretação literal e, por isso, pretende referir-se ao movimento aparente que determinou aquelas designações, menos rigorosas”, colorido meu.

                            Isso promoveu as batalhas entre fundamentalistas e cientistas, os que acreditam literalmente na Bíblia e os que acreditam que não seja uma interpretação literal. Há um meio mais correto de resolver essas pendências, talvez com o contentamento de todos.

                            Veja só que as verdades são relativas, progressivas, até que haja uma Verdade absoluta na Tela Final, onde se posta Deus, a parte consciente de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. Ali está o Conhecimento absoluto. Então, vejamos que há pontos representando todas as verdades finais que compõe a Verdade Final, e esses pontos têm linhas ligando todas eles da forma correta e final também. Um sequenciamento perfeito, a que os racionais não têm acesso, nem podem perceber.

                            Se segue que TODAS AS COISAS são verdadeiras, são científicas, inclusive todas as coisas negadas pela Ciência humana atual. Simultaneamente a Bíblia e a Ciência são verdadeiras (e falsas também), como pontos extremos do mesmo diâmetro numa esfera, desde que vistos do centro geral. O ponto unitivo é que a Bíblia é Ciência e vice-versa. Afirmar a Ciência é afirmar a Bíblia (e todos os livros sagrados) e o contrário. Esse é o desafio. Se fosse fácil seria indigno que gente que se preza. O desafio não é dominar os outros, isso é fácil, mas fechar o Projeto. O verdadeiro desafio é dominarmo-nos, e principalmente fazer isso dispondo de poder e até poder extremo.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.

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