A
Bíblia é Ciência?
No
livro História da Filosofia, Porto,
Porto Editora, talvez 1988, p. 83, o autor Manuel dos Santos Alves diz: “A Bíblia não é um
livro científico, nem de interpretação literal e, por isso, pretende referir-se
ao movimento aparente que determinou aquelas designações, menos rigorosas”,
colorido meu.
Isso promoveu as
batalhas entre fundamentalistas e cientistas, os que acreditam literalmente na
Bíblia e os que acreditam que não seja uma interpretação literal. Há um meio
mais correto de resolver essas pendências, talvez com o contentamento de todos.
Veja
só que as verdades são relativas, progressivas, até que haja uma Verdade
absoluta na Tela Final, onde se posta Deus, a parte consciente de
Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. Ali está o Conhecimento absoluto. Então, vejamos
que há pontos representando todas as verdades finais que compõe a Verdade
Final, e esses pontos têm linhas ligando todas eles da forma correta e final
também. Um sequenciamento perfeito, a que os racionais não têm acesso, nem
podem perceber.
Se
segue que TODAS AS COISAS são verdadeiras, são científicas, inclusive todas as
coisas negadas pela Ciência humana atual. Simultaneamente a Bíblia e a Ciência
são verdadeiras (e falsas também), como pontos extremos do mesmo diâmetro numa
esfera, desde que vistos do centro geral. O ponto unitivo é que a Bíblia é
Ciência e vice-versa. Afirmar a Ciência é afirmar a Bíblia (e todos os livros
sagrados) e o contrário. Esse é o desafio. Se fosse fácil seria indigno que
gente que se preza. O desafio não é dominar os outros, isso é fácil, mas fechar
o Projeto. O verdadeiro desafio é dominarmo-nos, e principalmente fazer isso
dispondo de poder e até poder extremo.
Vitória,
quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.
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