A Teoria Vetorial das FH
Por
similaridade com a Teoria Cromossômica da Hereditariedade podemos falar
dessa outra, que é mais vasta, que enquadra tudo, absolutamente, por definição.
A TCH fala de herança de cromossomos, das palavras gregas que significam CROMA,
cor, e SOMA, corpo, ou seja, corpo colorido, devido às colorações que os corpos
transferidores (de herança genética) recebiam, para aparecerem distintamente no
microscópio.
A
Teoria Vetorial das FH, ou Fitas de Heranças, diriam
respeito a tudo, toda a pontescada tecnocientífica (FH físicas, FH químicas, FH
biológicas, FH p.2, FH psicológicas, FH p.3, FH informacionais, FH p.4, FH
cosmológicas, FH p.5, FH dialógicas e FH p.6; e FH de engenharia, etc., na
pontescada baixa).
É
VETORIAL porque podemos imaginar vetores tridimensionais, tendo origem e fim,
que representem as cargas a herdar. Evidentemente a FCH é a mesma FH biológica,
e mesmo assim incompleta, porque além do ADRN existem outros replicadores (que,
aliás, estão dentro dele, em termos de transcrição, mas operam
independentemente, depois de transcritos).
Generalizando
podemos perguntar: como os vetores FH são montados? Quais as condições de
montagem nos mundos? Em que faixas vitais devem estar tais mundos para que os
vetores apareçam? Qual é o mínimo vetor em cada patamar? Como um vetor
interfere em outro? Como irradia? Abstraída a Biologia, podemos fazer milhares
de perguntas que revelem os transientes, o que não permanece, que é
transitório, que segue, mudando o que deve ser mudado. Em resumo, podemos ver
todo o panorama da herança, da transmissão, inclusive a pedagógica-psicológica
(transferências de imagens ou psicanalíticas, transferências de objetivos ou
psico-sínteses, transferências de produções ou economias, transferências de
organizações ou sociológicas, transferências espaçotemporais ou
geo-históricas). Entre as transferências ou heranças de imagens estão as da
moda.
Algo
de MUITO MAIS compacto aparece, fica estampado, evidente, bem à mostra, e
poderemos compreender muito melhor como os cinco campartículas ou as cinco
ondas (elétrica, magnética, fraca e forte, e gravinercial) interferem nos hólons
de transferência nas pirâmides (micropirâmide: campartícula
fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos,
corpomentes; mesopirâmide: indivíduos, famílias, grupos, empresas,
municípios/cidades, estados, nações, mundos; macropirâmide: planetas,
sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados,
universo e pluriverso) – como essas FH todas são encadeadas? Que tipos de
bloqueios ocorrem (congelamentos desenfreados, meteoritos, vulcões, pestes) e
com que freqüência? Como a Vida geral escapa deles? Veja só que as perguntas se
tornam muito mais interessantes e induzem fechamento de brechas no Conhecimento
geral, ou seja, o completamento das teorias, rumo a uma Teoria de Tudo, mesmo.
Promovem a reunião dos conhecimentos todos, em busca de uma resposta unificada.
Que
gênero de perdas por redundância de mensagens (como os íntrons no ADRN) há nas
FH? Qual o papel delas para a sobrevivência das FH? Que gênero de programa há
para a construção de redundâncias e como se apela a eles, quer dizer, que tipo
de proteção os organismos estabelecem para si mesmos, mesmo à custa de menor
eficiência?
As
perguntas se tornam cada vez mais interessantes.
Vitória,
terça-feira, 19 de novembro de 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário