sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


A Teoria Vetorial das FH

 

                            Por similaridade com a Teoria Cromossômica da Hereditariedade podemos falar dessa outra, que é mais vasta, que enquadra tudo, absolutamente, por definição. A TCH fala de herança de cromossomos, das palavras gregas que significam CROMA, cor, e SOMA, corpo, ou seja, corpo colorido, devido às colorações que os corpos transferidores (de herança genética) recebiam, para aparecerem distintamente no microscópio.

                            A Teoria Vetorial das FH, ou Fitas de Heranças, diriam respeito a tudo, toda a pontescada tecnocientífica (FH físicas, FH químicas, FH biológicas, FH p.2, FH psicológicas, FH p.3, FH informacionais, FH p.4, FH cosmológicas, FH p.5, FH dialógicas e FH p.6; e FH de engenharia, etc., na pontescada baixa).

                            É VETORIAL porque podemos imaginar vetores tridimensionais, tendo origem e fim, que representem as cargas a herdar. Evidentemente a FCH é a mesma FH biológica, e mesmo assim incompleta, porque além do ADRN existem outros replicadores (que, aliás, estão dentro dele, em termos de transcrição, mas operam independentemente, depois de transcritos).

                            Generalizando podemos perguntar: como os vetores FH são montados? Quais as condições de montagem nos mundos? Em que faixas vitais devem estar tais mundos para que os vetores apareçam? Qual é o mínimo vetor em cada patamar? Como um vetor interfere em outro? Como irradia? Abstraída a Biologia, podemos fazer milhares de perguntas que revelem os transientes, o que não permanece, que é transitório, que segue, mudando o que deve ser mudado. Em resumo, podemos ver todo o panorama da herança, da transmissão, inclusive a pedagógica-psicológica (transferências de imagens ou psicanalíticas, transferências de objetivos ou psico-sínteses, transferências de produções ou economias, transferências de organizações ou sociológicas, transferências espaçotemporais ou geo-históricas). Entre as transferências ou heranças de imagens estão as da moda.

                            Algo de MUITO MAIS compacto aparece, fica estampado, evidente, bem à mostra, e poderemos compreender muito melhor como os cinco campartículas ou as cinco ondas (elétrica, magnética, fraca e forte, e gravinercial) interferem nos hólons de transferência nas pirâmides (micropirâmide: campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos, corpomentes; mesopirâmide: indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações, mundos; macropirâmide: planetas, sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universo e pluriverso) – como essas FH todas são encadeadas? Que tipos de bloqueios ocorrem (congelamentos desenfreados, meteoritos, vulcões, pestes) e com que freqüência? Como a Vida geral escapa deles? Veja só que as perguntas se tornam muito mais interessantes e induzem fechamento de brechas no Conhecimento geral, ou seja, o completamento das teorias, rumo a uma Teoria de Tudo, mesmo. Promovem a reunião dos conhecimentos todos, em busca de uma resposta unificada.

                            Que gênero de perdas por redundância de mensagens (como os íntrons no ADRN) há nas FH? Qual o papel delas para a sobrevivência das FH? Que gênero de programa há para a construção de redundâncias e como se apela a eles, quer dizer, que tipo de proteção os organismos estabelecem para si mesmos, mesmo à custa de menor eficiência?

                            As perguntas se tornam cada vez mais interessantes.

                            Vitória, terça-feira, 19 de novembro de 2002.

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