sábado, 9 de junho de 2018


Ser Espertalhão no Brasil

 

Houve o Mensalão em 2012, depois de 2014 a Java Jato, que calculou em 10 trilhões o prejuízo geral dos limpos e puros; e, veja só, isso só desde Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer, todos eles a partir de 1985 envolvidos em participação direta ou desconsideração pela correção de rumos. Aliás, isso foi em toda República, desde 1889, e vem mesmo desde 1500, é nojo contínuo.

Entrementes, não houve psicólogo geo-historiador que tenha se preocupado em pesquisar para revelar de fonte segura mencionável os desacertos todos da sonegação, dos roubos e furtos, da gatunagem, da corrupção, dos desvios de verbas (inclusive da merenda escolar, como dizem que aconteceu por meio de Alckmin) ou dos velhinhos (com Bernardo/Gleisi) e todos do PT/MST/MTST/FSP (Foro de São Paulo). Como nos séculos iniciais (XVI, XVII, XVIII e XIX) havia menos gente, havia menos gente roubando, ao passo que nos mais recentes (XX e XXI) há multidão, legião.

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DE LADRÕES

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Chegamos a 208 milhões em 2017.

Evidentemente a maior parte trabalha, só alguns são folgados, por exemplo, herdeiros desocupados/playboys e investidores/especuladores. Dos que trabalham, só uma porção é de corruptos de qualquer espécie, por exemplo, os 513 deputados federais e 81 senadores fazem arruaça danada (no total são 60 mil políticos do Legislativo, governantes do Executivo – sem falar dos juízes).

Por mais interessante que isso seja, nenhum historiador se interessou pelo país, estados e municípios sob essa ótica. Como diz o povo, “ficamos no aguardo”, stand by, estamos esperando a boa vontade dos acadêmicos e outros pesquisadores desligados da Academia.

Quantos espertalhões existiram no Brasil na Colônia, no Reino Unido com Portugal e Algarves, no Império e na República? Devem citar todas as áreas.

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

Liberalismo

 

A CHAVE-CURVA DO SINO

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2,5 % e adesivos.
90,0 %
2,5 % e adesivos.
Liberalismo, excesso de liberdade.
Liberais.
Médios.
Conservadores.
Conservadorismo, excesso de conservação.
Progresso
Ordem.
ESCAPISMO.
COMPROMISSO.
ESCAPISMO.

O liberal respeita o conservador, o conservador respeita o liberal, mas no ISMO (doença mental da superafirmação) não há respeito e sem isso não pode haver amor, condição em que - como disse Cristo em “amai-vos uns aos outros” (é o lubrificante da engrenagem) - pode haver correção de rumos através da aceitação do próximo. O liberalismo, o progressismo quer liberdade e progresso sem ordem, sem contenção temporária para arrumar: o que seria de armazém em que você fosse jogando de qualquer modo os sacos de café? Rapidamente ficaria cheio, cabendo muito menos que com ordenadas colunas deles, como é usual – à medida que vai trazendo, vai arrumando.

Do mesmo modo com o excesso de livre-arbítrio e de avanços, logo transborda e vira baderna, sem nenhuma delimitação que conserve os produtos enfileirados em matriz de linhas-colunas. Até nos cemitérios é assim, não há quem aceite jogar os mortos de qualquer jeito, eles são arrumados em lotes segundo ruas e avenidas, a chamada “cidade dos mortos” (que vem dos egípcios).

O liberalismo dos pôrra-loucas acaba levando ao caos, à produção excessiva, ao sobretrabalho. O conservadorismo não permite avançar, congela tudo em representações e farsas dos aduladores.

O compromisso é mais sério porque deve prestar atenção nos dois pratos da balança, deve respeitar a todos e procurar nesse acatamento mútuo a certeza mútua, a confiança em prosseguir, em vez de ver em todos e cada um o inimigo.

O liberalismo é tão ruim quanto o conservadorismo.

Ambos pregam excessos, falta de controle, conforto no isolamento, quer dizer, tirania, ditadura.

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

As Lições que Não Ficaram da Grande Depressão

 

Achei formidável o livro de Selwyn Parker, O Crash de 1929 (As lições que ficaram da grande depressão), São Paulo, Globo, 2009 (original do mesmo ano), porque saiu da rotina dos que abordaram o crash de 1929, normalmente interessados somente nos EUA e desdobramentos. O desejável seria ter abordado todos os países de então (hoje são perto de 200, creio que estavam em torno de 100, alguém deveria fazer as contas), como também as consequências da Primeira Guerra 14-18 e Segunda Guerra 39-45.

Pelo menos Selwyn teve o grande mérito de abordar muito mais que normalmente:

1.       EUA;

2.       Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia (onde nasceu), Índia, da atual Comunidade Britânica de Nações (56 países);

3.      Alemanha e Áustria;

4.      Suécia;

5.      Japão;

6.      Faltaram muitos entre os notáveis (França, então União Soviética, China, Brasil, México, Argentina, Espanha, Portugal, vários outros da Europa, África, árabes, etc.).

Em todo caso, foi trabalho portentoso num livro de apenas 418 páginas de texto fluído, agradável, macio, nobre. Magnífico, até porque aborda a questão pelo lado dos pobres e miseráveis, não dos ricaços e suas perdas de números. As crises e as guerras ainda precisam de grandes autores, porém Selwyn “deu o seu melhor”, como diz o povo, aprofundou o assunto e indicou um novo caminho. Comentei várias vezes o livro, deveria fazer mais, tomaria tempo proibitivo.

Ele abordou 10 % de todos os países de então, deveria ser exaustivo, e não foi tão profundo quanto seria possível num jornal de três mil páginas, mas foi bom demais.

Aplaudi de pé.

Parabéns, Selwyn.

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

Quanto Tempo!

 

Leio os livros de ficção em muitos níveis:

1.       O romance ordinário;

2.       Às vezes em linhas cognatas, se acho que devo por alguma frase se destacar; contudo, as traduções seriam milhões, impeditivo;

3.      Como conselhos acondicionados aos governos ambientais do mundo ou às pessoas das PESSOAMBIENTES;

4.      Como interesse ideológico dos autores ou dos que os patrocinam (veja o texto anterior, O Livro Mais Ordinário que Li);

5.      Como conjunção com outros, na soma geral indicando caminho divergente do superficial;

6.      Como indicação de conhecimentos ainda não manifestados de outras áreas;

7.       Etc.

É tudo interessantíssimo!

Rodeio os parágrafos (por vezes um e meio, dois com mais um de outro e assim por diante, redividindo a composição literária), marco com caneta lumicolor, coloco setas destacantes e vai, conforme fui evoluindo para comportar minha fraca memória. Seria bom demais poder comentar passagem por passagem, mas tomaria tempo demais, dias para um só texto.

TRÊS SOBRE TEMPO (a visão dele no MP Modelo Pirâmide é MUITO MAIS simples, útil, verdadeira, elegante...). Poderiam julgar desperdício de tempo lê-los, mas gosto de ver a criatividade do autor em criar personagens sobre assunto estéril.

AUTOR.
LIVRO.
EDITORA.
Madeleine l’Engle.
Uma Dobra no Tempo.
Rio de Janeiro, Harper Collins, 2017.
Lauren Miller.
Paralela.
São Paulo, Pavana, 2014.
Cam Rogers.
Quantum Break, Estado Zero.
São Paulo, Planeta, 2016.

São MUITO criativos e pode parecer contraditório, mas recomendo ardentemente. Alguns são tão intrincados que a gente tem dificuldade de acompanhar os meandros, que cruzam uns com os outros, embora com poucos personagens. Para justificar o inexistente os literatos dão voltas e mais voltas, criam labirintos formidáveis. Não é porque o assunto em tela é falso que não há divertimento, por exemplo, as lendas greco-romanas e outras sobre deuses e monstros foram acompanhadas por centenas de milhões através de 10 mil anos. Do mesmo modo como existem exposições sobre a verdade tremendamente enfadonhas.

A escola anglo-americana de escrita criativa é deveras excepcional.

Boas horas de divertimento, melhor que filmes, porque estes fazem todos aqueles malabarismos em computação gráfica que são apenas fogos de artifício explodindo, não tiveram o trabalho de criar, são apenas técnicas de modeladores computacionais em 4D (3D com tempo).

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

O Livro Mais Ordinário que Li

 

É a trilogia de Philip Pullman (Reino Unido, 1946), Rio de Janeiro, Suma de Letras. RC é a Rede Cognata. i é Deus-i-Natureza.

ELE TEM ESSA CARA TRAVESSA (de quem pensa estar pregando uma peça nos bobos)

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Supostamente esse é o daemon dele, não tem alma interna.
TÍTULO.
RC.
ANO LÁ.
ANO CÁ.
PÁGINAS.
A Bússola de Ouro.
A MORTE DE i.
1995
2017, 2ª
341
A Faca Sutil.
A CHAVE PERFEITA.
1997
2017, 2ª
285
A Luneta Âmbar.
A VERDADE CORRETA.
2000
2017, 2ª
498

No terceiro volume saltei do capítulo 21 em diante, tão amarrado e irrelevante estava, pegajoso, lama pura. Peguei pedacinhos depois disso, para ver se entendia como os personagens se conduziam.

Ele quer de qualquer modo acabar com a Igreja (que sustenta 115 mil instituições através do mundo, sem falar nos protestantes, anglicanos, ortodoxos; muçulmanos; budistas e outros – esse atendimento já dura há milhares de anos, nas mais difíceis condições, inclusive martírio; não ouvi falar de PP atendendo alguém, nem foi martirizado). Confunde os perversos que se apoderam dos instrumentos da Fé (outros como ele) com a Fé em si, é hilário.

Os que o financiam desdobram-se em elogios.

FINANCIADOR.
ELOGIO DESLAVADO.
ONDE.
The Washington Post.
“Este talvez seja o melhor livro de fantasia das últimas décadas”.
BÚSSOLA.
Entertainment Weekly.
“O melhor livro de todos os tempos”.
The Cincinnati Enquirer.
“A trama de fantasia mais incrível do século XX”.
The Guardian.
“Capaz de encantar e causar arrepios; uma história brilhante”.
The Washington Post.
“Tão envolvente e viciante quanto A Bússola de Ouro”.
FACA.
The Boston Globe.
“Uma montanha-russa literária que você não vai querer perder”.
The New York Times.
“Guerra, política, magia, vidas separadas e destinos cósmicos”.
LUNETA.
The Boston Globe.
“Uma aventura de tirar o fôlego... Uma história maravilhosa contada de forma envolvente”.

Essa gente não compreende nada das instituições? De seus ciclos? Pullman, particularmente, comporta-se como alguém traumatizado na infância que deseja se vingar e que em vez de pegar quem o molestou, volta-se contra o lugar.

Para não dizer que não há nada de bom, há algo de notável e raro quando se trata de ficção, a invenção do planeta-ambiente dos mulefas no livro 2. O livro um é bom, o segundo é razoável, o terceiro é terrível, horrível mesmo, um desfiar contínuo de interpretações errôneas: Pullman prega uma nova revolta contra Deus, dizendo-o usurpador (não leu o MP Modelo Pirâmide, explicaria a ele), que teria deixado tudo a cargo de Metatron, no judaísmo o anjo supremo, o porta voz de Deus (seria Lúcifer).

Uma confusão literalmente dos diabos.

Na RC Philip Pullman = SATANÁS SATANÁS.

E há os daemons (no grego, demônios, como o de Sócrates; deste era interna, como de todos, exceto Pullman), as almas externas associadas aos humanos de um dos mundos (como já provei o pluriverso não existe por superposição espacial, uma das leis sendo que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo – TODO MUNDO sabe disso, menos Pullman). São criaturas (animais) que mudam constantemente de forma na infância e se congelam na idade adulta.

Como os personagens principais são crianças, os livros se destinam a pegar os jovens e doutrina-los na aceitação de absurdos, como a legião vem fazendo. Inclusive, como venho denunciando há bastante tempo, quando filmaram A Bússola de Ouro (EUA, 2007) colocaram ao final uma missa negra.

Há passagens boas, tudo tem o bem e o mal, mas a citação detida delas tomaria muito tempo, circulo com lápis e marco com caneta lumicolor.

Enfim, o Mal geral tem também seus veículos. Devemos conhece-los para combatê-los corretamente, devagar, com muita paciência recusando seus produtos.

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

O Maior Jogo de Todos

 

Vimos vendo em vários textos que Terra = JOGO = TELA = VÍDEO = TUDO = TODO = EQUILÍBRIO = LEI = VERDADEIRA = VERDADE = VOTO = VOLTA = VALOR e segue com muitas variações. É um jogo, o maior de todos, só que em vez daqueles toscos da década dos 1970 dos quais saíram em evolução esses mais espertos de agoraqui numa geração ou 30 anos, é outro, com bilhões de indivíduos racionais e zilhões de decisões.

CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DO JOGO

METADE OU 50 % SÃO LIVRES
25 % de todos exercem a liberdade plena
A liberdade de 25 % é tolhida pelos prisioneiros
METADE OU 50 % SÃO PRISIONEIROS
A prisão de 25 % é favorecida pelo descontrole dos títeres
25 % são totalmente dependentes dos jogadores

UM JOGO GLOBAL (a tela é diferente, é uma esfera)

JOGANDO NOS AMBIENTES
8. um mundo;
7. 200 nações;
6. uns 4,0 mil estados;
5. estimadas 200 a 300 mil cidades-municípios;
JOGANDO COM AS PESSOAS
4. talvez 100 milhões de empresas;
3. não sei quantos grupos;
2. em torno de 1,5 bilhão de famílias;
1. agora 6,5 bilhões de indivíduos.

É complicado.

Quem poderia estar jogando com isso?

OS MAIS ALTOS JOGADORES (de cima para baixo)

Dominante universal
Dominantes dos superaglomerados
Dominantes dos aglomerados
Dominantes das galáxias
Dominantes das constelações
Dominantes dos sistemas estelares
Dominantes globais (estes fazem ainda os jogos psicológicos pré-globalização)

Se os jogos racionais pré-globais são complicados imagine os outros! E como eles poderiam manipular as criaturas sem serem notados? Sei lá, quanto um animal consegue perceber das vastas motivações do coletivo de produçãorganização humano?

Vitória, sexta-feira, 22 de dezembro de 2006.