sábado, 9 de junho de 2018


Quanto Tempo!

 

Leio os livros de ficção em muitos níveis:

1.       O romance ordinário;

2.       Às vezes em linhas cognatas, se acho que devo por alguma frase se destacar; contudo, as traduções seriam milhões, impeditivo;

3.      Como conselhos acondicionados aos governos ambientais do mundo ou às pessoas das PESSOAMBIENTES;

4.      Como interesse ideológico dos autores ou dos que os patrocinam (veja o texto anterior, O Livro Mais Ordinário que Li);

5.      Como conjunção com outros, na soma geral indicando caminho divergente do superficial;

6.      Como indicação de conhecimentos ainda não manifestados de outras áreas;

7.       Etc.

É tudo interessantíssimo!

Rodeio os parágrafos (por vezes um e meio, dois com mais um de outro e assim por diante, redividindo a composição literária), marco com caneta lumicolor, coloco setas destacantes e vai, conforme fui evoluindo para comportar minha fraca memória. Seria bom demais poder comentar passagem por passagem, mas tomaria tempo demais, dias para um só texto.

TRÊS SOBRE TEMPO (a visão dele no MP Modelo Pirâmide é MUITO MAIS simples, útil, verdadeira, elegante...). Poderiam julgar desperdício de tempo lê-los, mas gosto de ver a criatividade do autor em criar personagens sobre assunto estéril.

AUTOR.
LIVRO.
EDITORA.
Madeleine l’Engle.
Uma Dobra no Tempo.
Rio de Janeiro, Harper Collins, 2017.
Lauren Miller.
Paralela.
São Paulo, Pavana, 2014.
Cam Rogers.
Quantum Break, Estado Zero.
São Paulo, Planeta, 2016.

São MUITO criativos e pode parecer contraditório, mas recomendo ardentemente. Alguns são tão intrincados que a gente tem dificuldade de acompanhar os meandros, que cruzam uns com os outros, embora com poucos personagens. Para justificar o inexistente os literatos dão voltas e mais voltas, criam labirintos formidáveis. Não é porque o assunto em tela é falso que não há divertimento, por exemplo, as lendas greco-romanas e outras sobre deuses e monstros foram acompanhadas por centenas de milhões através de 10 mil anos. Do mesmo modo como existem exposições sobre a verdade tremendamente enfadonhas.

A escola anglo-americana de escrita criativa é deveras excepcional.

Boas horas de divertimento, melhor que filmes, porque estes fazem todos aqueles malabarismos em computação gráfica que são apenas fogos de artifício explodindo, não tiveram o trabalho de criar, são apenas técnicas de modeladores computacionais em 4D (3D com tempo).

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário