O
Livro Mais Ordinário que Li
É a trilogia de
Philip Pullman (Reino Unido, 1946), Rio de Janeiro, Suma de Letras. RC é a Rede
Cognata. i é Deus-i-Natureza.
ELE
TEM ESSA CARA TRAVESSA (de quem pensa estar pregando uma
peça nos bobos)
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Supostamente esse
é o daemon dele, não tem alma interna.
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TÍTULO.
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RC.
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ANO
LÁ.
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ANO
CÁ.
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PÁGINAS.
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A Bússola de
Ouro.
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A
MORTE DE i.
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1995
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2017, 2ª
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341
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A Faca Sutil.
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A
CHAVE PERFEITA.
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1997
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2017, 2ª
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285
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A Luneta Âmbar.
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A
VERDADE CORRETA.
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2000
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2017, 2ª
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498
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No terceiro volume
saltei do capítulo 21 em diante, tão amarrado e irrelevante estava, pegajoso,
lama pura. Peguei pedacinhos depois disso, para ver se entendia como os
personagens se conduziam.
Ele quer de
qualquer modo acabar com a Igreja (que sustenta 115 mil instituições através do
mundo, sem falar nos protestantes, anglicanos, ortodoxos; muçulmanos; budistas
e outros – esse atendimento já dura há milhares de anos, nas mais difíceis
condições, inclusive martírio; não ouvi falar de PP atendendo alguém, nem foi
martirizado). Confunde os perversos que se apoderam dos instrumentos da Fé
(outros como ele) com a Fé em si, é hilário.
Os que o financiam desdobram-se
em elogios.
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FINANCIADOR.
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ELOGIO
DESLAVADO.
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ONDE.
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The Washington
Post.
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“Este talvez seja
o melhor livro de fantasia das últimas décadas”.
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BÚSSOLA.
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Entertainment
Weekly.
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“O melhor livro
de todos os tempos”.
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The Cincinnati
Enquirer.
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“A trama de
fantasia mais incrível do século XX”.
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The Guardian.
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“Capaz de
encantar e causar arrepios; uma história brilhante”.
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The Washington
Post.
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“Tão envolvente e
viciante quanto A Bússola de Ouro”.
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FACA.
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The Boston Globe.
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“Uma montanha-russa
literária que você não vai querer perder”.
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The New York
Times.
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“Guerra,
política, magia, vidas separadas e destinos cósmicos”.
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LUNETA.
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The Boston Globe.
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“Uma aventura de
tirar o fôlego... Uma história maravilhosa contada de forma envolvente”.
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Essa gente não compreende
nada das instituições? De seus ciclos? Pullman, particularmente, comporta-se
como alguém traumatizado na infância que deseja se vingar e que em vez de pegar
quem o molestou, volta-se contra o lugar.
Para não dizer que
não há nada de bom, há algo de notável e raro quando se trata de ficção, a
invenção do planeta-ambiente dos mulefas no livro 2. O livro um é bom, o segundo
é razoável, o terceiro é terrível, horrível mesmo, um desfiar contínuo de
interpretações errôneas: Pullman prega uma nova revolta contra Deus, dizendo-o
usurpador (não leu o MP Modelo Pirâmide,
explicaria a ele), que teria deixado tudo a cargo de Metatron, no judaísmo o
anjo supremo, o porta voz de Deus (seria Lúcifer).
Uma confusão
literalmente dos diabos.
Na RC Philip
Pullman = SATANÁS SATANÁS.
E há os daemons (no
grego, demônios, como o de Sócrates; deste era interna, como de todos, exceto
Pullman), as almas externas associadas aos humanos de um dos mundos (como já
provei o pluriverso não existe por superposição espacial, uma das leis sendo que
dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo – TODO MUNDO sabe
disso, menos Pullman). São criaturas (animais) que mudam constantemente de
forma na infância e se congelam na idade adulta.
Como os personagens
principais são crianças, os livros se destinam a pegar os jovens e doutrina-los
na aceitação de absurdos, como a legião vem fazendo. Inclusive, como venho
denunciando há bastante tempo, quando filmaram A Bússola de Ouro (EUA,
2007) colocaram ao final uma missa negra.
Há passagens boas,
tudo tem o bem e o mal, mas a citação detida delas tomaria muito tempo, circulo
com lápis e marco com caneta lumicolor.
Enfim, o Mal geral
tem também seus veículos. Devemos conhece-los para combatê-los corretamente,
devagar, com muita paciência recusando seus produtos.
Vitória, sábado, 9
de junho de 2018.
GAVA.

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