sábado, 9 de junho de 2018


O Livro Mais Ordinário que Li

 

É a trilogia de Philip Pullman (Reino Unido, 1946), Rio de Janeiro, Suma de Letras. RC é a Rede Cognata. i é Deus-i-Natureza.

ELE TEM ESSA CARA TRAVESSA (de quem pensa estar pregando uma peça nos bobos)

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Supostamente esse é o daemon dele, não tem alma interna.
TÍTULO.
RC.
ANO LÁ.
ANO CÁ.
PÁGINAS.
A Bússola de Ouro.
A MORTE DE i.
1995
2017, 2ª
341
A Faca Sutil.
A CHAVE PERFEITA.
1997
2017, 2ª
285
A Luneta Âmbar.
A VERDADE CORRETA.
2000
2017, 2ª
498

No terceiro volume saltei do capítulo 21 em diante, tão amarrado e irrelevante estava, pegajoso, lama pura. Peguei pedacinhos depois disso, para ver se entendia como os personagens se conduziam.

Ele quer de qualquer modo acabar com a Igreja (que sustenta 115 mil instituições através do mundo, sem falar nos protestantes, anglicanos, ortodoxos; muçulmanos; budistas e outros – esse atendimento já dura há milhares de anos, nas mais difíceis condições, inclusive martírio; não ouvi falar de PP atendendo alguém, nem foi martirizado). Confunde os perversos que se apoderam dos instrumentos da Fé (outros como ele) com a Fé em si, é hilário.

Os que o financiam desdobram-se em elogios.

FINANCIADOR.
ELOGIO DESLAVADO.
ONDE.
The Washington Post.
“Este talvez seja o melhor livro de fantasia das últimas décadas”.
BÚSSOLA.
Entertainment Weekly.
“O melhor livro de todos os tempos”.
The Cincinnati Enquirer.
“A trama de fantasia mais incrível do século XX”.
The Guardian.
“Capaz de encantar e causar arrepios; uma história brilhante”.
The Washington Post.
“Tão envolvente e viciante quanto A Bússola de Ouro”.
FACA.
The Boston Globe.
“Uma montanha-russa literária que você não vai querer perder”.
The New York Times.
“Guerra, política, magia, vidas separadas e destinos cósmicos”.
LUNETA.
The Boston Globe.
“Uma aventura de tirar o fôlego... Uma história maravilhosa contada de forma envolvente”.

Essa gente não compreende nada das instituições? De seus ciclos? Pullman, particularmente, comporta-se como alguém traumatizado na infância que deseja se vingar e que em vez de pegar quem o molestou, volta-se contra o lugar.

Para não dizer que não há nada de bom, há algo de notável e raro quando se trata de ficção, a invenção do planeta-ambiente dos mulefas no livro 2. O livro um é bom, o segundo é razoável, o terceiro é terrível, horrível mesmo, um desfiar contínuo de interpretações errôneas: Pullman prega uma nova revolta contra Deus, dizendo-o usurpador (não leu o MP Modelo Pirâmide, explicaria a ele), que teria deixado tudo a cargo de Metatron, no judaísmo o anjo supremo, o porta voz de Deus (seria Lúcifer).

Uma confusão literalmente dos diabos.

Na RC Philip Pullman = SATANÁS SATANÁS.

E há os daemons (no grego, demônios, como o de Sócrates; deste era interna, como de todos, exceto Pullman), as almas externas associadas aos humanos de um dos mundos (como já provei o pluriverso não existe por superposição espacial, uma das leis sendo que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo – TODO MUNDO sabe disso, menos Pullman). São criaturas (animais) que mudam constantemente de forma na infância e se congelam na idade adulta.

Como os personagens principais são crianças, os livros se destinam a pegar os jovens e doutrina-los na aceitação de absurdos, como a legião vem fazendo. Inclusive, como venho denunciando há bastante tempo, quando filmaram A Bússola de Ouro (EUA, 2007) colocaram ao final uma missa negra.

Há passagens boas, tudo tem o bem e o mal, mas a citação detida delas tomaria muito tempo, circulo com lápis e marco com caneta lumicolor.

Enfim, o Mal geral tem também seus veículos. Devemos conhece-los para combatê-los corretamente, devagar, com muita paciência recusando seus produtos.

Vitória, sábado, 9 de junho de 2018.

GAVA.

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