sexta-feira, 20 de outubro de 2017


O Tamanho de Kirstie Alley

 

                            A Kirstie fez os famosíssimos Olha Quem Está Falando (1989) e Olha Quem Está Falando Também (1990), com John Travolta. E depois fez Veronica’s Closet, que durou de setembro de 1997 a junho de 2000; quando encerraram o seriado por falta de telespectadores começou a engordar. Para qualquer mulher ter além de 60 kg parece o cúmulo e ela está agora com o dobro disso.

                            É de 1961, está com 54 anos (não parece).

                            Poderia ter desanimado e a ditadura dos magros contra os gordos tê-la derrotado definitivamente, mas assumiu DE PÚBLICO a condição tida como negativa e “deu a volta por cima”. Não deixa de ser uma criatura admirável. Há no mundo gente assim, que luta contra as adversidades e onde outros seriam derrotados conseguem vitórias.

                            Palmas para ela.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

                            ANTES E DEPOIS


E NOTÍCIAS EM INGLÊS (onde tem de tudo e mais completo)

Kirstie Alley
Kirstie Alley
NOTÍCIA QUE FALA DE K.A. (240 pounds, cada qual 0,454 kg = 109 kg)
O peso real da obesidade
Especialistas garantem que fatores emocionais, culturais e sociais (desconsiderados em boa parte dos programas de emagrecimento) colaboram para elevar os ponteiros da balança
POR DANIELA TALAMONI
FOTOS GAL OPPIDO

O Panelão do Mar Cáspio

 

NESSA PORÇÃO AQUI (veja anexados os retratos tirados no Google Earth e no NASA World Wind)


Por toda parte estou encontrando-os; claro, sempre estiveram lá, só não tínhamos os instrumentos para ver bem do alto e em contraste de cores.

A REGRA DO PANELÃO (bacia, com montanhas voltadas para dentro apontando um falso centro, mas reconhecendo-se facilmente a circularidade através dos retratos) – as bordas apontam o pseudo-centro, todas as montanhas em volta participam do gradiente da circunferência.


Depois, será possível fazer correlações com a teoria em punho.

PUNHO COM CINCO APONTAMENTOS (são os dados-dedos que te dou)

1.       A circularidade já citada;

2.       Os arcos da frente e os arcos de ré;

3.      Haver uma bacia no lado de dentro com lagos ainda existentes e páleo-lagos que deixaram rastros;

4.      Rios que circundam as montanhas circulares pelo lado de fora e o rio de dentro que sai pelo “ladrão mais baixo”, a parte mais baixa da cadeia – isso pode ser medido por agrimensores: quando se achar o ponto mais baixo por lá deve ainda sair ou ter saído um páleo-rio;

5.      No centro vai estar o meteorito ou cometa e em volta podem estar outros membros da família, pois eles caem geralmente em grupo (veja retrato em anexo).

Agora temos um método que os tecnocientistas aprimorarão muito; e como têm maiores recursos de instrumentos, máquinas e aparelhos e de pessoal irão muito mais longe que eu.

Vitória, agosto de 2005.

O Invento Demolidor


 

                            Como Einstein nos deu chaves (foram três, como coloquei no modelo) e uma delas é a (re) união de espaço e tempo em espaçotempo ET podemos raciocinar sobre a introdução de um conhecimento novo nessa chave dupla.

                            O INVENTO MODIFICA O ESPAÇO E O TEMPO


O invento reconstrói o espaçotempo geo-histórico, reordenando todas as construções humanas
 

O invento altera o tempo exterior (real) e o tempo interior (autocentrado)
 

O invento modifica o espaço exterior (ambiental) e interior (pessoal)
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

 

O invento, quanto ao tempo, não modifica apenas a realidade, ele des-centraliza o ser pensante, obrigando-o a procurar um novo centro, ele introduz ou reintroduz o caos para uma nova ordem. Neste caso, ao descentralizar, ela remete as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), quer dizer, todo o povelite ou cultura ou nação a um NOVO DIÁLOGO, nova troca de experiências que são mediatizadas por esse redimensionamento espaçotemporal.

Quanto ao espaço, como exemplo o trem (e as estradas de ferro) propôs novas dimensões situadas muito além, através das velocidades maiores, assim como reposicionou as pessoambientes, os governempresas e as políticadministrações em toda a Terra, fazendo todos e cada um ambicionarem muito mais, muito mais longe – redefiniu o espaço. Reconstruiu a humanidade.

Então, todo invento, por menor que seja, é revolucionário, recondiciona todo o existir. Os inventores – sejam inventores de objetos, sejam os 22 tecnartistas (em particular os prosadores da ficção, da FC e da fantasia) - estão longe de serem as criaturas menores que há na Terra.

Vitória, quinta-feira, 04 de agosto de 2005.

O Grande de Minas


 

                            Veja em anexo no Google Earth e no NASA World Wind o gigante que toma um pedação do estado de Minas Gerais e parte da Bahia e de Goiás; anos atrás, em 1971 eu tinha ido com meu irmão JAG que trabalhava para a Florestas Rio Doce até o edifício da CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) em Vitória onde vi um levantamento aerofotogramétrico de grande precisão, como já retratei tantas vezes, nele podendo identificar claramente uma cratera imensa que eu julgava ter grosso modo uns 600 km de diâmetro, situando-se ela pelos lados de Governador Valadares.

                            EM ANEXO (na posição de Teófilo Otoni)                

200 km de diâmetro (mas não 600 km)

                            Durante mais de 30 anos mantive a crença de que tinha sido assim mesmo, até Gabriel me apresentar o Google Earth: de fato, lá está o bitelo, como diz o povo, o grandão que deve ter causado muito estrago. Imaginei que ele tivesse separado a África do Brasil lá por 273 milhões de anos (vai ser preciso datar), mas agora vi que na África do Sul existem outros também grandes, que devem constituir talvez a mesma família de gigantes: caíram vários por lá e um aqui (mas como poderia a família ter imprimido movimentos contrários às placas, indo a África para nordeste e o Brasil para sudoeste?). A datação resolverá o dilema. Saberemos qual a seqüência e poderemos raciocinar que movimentos foram impressos.

NESTA REGIÃO BRASILEIRA (veja os retratos do GE e do NWW do alto, desde os satélites)


                            Em todo caso, é grande mesmo, tem 700 km de largura por 1.000 km de comprimento. Evidentemente é meteorito de um dos três tipos possíveis ou de várias combinações, tendo ajuntado talvez ferro à crosta, ao cráton em Minas; e debaixo podem existir grandes placas de diamantes, sem falar em petróleo comprimido pela pressão extraordinária. Todos aqueles recursos esperados somando-se ao que já existia em Minas.
                            Vitória, segunda-feira, 01 de agosto de 2005.

O Corpo Cortado, Perfurado e Crestado de Mamãe que Tão Bonito Ficou

 

                            Parece declaração desses tarados do sado-masoquismo, mas na realidade é para chamar sua atenção para uma questão de geologia, relativa aos intemperismos.

                            QUANDO E QUANTO MAMÃE TERRA FOI CASTIGADA

·       Proporcionalmente com a Lua poderíamos estimar para a Terra 400 mil quedas de meteoritos (uma de mais de 8 mil km, uma de 4,5 mil km, várias de 2,5 a 1,5 mil km e muitas abaixo de mil km) que perfuraram e queimaram a pele planetária;

·       Toda a atividade solar (luz, calor – e do outro lado frio alternante -, tempestades solares), mais os raios cósmicos e o resto;

·       Calor interior que derrete o manto, levando à movimentação das placas tectônicas e à explosão dos vulcões em todas as bolas de fogo pelas quais passou o planeta;

·       Tsunamis, nevascas, avalanches, enchentes, El Nino e La Nina, milhões de peripécias através dos éons;

·       Sei lá mais o quê se poderia ajuntar.

Não obstante tudo isso, como já disse a Terra é inabalável e nos últimos 3,8 bilhões de anos o brilho verde tem estado insistentemente aí, mormente quando depois que engatou a marcha nos mais recentes 600 milhões de anos. Mamãe está verdinha e viçosa, brilhante e luminosa; quem visse o quanto a Terra sofreu teria duvidado de sua recuperação, mas tudo não passou de engano, mamãe está mais viva do que nunca.

Para além de ser motivo de júbilo é motivo de muitas considerações sobre a força da Vida; ela prossegue e prospera nas condições mais adversas e hostis. Só depois de termos feito o levantamento da maioria das crateras ou panelões é que veremos com certa segurança, até porque aos vulcões não conseguiremos mapear senão numa parte muito pequena, sem falar que as outras forças são impalpáveis.

Vitória, terça-feira, 02 de agosto de 2005.

 

INTEMPERISMO

Intemperismo, denominação do conjunto de processos que provocam a desagregação e a decomposição das rochas e dos minerais, graças ao trabalho de agentes mecânicos, químicos e biológicos.
GEOGRAPHIA XXI: Como definiria INTEMPERISMO? Alguns tendem a confundir intemperismo com erosão, por não perceberem quais são as diferenças que existem entre estes dois processos.

O Colegiado do Passado e o Povo das Elites

 

                            Como está no Livro 129 no artigo A Luta por Pertencer ao Passado (que é de muita gente, inclusive dos nobiliarcas, os que pregam o poder da “nobreza”), alguns se voltam para o passado, a história (uma parte prega que quanto mais antiga melhor), o tempo, a morte (os necrófilos, os que gostam de corpos mortos, encaixam-se aqui), a paz, as elites. Outros se voltam para o futuro, a geografia, o espaço, a vida, a guerra, o povo. Terceiros são os do encontro (como disse Jesus, cuidar apenas do dia de hoje): passado-futuro ou presente, história-geografia ou geo-história, espaçotempo (como Einstein, que uniu as duas bandas), vida-morte ou passagem, paz-guerra ou diálogo, povelites ou nações ou culturas.

                            Chamarei, portanto, de “colegiado do passado” aos que querem a volta, que o povo chama de “volta para trás”.

                            VOLTA PARA TRÁS (não traz nada de novo)


Triângulo isósceles: Retorno “para trás”
 


                                                                      Linha do presente                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          retorno dos passadistas                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            São os passadistas, os que padecem da doença da superafirmação do passado.

DUAS ELITES E DOIS POVOS (diz o modelo)


 



 
Elites do povo
 

 
Povo
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              OLHANDO AS ELITES E OS POVOS

ELITES DO POVO
Andam adiante dele, conduzindo-o ao futuro pela solução dos novos problemas.
POVO DO FUTURO
Vai junto das suas elites, inventando o amanhã.
POVO DAS ELITES
Sonha com ser elite de ontem, como nas escolas de samba do Rio de Janeiro.
ELITES DO PASSADO
Resolve os problemas antigos e inventa o ontem.

Nem todos são revolucionários, diz a Curva das Distribuições Estatísticas, de Gauss ou do Sino: de pronto, metade não é. Dos que não são nessa metade potencialmente está metade dos operários. Como as elites não constituem metade (no Brasil são ricos e médios-altos 20 %), temos à esquerda (10 + 40 =) 50 % e na direita (40 + 10 =) 50 %, ou seja, nada menos de 40 % dos brasileiros são contra-revolucionários. Mas também há a boa notícia de que 10 % de todos são elites revolucionárias que miram o futuro e não o passado. No meio dos operários há os que sonham em ser escravos, em levar chibatadas, em retornar aos “bons tempos” do império.

Essa gente do passado está sempre reinventando o hoje com as roupas de ontem, sempre levando o presente para trás, sempre carregando o rio até o nascedouro, fazendo propaganda da fonte, dizendo que o rio deve tudo ao nascimento, esquecendo-se que era só um fio de água.

Vitória, agosto de 2005.

O Brilho Enganador das Elites e o Passado Não-Resolvido

 

                            Com vimos nos artigos anteriores as elites encarnam o passado, a morte, a história, a paz, as necessidades já atendidas (inclusive as do povo e de todo o desenho psicológico cooptado), os problemas já resolvidos. Então, ela é como uma fruta completamente madura, colocada no limite do acabamento no presente. É claro que esse acabamento é de primeiro mundo para as primeiras elites, de segundo mundo, de terceiro mundo, de quarto mundo e de quinto mundo que, estas, constituem o limite mais baixo (aliás, os primeiros trabalhadores poderiam facilmente derrotar as quintas burguesias – mas é claro que numa situação assim as primeiras burguesias interfeririam para reequilibrar o jogo, porque elas agem protetoramente em todo o mundo; como fizeram no Chile em 1973) do coletivo planificador das elites.

                            Então, nos lugares mais arrojados as elites mais adiantadas resolveram todos os problemas daquele espaçotempo de agoraqui. Elas brilham, mas esse brilho é enganador, ele é passadista, é voltado para trás, para o passado; com todo encanto que possa ter ele tende a se exaurir. Emite toda luz que pode, mas não pode toda a luz, porque uma parte dela está no futuro. Por exemplo, o Brasil tem 20 % (ricos 5 % e médios-altos 15 %) de luz no passado e 80 % (médios e pobres 50 % e miseráveis 30 %) de luz no futuro, isto é, 80 % de surpresas, enquanto no Japão a relação é de 93 % de classes médias para uma fração restante de 7 %, onde com os ricos e médios-altos se incluem os miseráveis, isto é, o Japão só tem pequenina porção de futuro – o Japão se expressa todo agora. Você não poderia dizer que isso beneficia o Brasil, de jeito algum! Pois o futuro pode chegar a nunca existir.

                            Em todo caso, é das elites tudo que foi expresso e é do povo tudo que está por se exprimir. Tudo que está brilhando agora na mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) e no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) é das elites, não é do povo, não mostra o povo. Tudo que veio à tona é das elites, como os artistas de cinema, os esportistas em evidência, as empresas que deram certo e assim por diante.

                            É claro que esse brilho, essa elegância, essa moda, tudo isso que já deu certo é muito bacana de ver, mas é tudo passado, é tudo que está morrendo, foi a aptidão conseguida na luta com o passado e a morte.

                            Vitória, segunda-feira, 01 de agosto de 2005.