O Grande de
Minas
Veja
em anexo no Google Earth e no NASA World Wind o gigante que toma um
pedação do estado de Minas Gerais e parte da Bahia e de Goiás; anos atrás, em
1971 eu tinha ido com meu irmão JAG que trabalhava para a Florestas Rio Doce
até o edifício da CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) em Vitória onde vi um
levantamento aerofotogramétrico de grande precisão, como já retratei tantas
vezes, nele podendo identificar claramente uma cratera imensa que eu julgava
ter grosso modo uns 600 km de diâmetro, situando-se ela pelos lados de
Governador Valadares.
EM ANEXO (na posição de Teófilo
Otoni)
|
200 km de diâmetro
(mas não 600 km)
![]() |
Durante
mais de 30 anos mantive a crença de que tinha sido assim mesmo, até Gabriel me
apresentar o Google Earth: de fato,
lá está o bitelo, como diz o povo, o grandão que deve ter causado muito
estrago. Imaginei que ele tivesse separado a África do Brasil lá por 273
milhões de anos (vai ser preciso datar), mas agora vi que na África do Sul
existem outros também grandes, que devem constituir talvez a mesma família de
gigantes: caíram vários por lá e um aqui (mas como poderia a família ter imprimido
movimentos contrários às placas, indo a África para nordeste e o Brasil para
sudoeste?). A datação resolverá o dilema. Saberemos qual a seqüência e
poderemos raciocinar que movimentos foram impressos.
NESTA REGIÃO BRASILEIRA (veja os retratos do
GE e do NWW do alto, desde os satélites)
![]() |
Em
todo caso, é grande mesmo, tem 700 km de largura por 1.000 km de comprimento. Evidentemente
é meteorito de um dos três tipos possíveis ou de várias combinações, tendo
ajuntado talvez ferro à crosta, ao cráton em Minas; e debaixo podem existir
grandes placas de diamantes, sem falar em petróleo comprimido pela pressão
extraordinária. Todos aqueles recursos esperados somando-se ao que já existia
em Minas.
Vitória,
segunda-feira, 01 de agosto de 2005.


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