segunda-feira, 14 de agosto de 2017


Europa Capital

 

                            O fim da URSS em 1991 trouxe uma novidade extraordinária: desde 1945 a bipolarização EUA-URSS na realidade tinha criado um centro, o pavor nuclear (bombas A, H, de nêutrons, superbomba, uma quantidade incrível de variações), que ficava entre as duas superpotências, todos sendo satélites desse centro, em particular de um dos pólos, do primeiro ou da segunda, quisessem ou não (os “países não-alinhados” não passaram de um charmoso blefe infantil e debilóide).

                            Pelos 13 anos seguintes, até agora, a Europa dos 12 virou dos 15, dos 25 e daqui para frente caminha para incorporar cada vez mais países do Leste (todos os da ex-URSS e seus satélites, em graus diferentes de dificuldade, uns demorando mais que outros; e até os países do colegiado árabe, além da África como protetorado espontâneo que voltará ao poder europeu de boa-vontade). Enfim, a Europa crescerá nos próximos 30 ou 50 anos, absorvendo tudo e todos, menos China e Japão, e as Américas.

                            Criaram-se assim três superpólos: a) Europa e satélites; b) China e satélites; c) EUA e satélites. O que acontece de notável é a Europa estar se tornando um superpolo bastante extraordinário.

                            AS CAPITAIS NOTÁVEIS DA EUROPA (só as grandes)

1.       Roma;

2.       Londres;

3.      Paris;

4.      Madri/Barcelona;

5.      Berlin;

6.      Viena;

7.       Moscou (e mais duas dúzias de pequenas). É como se o Brasil tivesse 10 São Paulo – na realidade, tem, mas só no tamanho daquelas, não na importância e celebridade.

Em resumo, quando essas cidades começarem a interagir será interessantíssimo, porque formarão um EIXO DE AMIZADES dos que foram inimigos por três mil anos. Como a dialética diz, a armação da mola dialética juntou muita energia nesse processo, porisso podemos facilmente prever que a CULTURA OU NAÇÃO OU POVELITE EUROPEU despontará como um brilho planetário de tremenda excelência e pujança. Ora, isso magoará os EUA de um modo que poucos poderiam prever, pois deveríamos esperar que fosse isso mesmo o pretendido. Acontece que há o ciúme, já começando a despontar.

Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro de 2004. 

Escritórios de Psico-A/E

 

                            Vimos neste Livro 104, em Psicoplanejamento, que é necessário estudar PROFUNDAMENTE (até o profundo da mente, mente coletiva, tanto quanto individual – esta como REFLEXO MAIS PERFEITAMENTE AJUSTADO OU ADEQUADO DAQUELA até seus limites de potência) a psicologia em cada uma das profissões, pois somos espíritos, psiques; portanto, tudo em nós é PSIQUE-derivadas, ou seja, transformadas da psicologia ou lógica-da-psique.

                            ESCRITÓRIOS DE PSICOLOGIA (muito distinta da simplória                                      que existe até agoraqui) – ninguém tinha pensado nisso (veja só                                        como somos bobocas)

·       Psicologia da engenharia (não apenas psicologia aplicada ao estudo da Engenharia geral e dos engenheiros como também psicologia estudada na Engenharia), psicologia técnica, racional;

·       Psicologia da arquitetura, psicologia artística, emocional;

·       Psicologia da A/E (arquiengenharia), psicologia tecnartística, R/E.

Ora, se são tecnartes, devem-se estudar as psicologias das artes do corpo, que são 22 no modelo.

ESTUDANDO EM PARALELO PSICOLOGIA NAS ARTES (tudo isso exigirá desdobramentos tremendos – logo de início VINTE E DUAS modalidades novas de psicologia, por exemplo, psicologia da prosa)

·       Psicologia das artes da visão: da prosa, da poesia, da moda, da dança, da pintura, do desenho, da fotografia, etc.;

·       Psicologia das artes do paladar: das comidas, das bebidas, dos temperos, das pastas, etc.;

·       Psicologia das artes do olfato: da perfumaria, etc.;

·       Psicologia das artes da audição; das músicas, dos discursos, etc.;

·       Psicologia das artes do tato: do teatro, do cinema, da decoração, da tapeçaria, da esculturação, do paisagismo/jardinagem, do urbanismo, da arquiengenharia (enquanto processo de ensinaprendizado que reflete sobre si mesmo: uma meta-A/E), etc.

Então, depois de definir a psicologia das 22 T/A (veja que não foi estudada sequer uma), elas deveriam ser refletidas ou projetadas sobre os campos específicos, em nossa abordagem a Engenharia geral, a Arquitetura geral e a A/E, reunião das duas.

TRÊS ABORDAGENS (a quarta é a nulificação, que também deve ser estudada; quer dizer, como podemos precisar cada vez menos dos três estudos e da psicologia? Aquela pacificação oriental que torna o ambiente superpresente e afasta cada vez mais o sujeito, colocando em grandes cenários o ponto-pessoa quase invisível, ao contrário do Ocidente, onde o indivíduo ocupa ¾ do quadro e o ambiente apenas ¼)

·       De fora para dentro (da psicologia para os três modos: o que a psicologia tem a ensinar);

·       De dentro para fora (vice-versa o contrário/complementar: o que a psicologia deve aprender, pois o processo é de ensinaprendizado);

·       A linha de ligação ou de retroalimentação (quer dizer, a COMUNICAÇÃO entre os três estudos e a psicologia, um colegiado DE ADEQUAÇÃO).

Isso é avançado e só estará disponível mais adiante.

Entrementes, a nação que colocar primeiro tais escritórios dará saltos na frente e quem se empenhar mais e melhor dará mais e melhores saltos, passando à frente durante largo tempo.

Agora a pergunta: como habilitar tais EPAE?

Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.

Escola de Ecoprojetos

 

                            Colocar um escritório de ecoplanejamento é um negócio de primeira espécie, que vende diretamente serviços, faz; colocar uma escola de ecoprojetos, que ensina a projetar redes biológicas/p.2 estáveis é um negócio de segunda espécie: ele VENDERIA ESCRITÓRIOS, prepararia as pessoas, os investidores, para colocarem escritórios. Uma terceira espécie ensinaria a colocar escolas. Tudo isso podemos fazer.

                            Na Escola de Ecoprojetos (por exemplo, aqueles econdomínios, os que foram explicados no artigo Condomínios em Ecoplanejamento deste Livro 104, que fala de estabelecer coletivamente domínios sobre espécies vegetais e animais em reconstrução de biomas ou ecossistemas), receberíamos os profissionais que desejam ser empregados ou os que querem ser empreendedores, mais investidores, gerentes de bancos, gente do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público.

                            A ESCOLA

·       Salas de ecoprojetos;

·       Laboratórios de E/P;

·       Processo de ensinaprendizado de E/P (a chamada “linha pedagógica” a adotar);

·       Diretoria da escola (tudo precisa ser criado do zero);

·       Áreas de terra para prática da teoria;

·       Financiamento das instituições;

·       Ligação com a rede bancária (para orientar os ecoprojetos à expressão prática ou viável);

·       Estabelecimento de graduação (de acordo com o MEC, Ministério da Educação e Cultura);

·       Apostilas, livros (precisam ser criados);

·       TV, rádio, jornal, editoria, Internet, revista para divulgação;

·       Instituto (para ligação com os AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo) e as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) em busca que desejem encomendar (não há porque não ter um escritório);

·       etc.

Vê como todo um funil de realizações se abre?

Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.

Desobstruindo as Artérias Urbanas

 

                            No livro de George B. Thomas (e outros), Cálculo, vol. 1, 10ª edição, São Paulo, Addison Wesley, 2002 (sobre original de 2001; e livro mais antigo dele, que comprei faz tempo, em 4 volumes), p. 295, eles colocam que “no final da década dos 1830, o fisiologista francês Jean de Poiseuille descobriu a fórmula que hoje empregamos para predizer o quanto o raio de uma artéria obstruída necessita ser expandido para que o fluxo normal de sangue seja restabelecido. Sua fórmula, V = k.r4, diz que o volume V de líquido correndo por um pequeno vaso ou tubo por unidade de tempo, sob pressão constante, é uma constante multiplicada pela quarta potência do raio do duto”. E se a pressão não for constante? Derivando, dV = 4k.r3.dr; dividindo por V, dV/V = (4kr3/kr4). dr = 4.(dr/r). Então, para uma variação percentual do raio, dr/r, e uma variação percentual do volume, dV/V, se desejarmos um aumento percentual do fluxo (dV/V) de 50 % (1/2), ½ = 4. (dr/r) = 4.r’, r’ = 1/8, quer dizer, 12,5 % de aumento do raio.

                            Tenho levado muito a sério os transientes, além do que a matemática é universal: o que vale na Biologia/p.2 deve valer também no fluxo de automóveis, quer dizer, na Psicologia/p.3, postas as diferenças. Assim, se tivermos uma pista de rolamento (D) de 14 metros, com metade sendo ida e metade volta, mão e contramão, r = 7, se r passar a 14 (for duplicada) e D a 28, então dV/V = 4.2 (200 %) = 8, isto é, o fluxo é multiplicado por oito. Caso dobremos o raio de uma estrada o fluxo multiplica por oito. Há outros fatores (chuva, nervosismo, etc.), mas em princípio é isso. Não é à toa que as ampliações das pistas de rolagem de estradas aumentam a velocidade de trânsito (na falta de outros fatores e divisores), atraindo o trânsito das vizinhas. Isso merece ser (muito melhor) estudado, pois aumentar o trânsito numas ruas significa esvaziar noutras (o que melhora o nível de vida nos interstícios entre estradas, isto é, nas áreas vizinhas entre duas ruas aumentadas). Certamente os engenheiros devem ter usado essa propriedade, pois 170 anos já se passaram desde a descoberta de Poiseuille. O que interessa aqui é QUANTO USARAM? Com que acurácia ou precisão? Se usaram comparativamente, quer dizer, se mediram, o que deduziram como prateoria urbanística? Que distância na presença dos diferentes fatores há entre a fórmula e a realidade do movimento de veículos? Se a primeira derivada é a velocidade, diminuição do espaço em uma potência, a segunda é a aceleração, o aumento da velocidade (o que significaria isso?) e a terceira é o arranco, o aumento da aceleração (e isso?).

                            Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro de 2004.

Desenho Psicológico de Fazendas

 

                            Desde quando as pessoas cercaram as primeiras porções de solo como sendo “sua” terra, isto é, desde quando pela primeira vez pensaram a exclusão das outras humanidades já houve desenho de fazendas; e como tudo é mesmo psicológico é evidente que era já o primeiro DPF.

                            Contudo, assim como desde o primeiro pensamento já foi engenhar, a profissão definida como tal, a engenharia demorou centenas de milhares de anos desde os neandertais e os cro-magnons para constituir-se enquanto empresa positivamente identificada; e passou ainda mais tempo para ser reconhecida local e internacionalmente como Engenharia geral. Agora é uma potência mundial, espalhada nas (espantoso número!) - seis mil universidades.

                            TRÊS DESENHOS

·       DPF prático (aquele que veio de trás);

·       DPF teórico (este que está opor nascer);

·       DPF prateórico (o que no futuro a partir do teórico RE-FIZER sua prática em novos patamares de excelência).

Pois não basta colocar cercas, construir açudes, instalar os paióis, fazer aterro sanitário ou caixa de tratamento do lixo, construir os currais ou o que for, é preciso PROGRAMAR PSICOLOGICAMENTE, isto é, ADEQUAR A FAZENDA AOS CORPOMENTES QUE VÃO OCUPÁ-LA e usá-la. A pergunta primordial é quem vai ocupar (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos)? Qual é a psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias: por exemplo, uma fazenda em terras roxas superférteis e superirrigadas de São Paulo é muito diferente de uma outra no Sahel africano) do conjunto? Isso nunca foi pensado, claro, porisso as fazendas existentes, mesmo as “de cinema”, as hollywoodianas, são primitivas. Podemos imaginar separadores qualitativos (de fazendas primorosíssimas a toscas) e quantitativos (de imensas a minúsculas), urbanos ou rurais e assim por diante. Enfim, são milhares de opções. Como em outros pontos tudo está apenas começando, devendo-se esperar que atinjamos grande competência.

Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.

Demonstração Visual da Economia

 

                            O modelo mostrou nitidamente que o povo não consegue aprender por palavras, só as elites o fazem; mesmo as elites aprenderiam muito mais rápido se fosse mostrado por imagens (depois consolidando o conhecimento através das palavras). Assim, a computação gráfica ou modelação computacional em 3DRV (3D, três dimensões; RV, realidade virtual) faria maravilhas pelo ensinaprendizado, como está subjacente à proposta da SCTE (sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado), ao LV (laboratório virtual), à CP (Ciberprancheta), ao AT (Atlas de Toque) e à AC (Árvore do Conhecimento).

                            Tutoriais com palavras são menos favorecedores desse aprendizado ligeiro que os tutoriais ou apostilas visuais. Em particular, uma certa Editora Terra (Terra Multimídia) produziu o Curso Multimídia Interativo Passo a Passo (Excel, Access, FrontPage, Internet Explorer, Word e PowerPoint – tudo 2000), que achei muito bom no que assisti até agoraqui.

                            ECONOMIA INTERATIVA MULTIMÍDIA PASSO A PASSO

·       Agropecuária audiovisual;

·       Indústrias audiovisuais;

·       Comércio audiovisual;

·       Serviços audiovisuais;

·       Bancos audiovisuais.

Interessaria às escolas (diretores, professos, alunos, pais e mães), às repartições dos quatro governos (Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público), às empresas (tanto aos velhos empresários que já estão aí, e são milhões, quanto aos iniciantes), à imprensa, aos institutos e universidades, aos lares, a todos, enfim.

A GEO-HISTÓRIA DA ECONOMIA

·       Passado (história);

·       Presente (geografia):

1.       Primeiro a quinto mundos;

2.       O ortodoxo e o heterodoxo;

3.      O auxílio da administração, do direito, da economia e outras disciplinas; etc.

Seria preciso distribuir nos níveis de dificuldades, digamos da bandeira do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas); nos níveis de percepção (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados).

Como já foi dito noutra oportunidade sobre outro assunto, seria preciso passar em vários ritmos (correspondendo às capacidades de aprender):

·       Rapidíssimo (iluminados);

·       Muito rápido;

·       Rápido;

·       Médio;

·       Lento;

·       Muito lento;

·       Lentíssimo (povo).

E devemos projetar na tela as palavras novas. Se for tela de computador, melhor ainda, porque haverá interação via programa com as memórias internas, abrindo-se os laços ou links, digamos www.moeda.com.br. Nem quero encompridar o assunto porque não terminaria o artigo. Pode-se compor para sempre.
Vitória, sexta-feira, 10 de dezembro de 2004.

domingo, 13 de agosto de 2017


Guardando Dinheiro

 

“Pegando ponga” (carona, como se dizia na minha infância-juventude) em Notável Fogueira, Metais e Pedras como Dinheiro e O Emprestador Destruído e para trás se você achar (se você pensa que faço o trabalho todo, está muitíssimo enganado).

QUAIS AS PRINCIPAIS REPRESENTAÇÕES DO PODER DE TROCA?

LUGAR.
ELEMENTOS REPRESENTATIVOS.
DIFICULDADE.
Bandeira elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia).
Veja as avaliações nos textos.
Alimentos.
Fora os de cima, são os essenciais, foram deixados para trás com o fim do escambo/troca. São altamente perecíveis, principalmente na pós-contemporaneidade, com a deterioração programada (frutas fora da geladeira duram dois dias).
Forças armadas com armas de primeira linha, bem azeitadas, prontas para funcionar. Elas devem proteger os dois de cima, porque (na visão dura das elites determinadas a permanecer a qualquer custo para os demais) sempre vai sobrar se os outros estiverem morrendo.
Pedras preciosas.
O orgulho (poder, riqueza, fama, beleza) reserva para si e trava guerras violentíssimas para protege-las.
Metais preciosos.
Ouro, platina, prata (três classes de moedas raramente utilizadas, o ouro está em cofres públicos ou particulares, literalmente enterrado). São extremamente duráveis, porisso quase todos dão a vida dos outros para tê-los.
Poder de convencimento de economistas, advogados, contadores, administradores, faladores de todo tipo, filósofos e outros do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) capazes de convencer quase todos a morrer pela pátria em favor dos pouquinhos.
Metais comuns.
Faria todo sentido fundir os metais em barras padronizadas e montar enormes depósitos subterrâneos, sabendo-se que nelas estarão incorporadas ar, água, terra/solo, fogo/energia.
Dinheiro de papel, dinheiro de plástico (autorização bancária), ações e outras promessas vazias.
Toda a credulidade dos crédulos.

E por aí afora, todos os tipos de moeda de antigamente, de sal a conchas, ruelas de pedra ou o que for.

Enfim, o dinheiro é muito mal-entendido e pior explicado. Tanto é assim que as pessoas acreditam de baixo para cima, do mais inútil ao mais útil: quase todos acreditam ser simplório dizermos que só nos alimentamos de comida e só precisamos de uma bandeira para viver.

Vitória, domingo, 13 de agosto de 2017.

GAVA.