As Duas Vozes e a
Sanidade da Soma
Sabemos do Modelo da
Caverna (para a Expansão dos Sapiens) que o par homulher (homens caçadores:
machos e pseudofêmeas; mulheres coletoras: fêmeas e pseudomachos) é a separação
mais recente promovida pela Natureza desde os primórdios para dar SENTIDO DE
PROFUNDIDADE ou profundidade de sentidinterpretação aos seres racionais, o que
veio sendo aprimorado nos primatas, nos hominídeos e nos sapiens, nestes mais
ainda nos neandertais e nos cro-magnons.
Com isso e finalmente
a Natureza criou DUAS LÍNGUAS, chamadas de LÍNGUA DOS HOMENS e LÍNGUA DAS
MULHERES, que são independentes, mas estão misturadas na atualidade, o par nem
sabendo da existência das duas e das diferenças entre elas. Homens e mulheres
atuais não sabem que há duas línguas. O MODO DE FALAR das mulheres não é igual
ao dos homens, nem vice-versa, mas os elementos do par oposto/complementar (que
é um só ser racional, como já mostrei) dependem não apenas do corpo do outro
como também da mente do outro para complementar-se EM OPOSIÇÃO, quer dizer, sem
perder a separação que a Natureza longamente preparou.
Cada vez mais venho
pensando que a sanidade do par fundamental só pode se dar se um ouvir a língua
do outro. Portanto, podem formar-se pares autênticos M-F (macho-fêmea), M-PM,
F-PF ou PF-PM (sendo três deles inférteis e não devendo manifestar-se sob os
olhos das crianças, como está superafirmado). Os pares FF, MM, PM-PM, PF-PF são
impróprios, porque conservam só uma voz, o que levará fatalmente ao
desequilíbrio; desde o início as chances de se construírem tais pares
impróprios são pequenas, mas no caso de acontecer levará a anomalias
psicológicas. Já que há 47,5 % de machos e outro tanto de fêmeas e 2,5 % em
cada extremidade, devendo estas se casarem com outro tanto, somando 10 %
(restando 45 % de machos e 45 % de fêmeas), as chances de formação MF são de
45/50 = 90 %, para os outros 10 %. As chances dos pares impróprios é MUITO MAIS
REMOTA. No caso improvável de se darem duas vozes concorrentes de mesmo teor
provocariam antagonismos. Quer dizer, se duas fêmeas viverem (como em república
estudantil) juntas, provocarão dissensões (menos que dois machos, porque
vivendo dentro da caverna elas desenvolveram mecanismos de reparo das relações
estremecidas). Dois machos haverão de se confrontar se viverem muito tempo
juntos, porque não há o outro elemento da língua-par para promover os reparos
psicológicos.
Vitória, domingo, 05
de dezembro de 2004.