A Primeira
Agropecuária e os Animais Selecionados
Se os homens (machos
e pseudofêmeas) estavam caçando e as mulheres (fêmeas e pseudomachos) estavam
na caverna coletando e elas inventaram quase tudo que dizia respeito a esta,
inclusive a agropecuária inicial, como o fizeram no que tange à escolha dos
animais? Como visto, escolheram cachorros de boca pequena, gatos e ratos (pelos
motivos apontados neste Livro 103 no artigo Quem Não Tem Cão Caça com Gato). Dentre os animais escolheram os
que sustentassem as crianças, aqueles que dessem leite, por exemplo, vacas (com
elas vieram os bois), cabras (com elas os cabritos), ovelhas que dão lã (com
elas os carneiros) e outros assim, mas todos pequenos, pequeníssimos, nem de
longe esses que conhecemos. E devem ser todos originários da Forquilha, em
volta do Lago Vitória, onde devem ser procurados os esqueletos dos
páleo-animais, aqueles dos quais derivaram os tipos que vemos hoje. Não podiam
ser animais assustadiços ou violentos, porque elas estavam sempre grávidas, não
teriam absolutamente conseguido; pelo contrário, deviam ser pacatos,
sossegados. Nem eram animais de correr, porque estes os homens domesticaram (os
homens nunca comunicavam seus conhecimentos às mulheres, nem vice-versa; e deve
ter sido proibido para elas montar cavalos até bem tardiamente). Deviam ser bem
mansos e ter grande serventia para fornecer alimentos (líquidos e sólidos),
pele, ossos para vários propósitos, bexigas, sacolas para levar coisas, chifres
para perfurar, coisas úteis no dia a dia da caverna. Enfim, as mulheres foram
muito seletivas, como sempre são, e meditaram bastante, demoradamente. Miraram
e foram no alvo, pois tinham muitas bocas para sustentar (80 a 90 % da tribo).
Dessa escolha que
fizeram vieram os animais de apascentamento de até hoje. Portanto, ao fazer
aquelas escolhas elas criaram as bases civilizatórias, já que tais animais
foram levados a toda parte do mundo e com eles seus ambientes, isto é, as
plantas que comiam (gramas e outras), que se espalharam por toda a face da
Terra.
Vitória, sábado, 04
de dezembro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário