sexta-feira, 11 de agosto de 2017


A Subida dos Lobatos

 

                            Lá estavam os Lobatos em formação, mas não raciocinamos mais demoradamente sobre isso.

                            A FORMAÇÃO DOS LOBATOS

·       Movimento de translação: por exemplo, o LAS, Lobato da América do Sul, vinha de nordeste;

·       Movimento de rotação (se havia);

·       Movimento de subida: à medida que andava para a esquerda subia na Placa de Nazca e era elevado;

·       Movimentos das marés com a combinação da Lua e do Sol;

·       Movimentos das ondas;

·       Terremotos de assentamento;

·       Aluviões dos páleo-rios;

·       Os lagos em formação;

·       A vida que se somava (tanto na água quanto em terra, nas bordas de um lado e do outro: tanto do lado do arco de montanhas, os Andes, quanto do cráton, Planalto Brasileiro e Planalto das Guianas, quanto dos fechamentos na Argentina e na Venezuela);

·       Outros.

Era emocionante, embora só em períodos que se contavam em centenas de gerações, pelo menos em dias de mil anos ou de 10 mil anos. Em todo caso, repare só, tratava-se da formação de um continente, de um berço que iria receber a racionalidade posteriormente.

Que exercício formidável de ensinaprendizado para os geólogos, os paleontólogos, os antropólogos e até para os mais recentes, os arqueólogos, já nos mais recentes 15 e 12 mil anos, com a chegada dos asiáticos que viriam a constituir as duas grandes civilizações dos incas no Peru e dos maias/astecas no México. Que eles não estejam (até porque não conhecem a Teoria dos Lobatos) embebidos na tarefa gigantesca de compor os cenários é de espantar! Porque alegria rara como essa não cabe a muitas gerações.

Poder ver em computação gráfica os fundos dos mares subindo para se tornarem as terras aráveis de hoje deve ser qualquer coisa de extasiante.
Vitória, domingo, 05 de dezembro de 2004.

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