A Subida dos Lobatos
Lá estavam os
Lobatos em formação, mas não raciocinamos mais demoradamente sobre isso.
A FORMAÇÃO DOS LOBATOS
·
Movimento
de translação: por exemplo, o LAS, Lobato da América do Sul, vinha de nordeste;
·
Movimento
de rotação (se havia);
·
Movimento
de subida: à medida que andava para a esquerda subia na Placa de Nazca e era
elevado;
·
Movimentos
das marés com a combinação da Lua e do Sol;
·
Movimentos
das ondas;
·
Terremotos
de assentamento;
·
Aluviões
dos páleo-rios;
·
Os
lagos em formação;
·
A
vida que se somava (tanto na água quanto em terra, nas bordas de um lado e do
outro: tanto do lado do arco de montanhas, os Andes, quanto do cráton, Planalto
Brasileiro e Planalto das Guianas, quanto dos fechamentos na Argentina e na
Venezuela);
·
Outros.
Era emocionante, embora só em períodos
que se contavam em centenas de gerações, pelo menos em dias de mil anos ou de
10 mil anos. Em todo caso, repare só, tratava-se da formação de um continente,
de um berço que iria receber a racionalidade posteriormente.
Que exercício formidável de
ensinaprendizado para os geólogos, os paleontólogos, os antropólogos e até para
os mais recentes, os arqueólogos, já nos mais recentes 15 e 12 mil anos, com a
chegada dos asiáticos que viriam a constituir as duas grandes civilizações dos
incas no Peru e dos maias/astecas no México. Que eles não estejam (até porque
não conhecem a Teoria dos Lobatos) embebidos na tarefa gigantesca de compor os
cenários é de espantar! Porque alegria rara como essa não cabe a muitas
gerações.
Poder ver em computação gráfica os
fundos dos mares subindo para se tornarem as terras aráveis de hoje deve ser
qualquer coisa de extasiante.
Vitória, domingo, 05
de dezembro de 2004.
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