sexta-feira, 11 de agosto de 2017


A Guerra Civil do Brasil

 

                            Fora o Golpe Militar de 31 de março de 1964, a chamada Redentora, pelos militares denominada Revolução de 1964, no Brasil não houve guerra civil. Em 1822 D. Pedro I proclamou a Independência. Em 1889 foi a vez da Proclamação da República. Houve a Coluna Prestes que entre 1925 e 1927 vagou inutilmente pelo país e a Intentona Comunista de 1935, verdadeira farsa. Poderia ter havido uma guerra civil se Brizola em 1964 não tivesse fugido depois de criar as células-foco “grupo dos 11”.

                            Entrementes, as coisas são atualmente levadas de tal modo pelas elites e pela burguesia que fatalmente um dia teremos um soluço desses, porque as favelas, os alagados e os lixões sofrem demais. Depois as pessoas não sabem de onde vieram as bombas e se assustam com a violência. Ficam espantadíssimos com os tumultos no Espírito Santo, de sermos tidos como um dos estados mais violentos do país, que por si só já possui uma média anual horrível de mortes, pior que de zonas de guerra. É como eu disse ao ex-reitor da UFES Rômulo Augusto Penina lá por 1974 ou 1975: o Brasil está verdadeiramente em guerra civil (ainda não manifestada como enfrentamento do Exército, mas quase).

                            As violências no ES não passam do negativo da extrema concentração de renda, das angústias populares diante dos desmandos, do sofrimento intenso que causamos todos a esse povo espezinhado. É claro que o Brasil está em guerra civil, só que velada, não estourou ainda publicamente nas manchetes dos jornais, porém apenas para os que não sabem ler. Para todos os demais é apenas o caso de consultar os jornais pelos fundos. Está lá, todos os dias, com fartura de detalhes.

                            As violências do ES mostram como somos desatentos. Na Suécia, na Noruega, onde as diferenças são poucas e a justiça impera pouca violência se apresenta.

                            É só na hora que a avalanche corre morro abaixo, que há enchente, que há fogo subindo os morros, que há morticínio, como na Colômbia, é que vão noticiar. Aquilo é retrato que foi se montando ao longo de décadas e séculos de descasos. Como está acontecendo no ES e no Brasil.

                            Vitória, quinta-feira, 02 de dezembro de 2004.

A Feminilização dos Conjuntos e a Perda de Aptidão

 

                            Despontou no Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens) que os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e as mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras foram nitidamente preparados como dois grupos muito distintos, numa construção psicológica completamente extraordinária e nada tola. Os homens não estavam apenas caçando, estavam sendo preparados para a ferocidade; os MENINOS eram arrancados, digamos aos 13 anos, da convivência com a comunidade [80 a 90 % (50 % de mulheres, 25 % de meninos, velhos, doentes, aleijados, anões e anãs) de todos] e BRUTALMENTE convertidos a sua condição masculina de dureza e insensibilidade. Tudo era muito preciso e estudado, não eram esses bobos trogloditas que nos foram apresentados pelo cinema. Mulher é uma coisa, homem é o oposto/complementar – nenhum cumpre o papel do outro. É um só ser com dois corpos e duas cabeças, separados pelo sexo para proporcionar visão de profundidade. As duas figuras são distintas pelo dimorfismo sexual e pela forma; as duas mentes são distintas e não podem ser misturadas, a menos que haja competente ENGENHARIA PSICOLÓGICA baseada em ciência psicológica que está muito longe de ter sido disponibilizada. O que há, mesmo, é filo ideologia psicológica, isto é, discussão filosófica da alma com aplicação ideológica.

Desse modo, quando os homens caem no gestual feminino (brincos, batom, sapatos de salto alto, saia, pinturas e outros itens) é sinal seguro de que está havendo excessiva feminilização da coletividade, isto é, implantou-se o feminismo, a sobreafirmação do feminino, o que leva ao enfraquecimento, como se viu nas vésperas da Revolução Francesa na corte dos Luíses, nas vésperas da instalação da República na China com a queda do imperador títere feminilizado e aprisionado, no período dos césares romanos até a Queda de Roma em 476, na franca emasculação grega que precedeu a conquista por Alexandre da Macedônia e em vários outros lugares através da geo-história (que os geo-historiadores busquem, e promovam congressos). Assim, a atual abusiva superfeminização do Ocidente nos diz do enfraquecimento deste e que ele está às vésperas de uma queda desastrosa. Não é que as mulheres não devam ter a igualdade, pelo contrário, é só que o excesso não faz bem a ninguém.

Isso não vale apenas para nações, vale para todos os conjuntos (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações, mundos). Vale para todos e cada um. Colocou badulaques nos homens é sinal firme de rebaixamento perante os outros. Qualquer pressão maior e o conjunto se dobrará, seguindo-se o enxovalhamento. No caso de nações é a esquerda que leva ao esquerdismo, a que se segue p movimento da direita para o direitismo, assim sucedendo-se a sobreafirmação do antifeminino. É fatal. Podemos prever uma onda machista no Ocidente.

Vitória, quinta-feira, 09 de dezembro de 2004.

A Fatal Perversão do Modelo

 

                            Sabendo dos ciclos o que nos motiva a fazer as coisas?

                            Pois é certo que tudo será pervertido, como foram as coisas que Cristo trouxe ao mundo, só para falar dele, que está em ponto alto; a Igreja universal durante largo tempo de trevas as perverteu e tornou o contrário do que tinham sido, o inverso daquilo para o que tinham sido criadas.

                            Adotei então a postura de pensar que os ritmos dos ciclos trazem de volta a correção com o tempo certo, no retorno do círculo, no completamento. Pois já vi várias das coisas que cedi serem imperfeitamente usadas, ou comprometidas em sua funcionalidade, desde já a saída, desde o começo, desde tão próximo de sua criação. É fatal, é inevitável, e poderia levar as pessoas que criam ao desespero. Se vão perverter as obras dos santos, de que vale a santidade? Ora, é infalível que o tecido mais branco vá escurecendo e se torne o contrário do que era antes; mas o retorno do ciclo recuperará sua brancura com o passar das eras. Seria melhor se ele não tivesse sido apresentado ao mundo e jamais soubéssemos, por puro medo de fazer, da existência da brancura? De jeito algum! Se uma pessoa tem o destino de ficar cega aos 40 anos, teria sido melhor se nunca tivesse visto a luz até então? Pois se haverá amargura nos anos restante haverá então a ajuda da massividade das notícias de antes como conforto. E se ela fosse voltar a enxergar? Teria sido melhor que tivesse nascido cega? Menos ainda!

                            Que o modelo, criado para confortar a humanidade, será pervertido e transformado em seu oposto eu o sei desde o começo, pois o mundo é estatístico: o objetivo não é tornar bons os que já o são, é passar os ruins pelo crisol do aprendizado da bondade.

                            Vitória, domingo, 05 de dezembro de 2004.

A Descendência das Primeiras Ruas

 

                            Hoje as ruas nos parecem completamente naturais e nem saberíamos mais viver sem elas. Como mostrei e pede a dialética, antigamente deve ter sido o contrário disso. Elas surgiram nas pós-cavernas, depois de o borbulhamento para fora ter produzido os primeiros aglomerados de grande volume e área, assim dificultando sobremaneira a circulação, com enorme peso para a memória.

O CONTRÁRIO DISSO (é aquilo; mas nunca nos lembramos) – a rua está em evolução, como qualquer objeto.

·       Inicialmente não passavam de bolhas (precursoras dos quartos atuais – eram necessariamente redondas em volta e abobadadas, imitando as cavernas) velhas com paredes desabadas;

·       Depois deviam ser apenas buracos cavados, em linha reta ou não;

·       Aí já separavam duas ou mais bolhas, o que foi um avanço significativo;

·       A seguir várias “casas” ficaram separadas;

·       Linhas curvas e retas totalmente distintas dilaceraram as primeiras comunidades;

·       Ruas com saída (as primeiras eram becos estreitíssimos, sem saída);

·       Ruas longas e muito longas;

·       Ruas largas e muito largas;

·       Praças;

·       Ruas calçadas;

·       Ruas asfaltadas e tudo isso que conhecemos hoje.

Não há uma descrição tão longa das ruas, nem exposição completa de sua evolução geo-histórica e pré-GH, desde as pós-cavernas e as pré-cidades em todas as fases e em todos os continentes.

De modo algum elas nasceram grandes e belas como nós as conhecemos. Como os bois e as vacas, eram mirradinhas no início e os arquitetos e engenheiros mal as conheceriam hoje se elas fossem apresentadas. Seria ótimo descobrir alguns exemplares de cada fase.

Vitória, sexta-feira, 03 de dezembro de 2004.

A Decoração da Caverna

 

ASSUMINDO MILHÕES DE ANOS DE PREFERÊNCIAS        (a metade significa a presença da Curva dos Sinos ou das distribuições probabilísticas, ditas estatísticas)

ANCESTRAIS
PERÍODO ASSUMIDO (milhares de anos)
DESDE A METADE
(Idem)
Primatas
100.000
50.000
Hominídeos
10.000
5.000
Neandertais de (EMAY: Eva Mitocondrial + Adão Y)
200
100
Cro-magnons
80 a 70
40 a 35

Com tanto tempo assim, sendo as mulheres diligentes e aplicadas como são, como compreender que as cavernas fossem essas coisas despojadas que nos são mostradas? Agora deram de rever as estátuas da época romana e de mármores puros e descolorados ganharam cores brilhantes e destacadas.

Ora, as mulheres VIVIAM COLETANDO dia após dia, palmo a palmo, em toda parte e todo o tempo; como é que, sendo assim, como são até hoje, não atulhavam as cavernas de coisas? De fato, devemos esperar que vivessem entupidas (e elas carregavam tudo quando iam embora, como fazem até em nossos dias), atulhadas mesmo, a ponto de os homens brigarem com elas. Não apenas o chão, como as paredes das cavernas deviam ser decoradas e pintadas e na realidade teríamos uma profusão de cores. Como é que as cavernas são mostradas como insossas e despojadas, nuas? As atuais, que foram remodeladas pela Natureza durante os milhares de anos desde que foram abandonadas, parecem angulosas, mas no passado deviam ser aplainadas, amaciadas, revestidas de tapetes, até para as crianças não se ferirem (no passado, quando os filhos estavam mais sujeitos à morte, as mulheres e os homens os amavam muito mais). Não pode ter sido senão as mulheres as primeiras decoradoras, porque os homens estavam longe, razão pela qual elas serão as melhores decoradoras naturais (quando estudem os homens podem ser até melhores, mas não melhores que mulheres que estudem decoração).

Vitória, sábado, 04 de dezembro de 2004.

Vagões que Desejam ser Locomotiva sem Fazer Força, Primeiros-Estados e a Grandeza do Espírito Santo

 

                            É certo que o estado do Espírito Santo é terceiro-estado de terceiro-país, daí ficar muito para trás, grosso modo significando cinco décimos milésimos (1/2.000) da renda mundial. Há PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos) que desejam estar em primeiro lugar sem fazer força, sabendo-se que ser locomotiva significa puxar os outros, que vão atrás em conforto, mas sem os prazeres de ver primeiro.

                            Assim é para os que não fazem o esforço de pensar o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), em particular a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.22, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), o que é tecnocientificamente definido. Pessoas que trabalham com a cabeça no nível braçal mínimo e vão para os bares e as festas gerais. Ou aqueles que nem esses esforços cíclicos fazem e querem receber de bandeja a vida-racional e a vida.

                            Ora, para ser primeiro-estado o ES precisa fazer primeiros-esforços por meio de primeiras-razões e de primeiras-emoções, quer dizer, precisa lutar para avançar, porque ninguém cede primeiros-postos gratuitamente. Desde quando fosse verdadeiro nosso estado representar 1/2.000, caso crescesse a 7 % ACIMA DOS OUTROS - quer dizer, acima da média mundial - demoraria mais de um século para se tornar primeiro-estado acima das primeiras-nações. Não é fácil, porque todos estão superproduzidos de forma cada vez mais esperta. Um esforço concentrado é necessário em toda a psicologia.

                            SUPERPSICOLOGIA DOS SUPERESTADOS

·       Superfiguras ou superpsicanálises;

·       Superobjetivos ou superpsico-sínteses;

·       Superproduções ou supereconomias;

·       Superorganizações ou supersociologias;

·       Superespaçotempos ou super-geo-históricas.

Nem adianta pensar que as pessoas vão sair da frente para você passar. De jeito algum, vão procurar é atrapalhar o máximo possível, mesmo sabendo que você é melhor – e apenas por desfastio ou enfado ou falta do que fazer. Por tudo e por nada vão criar obstáculos.

Como vagão o ES pode se dar ao luxo de deitar em berço esplêndido, deixando-se ficar no gozo da sombra e da água fresca. Pode “gozar a Vida”, pode apreciar a paisagem. Para os que são locomotivas isso não é possível, pois elas estão sempre fazendo força para ficarem na frente. Não podem esmorecer sequer um segundo. Devem estar permanentemente atentas, sempre fazendo coisas novas.

Há gente que quer receber tudo de mão-beijada, tudo de bandeja, já pronto para digerir, pré-mastigado. Querem estar em evidência sem terem feito o esforço necessário para tal. O mundo hoje é muito complexo e estar em primeiro lugar significa que você realmente fez o dever de casa, mesmo que não pareça, por exemplo, para as modelos que de terem um corpo bonito herdaram uma fatia grande do mundo – na realidade elas devem “ralar” bastante todos os dias. Primeiros-tenistas, primeiros-corredores, primeiros-futebolistas trabalham oito horas por dia.

Não é fácil, não.

Vitória, sábado, 20 de novembro de 2004.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017


Garotos e Meninas de Programas

 

Muitas e muitas vezes precisei deles e delas e não encontrei catálogos, nem de Internet, para requisitar seus serviços.

Você pensou que era outra coisa.

Uso esse artificio, as pessoas pensam “peguei esse cara”, “não sabia que ele era disso” (no sentido sexual), quando é algo completamente diferente, rapazes e moças que ofereçam suas capacidades de elaborar programas de computador (frequentei um curso quando estavam começando na década dos 1970, mas como em tantas coisas não fui competente para chegar ao fim).

PROGRAMADORES

Resultado de imagem para programadores
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Resultado de imagem para programadores
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Os governos deveriam estar colocando listas de nomes na Web, com preços, avaliações pelos compradores de serviços, prazos de entrega, habilidade considerada pelos pares, endereços de salas, etc. No meu caso, que compro muitos livros e entrego outros valores, deveria me preparar para encontrar brechas, mas estando realmente necessitadas as pessoas se empenham em conseguir.

Se tivessem começado em 1970, hoje estaríamos a caminho de 50 anos de aprimoramentos, supercraques, e o mundo teria prosperado ainda mais. Como as pessoas em suas casas alcançariam esses profissionais? Só perguntando a um e outro ou passando pelas dificuldades de Internet.

Vitória, quinta-feira, 10 de agosto de 2017.

GAVA.