quarta-feira, 9 de agosto de 2017


Centralização do Mundo pelo Falar do Quinto Elemento

 

                            Quando no filme O Quinto Elemento a atriz Milla Jovovich (a personagem Leeloo) abraçada ao ator Bruce Willis (Korben Dallas), ambos no centro dos quatro elementos-pirâmide de base triangular, abre a boca, dela jorra um facho de luz que detém a bola de fogo. Ela está, evidentemente, “pronunciando” a solução, proclamando-a. Na Rede Cognata falar = PUBLICAR, portanto ela está pondo para fora, entregando a solução. Por outro lado quinto = ELEMENTO = CRISTO = GOVERNANTE = ADMINISTRADOR = COORDENADOR, de modo que está indicado que o “quinto elemento” governará o mundo, ele o centralizará. Terá a “mera” existência do quinto elemento esse poder? Quando o quinto elemento FALA, já está implícito que governará. Porque está mais que claro que nada é realmente simples, apenas, e que há considerável grau de complexidade nas soluções. Quando reolhamos as coisas, percebemos que tudo deve estar conjugado, os quatro elementos com o quinto bem centrado. Os quatro elementos devem ser “ligados”, isto é, postos em operação, para que o falar do quinto seja POSSÍVEL-EFICAZ. De outra forma ele continuaria possível, mas não seria eficaz, apenas por não se dar. O quinto elemento falaria, mas não seria entendido, talvez por os ouvintes da fala-luz não serem capazes de perceber algo tão brilhante. E essa fala-luz (publicar-domínios), nessa condição, deterá o mal que quase tocava já a Terra. Como os quatro elementos estavam na barriga na Plavalaguna e não produziram quaisquer efeitos, eles sozinhos não são eficazes. Entrementes, devem ser colocados em suas bases, isto é, naqueles lugares onde devem se situar para disparar suas luzes-da-bandeira (ar, água, terra/solo e fogo/energia, como se diz no modelo).

                            A CONJUNÇÃO INTEIRA

·       A existência do perigo;

·       Encontro dos pedestais dos quatro elementos;

·       Apresentação dos próprios QE;

·       O acionamento dos QE;

·       A presença do quinto elemento;

·       O amor (de que fala Korben);

·       Finalmente a aceitação ou doação do quinto elemento, pois ele se doa, se dá, admite participar.

Como se vê, os filmes podem transmitir muitas coisas, se os analisamos detidamente.

Vitória, quinta-feira, 25 de novembro de 2004.

As Palmas que Bati para Russell

 

                            Filósofo e matemático britânico, Russell (Bertrand Arthur Willian, 3º conde Russell, 1872 a 1970, 98 anos entre datas) é um dos meus heróis, pelo muito que fez. Dentre um dos diversos livros que escreveu, uma parte publicada no Brasil, está ABC da Relatividade (Rio de Janeiro, Zahar, 1960). Ganhei esse exemplar do professor-doutor de física da UFES Antônio Brasil Batista, que o comprou em 1962. Li e reli partes do livro, entendendo alguma coisa e outras não. Esbarrei em certas coisas e não fui para frente. A grande autoridade de Russell e de Einstein e da Física de um modo geral faz com que a gente duvide de nossos pensamentos. Como não pude apossar-me das equações, duvidei mais de mim que deles.

                            Na página 7, ao descrever viagem de King’s Cross para Edimburgo, ele acrescenta: “Ser-lhe-á, portanto, possível dizer e pensar que viajou para Edimburgo, e não que Edimburgo viajou para você, embora esta última hipótese seja igualmente exata”.

                            Ora, nitidamente, diz o “senso popular”, nós viajamos desde Vitória para Linhares e não o contrário. A gente “chega a Linhares”, e nunca o contrário, nunca aconteceu de Linhares não vir à nossa porta. Mas, dito por Russell e Einstein (ou por palavras que colocaram em sua boca) isso é parte da relatividade, quer dizer, tanto ocorreria de estarmos indo para lá quanto a cidade estar vindo para cá. Entretanto, tal não pode ser; e não é nosso senso comum que está errado, são eles, mesmo; só consegui atinar com a resposta definitiva ontem, depois de 30 anos pensando.

                            Se há dois pontos, A e B, ir de A para B implica sentido-direção, digamos sentido A B na direção A— B ou B — A. É só se só existirem esses dois pontos no conjunto de definição (a escuridão correspondendo à inexistência de quaisquer outros dois pontos), que diremos ser equivalente A estar se movimentando para B ou vice-versa, porque de fato não poderíamos decidir; contudo, na Terra há pontos, há retas, há planos e há espaços, onde estão outros pontos. Linhares não muda seus ângulos em relação a Rio Bananal, João Neiva, Jaguaré, Barra Nova e uma infinidade de outros lugares, enquanto que nós, sim, de modo que podemos dizer TAXATIVAMENTE que somos nós que vamos e não Linhares que vem. Onde houver mais que dois pontos, a mudança do que altera seus ângulos-distâncias em relação aos outros dois que não mudam indica que é ele que está se movendo.

                            Não retiro as palmas que bati para Russell, mas nisso ele estava errado. Definitivamente.
                            Vitória, sábado, 27 de novembro de 2004.

As Lembranças da Guerra

 

                            Quando acontece uma guerra, (quase) todos (menos os guerreiros) acham ruim, inclusive eu, mas não nos esqueçamos do significado da guerra. Nela estão as lembranças de todas as ofensas pregressas, todos os momentos em que os humanos não tiveram consideração uns com os outros, quando os fortes ofenderam os que eram tidos como fracos, quando os direitos foram violentados, quando foram vencidas as margens da civilidade, quando os direitos foram desrespeitados.

                            Lentamente vai acumulando numa represa.

                            Devagar, muito vagarosamente, a água do ódio mútuo vai acumulando. Na II Guerra Mundial vazaram os ódios acumulados desde a I Guerra Mundial e até mais, vindo de trás. Depois veio a Guerra da Coréia, a Guerra do Vietnam, a I Guerra do Iraque (1991, do primeiro Bush), a II Guerra do Iraque (2003, do segundo Bush), sem falar nas outras guerras. Os soviéticos contaram 14 mil guerras, significando que houve 14 mil vulcões que deixaram escapulir o ódio represado. Você há de convir que podemos gerar muito ódio com os nossos desatentos procedimentos. Depois, QUANDO VAZA nós achamos extraordinariamente ruim, mas é derrame em instantes do que demorou décadas e até séculos sendo acumulado. A guerra é a notícia instantânea da longa acumulação. Não existe MAIS na guerra do que existiu antes dela. Ela só vaza, com os instrumentos novos inventados, o que foi em termos de desespero acumulado no coração da humanidade. Bastaria não acumular para mais adiante não vazar.

                            Então, quando acontece de se abrirem as comportas do desgosto passado, nós vemos nas bombas, nos enfrentamentos e nas atrocidades notícias péssimas, mas aquilo foi plantado pelo descaso de antes, como está sendo plantado agora mesmo; como diz o ditado popular, “quem planta vento colhe tempestade”.

                            A guerra é O CONJUNTO DE LEMBRANÇAS de toda dor anterior: “lembra daquilo que você me fez?” É isso que está retornando naquele momento. Aquelas coisas horríveis que foram feitas na Segunda Guerra Mundial são retratos de como eram os seres humanos antes de 1939. O ataque dos franceses ao Vietnam terá uma resposta no futuro, e assim por diante. As bombas de Hiroshima e Nagasaki foram as lembranças dos americanos: “Estão vendo? Nós nos lembramos de Pearl Harbor”. Primeira lembrança e segunda lembrança.

                            Vitória, quarta-feira, 01 de dezembro de 2004.

Armas de Ondas

 

                            De um modo geral, segundo o modelo, poderíamos ter cinco tipos de armas de ondas em paralelo com as forças fundamentais (que são cinco, e não quatro; eletricidade, magnetismo, fraca, forte e gravinercial no centro).

                            AS ARMAS

·       Armas elétricas (de elétrons, de raios);

·       Armas magnéticas (como resultado de soltarem bombas atômicas que criam pulsos magnéticos intensos agora estão construindo protótipos de “bombas magnéticas”);

·       Armas fracas (atômicas);

·       Armas fortes (nucleares);

·       Armas gravinerciais (sequer arremesso de meteoritos e cometas, porque destruiriam a todos).

Pensei muito antes de falar disso, pelas razões evidentes: as derivadas da pergunta de se a humanidade está madura? Bem, falo para preparar as defesas contra essas coisas porque, fatalmente, conhecendo o modelo as pessoas iriam pensar nas armas de ondas. De fato, como tudo é onda, todas as armas são no final de contas de ondas, mas chamaremos assim apenas as que forem diretamente baseadas nas forças fundamentais.

Depois de conhecer a totalidade das armas a humanidade terá saído da infância e será fatal conviver diariamente.

Entrementes, mais que essas que existem ou estão por existir, quero falar das armas de dissolução, que interferem nas ondas dos objetos, desfazendo os vínculos em vários graus de profundidade. Seriam sempre armas que rompem os vínculos eletromagnéticos, dissolvendo a organização dos objetos em redes cristalinas. Evidentemente, você percebe, isso poderia ser usado tanto somente contra objeto quanto, digamos, para romper as ligações dentro do cérebro ou do coração ou de qualquer órgão, seletivamente, o que implicaria perigo imenso e constante. Nas mãos de quem deve ficar isso? O problema é só de grau maior de sensibilidade em relação às armas de fogo ou armas cinéticas; elas são dadas a policiais e a militares e, portanto, aos bandidos também. A todos, quase, em todo caso a centenas de milhões no mundo.

Estou caminhando na Matemática agora e se for possível irei aprontar as equações, de modo que é daqui para ali. Urge raciocinar sobre os controles.

Vitória, sábado, 20 de novembro de 2004.

Acumuladores de Futuros e de Passados

 

                            Uma empregada doméstica faz trabalho muito útil e necessário, mas como já disseram dos trabalhos cíclicos eles são pouco valorizados, dado que repetitivos, e inteligência que se tornou memória há muito tempo, quer dizer, num passado muito remoto – o jeito de realizar tarefas de limpar, de cozinhar, de passar e outras foi descoberto faz tempo, séculos e milênios atrás, desde quando começou. Não há como incrementar muito valor nisso, embora - se nos dedicássemos a pensar sobre tal – sempre se pudesse inventar coisas novas, mesmo nesse mister.

                            Mas, ver como repetição não explica tudo, porque o trabalho de um matemático, ao descobrir um teorema, é muitíssimo importante, é fundamental e não-cíclico, dado que só será descoberto dessa vez; não obstante não é bem remunerado, pelo contrário, matemáticos ganham classicamente pouco nas universidades e alguns até trabalharam “de graça” na geo-história, ou seja, foram remunerados por outras tarefas e davam seu tempo à Matemática sem remuneração direta.

                            Ora, só são valorizados os elementos NÃO-CÍCLICOS que dão futuro imediato, logo, e não muito distantemente à frente. Uma patente, que é usada logo, transforma-se em muito dinheiro, assim como a Gisele, por cujo corpo visual a Playboy ofereceu (recusados) cinco milhões de dólares. O corpo da Gisele é não-cíclico (não existe outro tão cobiçado), é imediato, porisso vale muito dinheiro.

                            ENQUADRANDO OS ACUMULADORES                    

ACUMULAÇÃO
TAREFA ACUMULADORA
De passado (-)
De futuro (+)
Cíclica
(Repetitiva) (-)
Pedreiros, domésticas (--)
Artistas, jogadores (-+)
Não-cíclica
(Renovadora) (+-)
Teóricos, matemáticos (+-)
Inventores, patenteadores (++)

Evidentemente a atividade dos matemáticos é fundamental, crucial, mas ninguém sabe disso; enquanto todos sabem das patentes PELO USO DOS PRODUTOS. Os modos de alterar ou agregar valor são clássicos: 1) pela verdade, incrementando utilidade ou serventia; 2) pela mentira, através de propaganda falaciosa (a propaganda não-falaciosa é verdadeira). Se os matemáticos fizessem propaganda de si certamente seriam mais bem pagos. Se os pedreiros se associassem, se valorizassem seus trabalhos, se inventassem novas formas de apresentação também incrementariam valor.

De que modo os matemáticos estão acumulando passado, se eminentemente inventam coisas que são novas? Ah! Acontece que ninguém sabe disso, exceto outros matemáticos, que não tem como remunerá-los a contento, até porque são tão poucos. Assim, os matemáticos não têm público comprador para a nova matemática, porisso aparentemente estão vendendo sempre a velha matemática, que é velha e só abre o passado.

Os acumuladores de futuro estão na interface-geográfica, quer dizer, no presente, voltados para o futuro; os acumuladores de passado estão nas sucessivas interfaces históricas, ou seja, no presente, voltados para o passado. Quanto mais para o passado menos bem-pagos. Qualquer um pode fazer tarefas do lar. Todos os três e pouco bilhões de seres adultos podem fazer tarefas do lar. Então, se as domésticas querem se valorizar DEVEM FAZER TAREFAS DISTINTAS das antigas e tarefas que dêem ao lar futuro, isto é, devem servir aos da casa DE FORMA NOVA, inventiva. Devem se formar em informática, em cibernética, em tudo que é novo e valorizado. Em resumo, DEVEM ENCOLHER OS CONJUNTOS DE INSERÇÃO. Uma empregada que fale três línguas, que saiba física para ensinar as crianças, que entenda de mercados financeiros obviamente será muito valorizada (mas muitos outros a estariam buscando).

Então, quando disseram dos serviços cíclicos apontaram algo de útil, mas incompleto.

Vitória, domingo, 28 de novembro de 2004.

A Tensão das Pré-Cidades na Criação das Ruas

 

                            Veja que nas pós-cavernas, antes mesmo das pré-cidades, quando as cavernas cresceram tanto internamente que borbulharam para fora e foram crescendo com bolhas-quarto subindo umas sobre as outras (isso terá acontecido durante largo tempo, de modo que nas primeiras cidades, mesmo em Jericó, deve se apresentar esse tipo de conformação). Espalharam-se por toda parte, um amontoado tremendo, como uma colméia, só que desorganizada pelas vontades neandertais (sapiens N) e sapiens (S sapiens). Em algum momento o emaranhado tornou-se tão denso que a memória humana não podia mais dar conta, custando muito tempo e esforço chegar à residência do par fundamental, algo de especialmente difícil para as crianças pequenas e mais ainda para os homens, porque as mulheres, por natureza, têm boas memórias.

                            A solução do confronto memória x desconforto psicológico foi que em algum momento a memória foi ultrapassada (sabemos disso porque temos ruas). As ruas não são “naturais”, são inventadas; são artificiais, separam as pessoas. São antagônicas, adversas, conflitantes e opõe as pessoas. Essa separação ou disjunção não era entendida, a defesa da tribo esteve sempre em sua união permanente – e foi isso que nos tornou humanos e vitoriosos. Separação era índice de loucura e debilitação. O ostracismo, ser expulso da tribo, equivalia à morte (no Aurélio Século XXI digital: S. m. 1 Em Atenas e outras cidades da Grécia antiga, desterro temporário determinado em plebiscito contra um cidadão. [Cf. óstraco.] . 2 P. ext. Afastamento (imposto ou voluntário) das funções políticas. 3 Exclusão, proscrição, banimento; exílio. 4 Repúdio, repulsa). Era a negação de pertencer ao grupão, ao CORPO DA TRIBO, e conseqüentemente à sua mente; não comungava mais, não pertencia ao conjunto dos vivos.

                            Assim, separar um grupo de casas de outro grupo deve ter sido horrível, tremendamente destrutivo, violência inaudita. Como isso aconteceu? Parece tão simples, pois temos ruas em toda parte e não saberíamos mais viver sem elas - por sua inacreditável utilidade como passeio de gente e de veículos –, ficando até difícil imaginar como é que as pessoas desgostaram de sua introdução remota, bem lá para trás tantos milênios, nas pós-cavernas (pois a sua introdução equivaleu à invenção das pré-cidades, das quais evoluíram plenamente as cidades, outro nome de POPULAÇÃO COM RUAS).

                            Sendo assim, a pré-cidade, evolução ou adiantamento (no sentido de ser futuro) da pós-caverna, deve ter gerado uma tensão enorme no espírito de todos, passando-se milênios antes que as pessoas se acostumassem com aquela novidade não heterodoxa, índice de hostilidade. Quem foi morar pela primeira vez nas casas-separadas? Quem foi o aventureiro, o temerário, o enlouquecido, o imponderado, o demente, o corajoso que se projetou?

                            Pois somos todos descendentes desses loucos.

                            A SEQUÊNCIA DAS LOUCURAS

·       O primeiro que entrou na caverna;

·       A primeira (foi mulher? - pois elas inventaram quase tudo nos primórdios) que criou dentro um separador, o quarto;

·       A primeira bolha-quarto a sair e se candidatar aos perigos externos;

·       A primeira rua criada;

·       A primeira pré-cidade com várias ruas;

·       A primeira cidade e assim por diante.

Somos filhos e filhas de patentes, de inventividades, de coragens de sair, de criatividades, de heterodoxias, de descontentamentos com o passado e a ortodoxia.

E essa heterodoxia, a rua, foi uma das mais tensas de todas.

Vitória, domingo, 28 de novembro de 2004.

A Tensão Anticaótica da Reta

 

                            Por quê tomamos a reta como sinal de presença do racional?

                            É um índice e índice poderoso, dado que N.0, a Primeira Natureza físico-química a produz eventualmente segundo moldes obrigatórios; a Segunda Natureza, biológica/p.2, apenas acidentalmente, em geral N.1 produz curvas suaves. Só a Terceira Natureza, N.2, a psicológica/p.3, humana, racional produz retas que seguem longos percursos, sinal de economia, direção de A ― B ou B ― A (o fato de lermos na seqüência alfabética e na regra ocidental de leitura primeiro à esquerda faz pensar que A é a primeira, ou B é a primeira, mas na Matemática não é assim: leríamos “dois ligados” ou “a menor distância entre dois pontos é uma reta”, coisa desse teor. Assim: ) ou sentido A B.

                            Coloque-se na ponta da reta para compreender.

                            COM-PREENDENDO (apreendendo juntos)                          

                                  Z             X

 

                                                                      

      Y

 

São os eixos coordenados de Descartes.

Posicione-se na origem.

Ao caminhar o próximo ponto em qualquer acréscimo do tempo o operador poderia andar segundo um, dois ou três eixos; por um (na reta) nega dois, por dois (no plano) nega um e por três (no espaço) não nega nenhum. Dado que poderia voltar, caminhar adiante pela reta significa negar 360º (-ε, épsilon, significando infinitésimo) x 360º (-ε). É preciso estar ali elemento selecionador que direcione (na reta) e coloque sentido (para frente). Para construir ponto por ponto da reta a cada instante você precisaria decidir a todo instante três ângulos. Retas são ainda mais indicadoras que curvas. Não é fácil. Assim, quando vemos uma reta ou é produto do crescimento de cristais que se repetem sempre ou é índice ou apontamento da racionalidade, mesmo baixa, como de abelhas nas colméias. A Natureza não pode decidir CONTRA O CAOS, mesmo no caso de cristais, pois no cristal há um molde. Pelo contrário, na psicologia percebe-se essa TENSÃO CONTRA O CAOS, o conflito e o perigo da decisão de enfrentamento. A reta na psicologia é indicação de enfrentamento do caos. Para seguir em frente na reta é preciso estar naquela precisa direção-sentido, perpendicular a três decisões de afastamento (em dois eixos e de volta). Desse modo, quando vemos retas, vemos a tensão contra o caos. Conseqüentemente, vemos culturas que não produziram certo assentamento mais avançado.

Vitória, sábado, 27 de novembro de 2004.