Gangues Marciais de
Pit Boys
Os pitbull viraram
notícia na imprensa nacional brasileira, que em certo momento se aferrou a essa
fonte de espalhafato. Houve ataques e defesas e transcreverei sem corrigir,
embora tome muito espaço em várias páginas, um artigo de Internet.
OS
PITBULL SÃO ATACADOS E DEFENDIDOS COM FERO/CIDADE
Não sou pessimista e, por razões de
ofício, sou compelido a ser patriota e a acreditar neste país
incondicionalmente desde os quinze anos de idade. Mas, a cada dia que passa,
dou mais e mais razão a este espírito iluminado chamado Luiz Fernando
Veríssimo, que diariamente nos brinda no JB com sua coluna. Durante a
campanha eleitoral, ele bateu firmemente na tecla de que estamos perdendo o
senso crítico, usando sua metáfora do pensamento único.
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A questão é que o
nome passou às gangues brasileiras de rapazes depois da adolescência que não vendo
futuro ou o que fazer ficam nas portas de boates e tendo aprendido artes
marciais orientais em que é proibido ferir os outros justamente as usam para
isso, juntando-se quatro ou cinco para bater em um, surrando-o violentamente a
ponto de o agredido ser internado em hospital. Em Guarapari, ES, um tanto deles
do norte do estado do Rio de Janeiro, região de petróleo de Macaé, chegaram e
surraram fortemente um rapaz do local que foi defender a namorada.
Passaram a ser
chamados de pittboys, rapazes-pitbull, pela implicação de ferocidade
incontrolável. Evidentemente, se isso vida moda, se não é detido pelos representantes
da autoridade da Lei, o que deve acontecer de pronto, pode causar sérios
transtornos.
Vitória,
quarta-feira, 24 de março de 2004.