segunda-feira, 16 de outubro de 2017


Perdendo o Rebolado

 

                        Evidentemente o rebolado é uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas: meninas não fazem - ou fazem muito pouco - e mulheres idosas não fazem - ou fazem muito pouco -, tudo se concentrando no centro, na fase de produção. É claro que o rebolado é artifício para chamar atenção para as nádegas e a vagina durante o período fértil. O que não existe é o mapeamento e a ligação com períodos férteis, as fases de ovulação.

                        Por outro lado, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que antigamente durante largos períodos os homens ficavam fora, constituindo 10 a 20 % de todos, enquanto 80 a 90 % eram os que ficavam. Naquela época só quando eles voltavam e apenas então é que as mulheres usavam esse artifício. Agora, desde o princípio da civilização há uns 10 mil anos atrás, é que é feito constantemente, porque os homens não saem mais para as caçadas ou há sempre homens por perto. Então, é preciso saber se isso desaparece em tais ou quais condições ou fases.

                        “Perdendo o rebolado” tem no Brasil o sentido de “perder a graça”: quando é que para elas “perde a graça” proceder assim? Será apenas tendo adquirido seu depositante? O depositante pode ser marido ou amante (ou até uma pseudofêmea). Será que os pseudomachos fazem a mesma coisa? Mais de dia ou de noite? Mais em tal ou qual fase da Lua? Anuncia a fase fértil ou sucede a menstruação? Há maior número de reboladas quando se apresenta tal ou qual macho “vencedor” (jogadores, artistas, políticos de renome)? Nas regiões frias acontece mais? Ou nas regiões quentes? Nas praias, em que as nádegas estão expostas, acontece mais?

Há muitas perguntas a responder e fazer as perguntas é importante porque todo trejeito e artifício feminino levou à multiplicação da espécie (o que significou machos assumindo maiores riscos, com uma carga até tremendamente maior).
                        Vitória, julho de 2005.

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