segunda-feira, 16 de outubro de 2017


O Panelão Mineiro em BH

 

                        Esse veio do Leste e o primeiro arco está à esquerda, logo acima de Belo Horizonte. Imagino que ali haja tremenda quantidade de minério de ferro ainda não descoberta, se o meteorito era feito desse material. Pois estaria no fundo do panelão, onde ainda existem lagoas ou já existiram as páleo-lagoas em volta daquele lugar chamado Sabinópolis.

                        Por outro lado, parece que esse de BH está dentro de outro ainda maior e naturalmente mais antigo. Como já disse, é compreensível que apareçam os panelões nas regiões montanhosas, pois se fosse em outro lugar, digamos no fundo do mar, teria sido fechado, obliterado; além disso, quando cai no cráton há garantias de que permanecerá acima do nível da água; sem falar que havendo montanhas prévias a queda apenas remodela e fica completamente visível.

                        O outro, de Teófilo Otoni (nas proximidades da divisa com Bahia e Espírito Santo), também veio do Leste e devia pertencer à mesma grande família, uma família dos grandes, embora não excessivamente, não como aqueles da Austrália nem sequer os da Rússia, porque estes de Minas Gerais parecem ter, aquele de TO, 150 x 150 km, e aquele de BH 150 x 120 km, muito distantes das dimensões dos maiores. Em todo caso, como é família, devem existir outros nas redondezas e juntos devem ter causado um estrago enorme. Por outro lado, a família que caiu no Espírito Santo veio do Oeste, não do leste, e era composta de outros menores ainda, cavando crateras ou panelões de apenas alguns quilômetros cada.

                        Vitória, julho de 2005.         

           

                        NESTA REGIÃO


                        OUTRO MAIOR AINDA (em volta de Teófilo Otoni)

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