O Panelão Mineiro em
BH
Esse veio do Leste e o
primeiro arco está à esquerda, logo acima de Belo Horizonte. Imagino que ali
haja tremenda quantidade de minério de ferro ainda não descoberta, se o
meteorito era feito desse material. Pois estaria no fundo do panelão, onde
ainda existem lagoas ou já existiram as páleo-lagoas em volta daquele lugar
chamado Sabinópolis.
Por
outro lado, parece que esse de BH está dentro de outro ainda maior e
naturalmente mais antigo. Como já disse, é compreensível que apareçam os
panelões nas regiões montanhosas, pois se fosse em outro lugar, digamos no
fundo do mar, teria sido fechado, obliterado; além disso, quando cai no cráton
há garantias de que permanecerá acima do nível da água; sem falar que havendo
montanhas prévias a queda apenas remodela e fica completamente visível.
O outro, de Teófilo
Otoni (nas proximidades da divisa com Bahia e Espírito Santo), também veio do Leste
e devia pertencer à mesma grande família, uma família dos grandes, embora não
excessivamente, não como aqueles da Austrália nem sequer os da Rússia, porque
estes de Minas Gerais parecem ter, aquele de TO, 150 x 150 km, e aquele de BH
150 x 120 km, muito distantes das dimensões dos maiores. Em todo caso, como é
família, devem existir outros nas redondezas e juntos devem ter causado um
estrago enorme. Por outro lado, a família que caiu no Espírito Santo veio do Oeste,
não do leste, e era composta de outros menores ainda, cavando crateras ou
panelões de apenas alguns quilômetros cada.
Vitória, julho de 2005.
NESTA REGIÃO
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OUTRO MAIOR AINDA (em volta de Teófilo Otoni)
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