O Casulo do
Governatório
Assim
como para o ensinaprendizado a SCTE (sala, cadeiras e telão de
ensinaprendizado) e para o cinema o casulo (veja o artigo Casulo de Cinema no Livro 125) podemos pensar que o governatório (o
lugar de onde se governa, como disse e sugeri no modelo) deveria ter uma
SCTE-gigante para todos, inclusive assessores, assim como outra bem reduzida,
uma micro-SCTE para o governador e os secretários apenas, algo bem íntimo, para
no máximo 20 pessoas (pois o número de secretários seria diminuído, como está
posto desde 1988).
A MICRO-SCTE (uma sala íntima,
de trabalho)
Ø O governador
no lugar do professor;
Ø Os
secretários no lugar dos alunos;
Ø Visitantes e
convidados;
Ø Uma tribuna
nos fundos, num dos focos, a ser ocupada por um de cada vez.
A
MEGA-SCTE (um auditório)
Ø O governador
como professor (é o que ele é, professor de governança);
Ø Os
secretários, só que agora em grupo com seus próprios secretários em volta,
grupos de cinco pessoas (5 assessores x 4 secretários = 20 no total);
Ø Visitantes e
convidados;
Ø A tribuna
ampliada num dos focos.
Não serão poucas vendas, porque há pelas minhas
estimativas quatro mil estados ou províncias no mundo, fora as prefeituras, que
devem ser 200 ou 300 mil e também vão querer; sem falar nas empresas estatais,
governos nacionais, cessão a empresas (essas são dezenas de milhões) – então, é
muito dinheiro, porque exceto as mais pobres todas “nadam em dinheiro”. E mesmo
as pobres vão querer a novidade, financiando-a em bancos ou solicitando-a aos
governos de cima.
De mais a
mais os povelites do mundo merecem melhor atendimento geral. Seria a
profissionalização definitiva, até porque nos fundos ou em volta haveria bancos
de dados e apoio logístico de toda espécie.
Quanto ao
governatório, seria excluído tudo que é excessivo, enxugando até o mínimo, com
funcionamento completamente azeitado tanto pelas providências teóricas ou
conceituais (a criação do governatório) quanto pela adesão prática às SCTE
físicas: as duas, a grande e a pequena, a formal dos grandes públicos, a informal
da intimidade.
Vitória,
quarta-feira, 06 de julho de 2005.
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