O Borbulhamento e a
Queda da Cúpula do Céu
Gabriel perguntou se
o superhiper do Pólo Norte não teria despedaçado a Terra? Teria? Não sei, seria
preciso fazer os cálculos, mas como estamos aqui pode deduzir que ou não caiu
(o que só saberemos quando acharem) ou se caiu não despedaçou (o que só
saberemos depois dos físicos terem feitos os cálculos). Em todo caso, se a
cratera tem 8.000 km (peguemos a menor dimensão para o diâmetro: medi de 8.200
a 8.500 km), proporcionalmente segundo os tecnocientistas o meteorito em si
terá 1/10 (800 km) a 1/20 (400 km) de largura no eixo menor, o que confrontou a
Terra d’antanho.
QUAIS
SERIAM OS VOLUMES COMPARADOS?
(Para simplificar diâmetro de uma esfera com a mesma largura da face de toque do
meteorito) – a relação será o cubo da relação dos raios ou dos diâmetros; Terra
= 12.744 km, tomaremos 12.800 km para dar conta certa.
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PROPORÇÃO
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DIMENSÃO
DO
METEORITO
= DIÂMETRO DA ESFERA EQUIVALENTE
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EM
RELAÇÃO AO VOLUME DA TERRA (m/T)
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1/10
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800 km
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1/4.000
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1/20
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400 km
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1/33.000
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Pode não parecer, porém é muito;
contudo, talvez seja tolerável. Naturalmente é um “batatóide”, que tem forma de
batata, como em geral têm os meteoritos, mas feitos os descontos ainda será
algo grande. Não sei dizer o que terá acontecido e só as equações e os
programáquinas trabalhando durante algum tempo poderão dizer com maior firmeza,
mas em todo caso do lado oposto/complementar no Pólo Sul provocou o esperado
borbulhamento, com a elevação da cúpula até quase o céu; depois de formada
parte dela ou toda desabou e muita coisa poderá ter espirrado quem sabe com que
velocidade, se maior que a de escape porções do solo indo literalmente para o
espaço. Do lado oposto, ainda que com grande energia transmitida pelas ondas
que atravessaram o planeta, os efeitos terão sido menos dramáticos que no PN.
MAIS
OU MENOS COMO ESTA
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Só as simulações vão poder mostrar
melhor.
Contudo, esperamos que do lado do PS
haja um buracão sobre o qual a Antártica está passando, como várias placas
devem ter passado desde o início, como folhas curvando-se sobre uma esfera.
TERÍAMOS
BOLHA GRANDE E MUITAS BOLHAS PEQUENAS (criando um grande afundamento central e vários
afundamentos laterais; claro que depois disso, outros meteoritos caíram no
lugar, mas a marca terá permanecido bem visível, porque foi algo de gigante
mesmo)
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Em resumo, se aconteceu esse evento
catastrófico, ele deixou marcas bem visíveis e inequívocas, impossíveis de a
evolução geológica ocultar em qualquer tempo.
Vitória, agosto de 2005.


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