domingo, 15 de outubro de 2017


O Bacião

 

                            Na Teoria das Flechas chamei as crateras formadas por meteoritos e cometas “panelões”; como na Austrália o imenso buraco de um a quatro milhões de quilômetros quadrados tem no centro o nome de Grande Bacia Australiana vem daí o nome de “bacião”.

                            São duas.

·       o bacião de cima e de dentro (um milhão de km2);

·       o bacião de fora e de baixo (quase quatro milhões de km2).

Não sei como foram formados. Nem sei suas dimensões reais. Não sei quantos metros é preciso descer para encontrar a pedra vitrificada do de cima e de dentro, nem quantos metros, ou dezenas, ou centenas de metros será necessário escavar para encontrar a de fora e de baixo. Contudo, nós sabemos que as montanhas em volta vão estar orientadas como as paredes de uma bacia, inclinadas para dentro, como se uma pancada as tivesse empurrado para fora. De fato, foi o que aconteceu.

BACIAS


Tudo isso encheu de uma quantidade ilimitada de areia, pó, restos orgânicos, vida, água e foi formando uma pasta de centenas de milhares de quilômetros cúbicos, por baixo estando os diamantes, se existirem (como penso que existem mesmo). A Austrália toda é resultado dessa queda titânica inqualificável, pois a energia de formação plastificou todo o continente, que deve ter sido extraído do fundo do mar pela pressão da queda, o manto brotando com extrema violência. Provavelmente toda a crosta se remodelou com essa queda e literalmente o continente foi formado do nada. Espirrou água até a estratosfera, tudo foi vaporizado, a crosta derreteu, borbulhou e se reconformou.

Vitória, julho de 2005.

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