O Bacião
Na Teoria das
Flechas chamei as crateras formadas por meteoritos e cometas “panelões”; como
na Austrália o imenso buraco de um a quatro milhões de quilômetros quadrados
tem no centro o nome de Grande Bacia Australiana vem daí o nome de “bacião”.
São duas.
·
o
bacião de cima e de dentro (um milhão de km2);
·
o
bacião de fora e de baixo (quase quatro milhões de km2).
Não sei como foram formados. Nem sei
suas dimensões reais. Não sei quantos metros é preciso descer para encontrar a
pedra vitrificada do de cima e de dentro, nem quantos metros, ou dezenas, ou
centenas de metros será necessário escavar para encontrar a de fora e de baixo.
Contudo, nós sabemos que as montanhas em volta vão estar orientadas como as
paredes de uma bacia, inclinadas para dentro, como se uma pancada as tivesse
empurrado para fora. De fato, foi o que aconteceu.
BACIAS
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Tudo isso encheu de uma
quantidade ilimitada de areia, pó, restos orgânicos, vida, água e foi formando
uma pasta de centenas de milhares de quilômetros cúbicos, por baixo estando os
diamantes, se existirem (como penso que existem mesmo). A Austrália toda é
resultado dessa queda titânica inqualificável, pois a energia de formação
plastificou todo o continente, que deve ter sido extraído do fundo do mar pela
pressão da queda, o manto brotando com extrema violência. Provavelmente toda a
crosta se remodelou com essa queda e literalmente o continente foi formado do
nada. Espirrou água até a estratosfera, tudo foi vaporizado, a crosta derreteu,
borbulhou e se reconformou.
Vitória, julho de 2005.



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