segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Maria Madalena e o Santo Útero


 

                            Dan Brown deu origem a toda essa polêmica que está lavrando a partir da publicação de seu livro O Código Da Vinci (já vendeu mais de 25 milhões de exemplares no mundo). Como já disse, atirou no que viu e atingiu o que não viu, porque a Rede Cognata permite obter várias decifrações bastante contundentes.

                            TRADUÇÕES E TRADIÇÕES

Ø  Maria Madalena = MÃE NATUREZA = MÃE MALDOSA = MÃE (no sentido de Mãe = ESPOSA) ESTRANHA (de fora, de outro país, não-judia) = NOME MODERNO = NA MATRIX = MINHA MODELAÇÃO e assim por diante;

Ø  Santo Graal = SANTO ÚTERO = PROSTITUTA CRIATIVA = SOBERBA GERAL = SANTA ATÉIA = PIRÂMIDE G = PONTO G = SANGUE CURADOR = SANGUE COALHADO e várias traduções.

Nas entrevistas que a National Geographic fez a respeito do livro de Dan Brown e da polêmica que se seguiu alguém falou em útero; de fato, a Rede Cognata sustenta. Poderíamos entender que estiveram buscando o sangue de Maria Madalena e não o de Cristo. De fato, deixar sangue de Deus para trás (as pessoas que se apoderassem dele teriam ascendência sobre todas as outras) seria problemático. Por outro lado, pressupõe que sangue de útero possua propriedades de cura, o que podemos estender aos bebês: estariam eles imunizados enquanto no útero? O sangue do útero teria tais propriedades quando usado por qualquer um? Haveria no sangue menstrual alguma molécula particularmente útil no sentido de curar qualquer ser humano? Muitas e muitas perguntas seriam feitas pelos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica – fora os matemáticos), em particular pelos tecnocientistas. Debates ainda mais intensos pipocariam. Estiveram buscando com a procura do Santo Graal o sangue de Maria Madalena, quer dizer, da Mãe Natureza, a Grande Deusa, a Grande Mãe, que é a mãe dominante geral mesmo. O sangue dela seria divino, sendo Maria Madalena supostamente mulher comum? Conflitos seriam iniciados. Será útil laborar nessa senda novamente? Como é que as pessoas fariam para aproveitar o sangue menstrual? Ele deveria vir já coalhado ou seria obtido ainda no útero? Enfim, são perguntas constrangedoras.

O livro de Dan Brown não vai bastante longe, nem chega à superfície do perigo; mas a Rede Cognata sim, ela aponta o centro mesmo da questão.

Vitória, segunda-feira, 27 de junho de 2005.

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