Flutuação Matemática,
Todos os Universos e o Amor
Os físicos vêm
falando de “flutuação estatística” como injetora de universos (ou pelo menos
deste, que chamei Uo). A Rede Cognata nos permite traduzir as
palavras segundo o quadro signalítico, vá ver. Assim, estatístico = MATEMÁTICO
= ASTRONÁUTICO e várias outras palavras. Portanto, FLUTUAÇÃO MATEMÁTICA =
INJEÇÃO MATEMÁTICA = PROJEÇÃO ESTATÍSTICA e assim por diante.
O
SEIO DA CURVA
(Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas – quer dizer, das
flutuações também). São dois seios, porque do outro lado é criado um
antiuniverso, para cada universo surgido.
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Mas, dizer “flutuação estatística” (ou
mudá-la para “flutuação matemática”) não nos diz nada de muito profundo, não
explica. Adianta algo no caminho da explicação, porém não explica de fato.
Dizer que as sementes estavam paradas
do espaçotempo infinito do pluriverso de modulação e uma foi modelada como o
presente universo em que estamos é apenas empurrar as perguntas mais para o
alto e para frente – e torná-las ainda mais complexas. Porque agora fica que
cada semente explode aleatoriamente, assim como um átomo emite radiação sem quê
nem para quê, de tempos em tempos, mas no conjunto numa medida certa. Não
necessitaria da intervenção de Deus, mesmo se chegamos ao par polar
oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI e ao conjunto de
acaso/necessidade.
Os universos-semente meramente
explodiriam, como todo tamanho e forma distribuindo-se na Curva do Sino. Uns
terminariam muito cedo e outros muito tarde, uns conseguiriam montar o
quebra-cabeças e outros não e assim por diante para cada par de
opostos/complementares.
Se tudo é apenas flutuação, projeção
incoerente, sem a presença de um modulador ativo, qual o sentido da Vida, vida
maior, o total das percepções? Pois os pares colocam que amor só existe para um
lado, para o outro é o desamor. Em termos do sino acima, só para uns é a
liberdade, para outros é a escravidão: uns nunca ficam conhecendo o amor, pelo
qual vale a pena viver. Pelo menos para esse lado vale a pena viver. Pois de
outra forma estaria colocada a condição de Gaspar Hauser: de que todos os
racionais são sísifos subindo infinitas montanhas apenas para vislumbrar lá de
cima outras inumeráveis montanhas-mundos.
E por quê a outra metade do par
Natureza/Deus modelaria mundos senão para dar a chance aos racionais de fugirem
do desespero da náusea sartriana?
Vitória, junho-julho de 2005.

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