quarta-feira, 11 de outubro de 2017


Flutuação Matemática, Todos os Universos e o Amor

 

                            Os físicos vêm falando de “flutuação estatística” como injetora de universos (ou pelo menos deste, que chamei Uo). A Rede Cognata nos permite traduzir as palavras segundo o quadro signalítico, vá ver. Assim, estatístico = MATEMÁTICO = ASTRONÁUTICO e várias outras palavras. Portanto, FLUTUAÇÃO MATEMÁTICA = INJEÇÃO MATEMÁTICA = PROJEÇÃO ESTATÍSTICA e assim por diante.

O SEIO DA CURVA (Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas – quer dizer, das flutuações também). São dois seios, porque do outro lado é criado um antiuniverso, para cada universo surgido.


Mas, dizer “flutuação estatística” (ou mudá-la para “flutuação matemática”) não nos diz nada de muito profundo, não explica. Adianta algo no caminho da explicação, porém não explica de fato.

Dizer que as sementes estavam paradas do espaçotempo infinito do pluriverso de modulação e uma foi modelada como o presente universo em que estamos é apenas empurrar as perguntas mais para o alto e para frente – e torná-las ainda mais complexas. Porque agora fica que cada semente explode aleatoriamente, assim como um átomo emite radiação sem quê nem para quê, de tempos em tempos, mas no conjunto numa medida certa. Não necessitaria da intervenção de Deus, mesmo se chegamos ao par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI e ao conjunto de acaso/necessidade.

Os universos-semente meramente explodiriam, como todo tamanho e forma distribuindo-se na Curva do Sino. Uns terminariam muito cedo e outros muito tarde, uns conseguiriam montar o quebra-cabeças e outros não e assim por diante para cada par de opostos/complementares.

Se tudo é apenas flutuação, projeção incoerente, sem a presença de um modulador ativo, qual o sentido da Vida, vida maior, o total das percepções? Pois os pares colocam que amor só existe para um lado, para o outro é o desamor. Em termos do sino acima, só para uns é a liberdade, para outros é a escravidão: uns nunca ficam conhecendo o amor, pelo qual vale a pena viver. Pelo menos para esse lado vale a pena viver. Pois de outra forma estaria colocada a condição de Gaspar Hauser: de que todos os racionais são sísifos subindo infinitas montanhas apenas para vislumbrar lá de cima outras inumeráveis montanhas-mundos.

E por quê a outra metade do par Natureza/Deus modelaria mundos senão para dar a chance aos racionais de fugirem do desespero da náusea sartriana?

Vitória, junho-julho de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário