quarta-feira, 11 de outubro de 2017


Cineconforto

 

                            Desde quando eu era criança em Cachoeiro de Itapemirim e minha mãe me levava ao cinema antes mesmo de saber ler lá por 1959 ou 1960, já subíamos as outras crianças e eu no encosto das cadeiras para ficarmos mais altas que os cabeções da frente, dada a leve inclinação dos cinemas. É a eterna busca do conforto.

                            TODO CONFORTO SERÁ DESEJADO

·       Conforto visual (veja no Livro 125 o artigo Casulo de Cinema);

·       Conforto do paladar;

·       Conforto auditivo (brandura sonora – o que é bom para uns não é bom para outros, daí a conveniência de adotar o capacete do artigo De Capacete no Cinema Centrado no Livro 125);

·       Conforto olfativo (talvez perfumes; ou limpeza, o que já é muito bom);

·       Conforto tátil (da pele).

CONFORTO TÁTIL (relativo à cadeira)

·       A almofada na qual se senta;

·       Os braços (os homens não suportam ficar encostando-se em outros; deveria haver um anteparo em curva que limitasse esses contatos à direita e à esquerda);

·       Talvez os pés pudessem entrar num buraco debaixo da cadeira da frente, indo até o limite dela, com certa inclinação; ou colocar-se cada pé e perna num buraco das laterais esquerda e direita da cadeira da frente);

·       Enfim, cadeiras como as da primeira classe de avião;

·       Outros confortos a imaginar.

Não é muito para uma entrada de cinema que no Espírito Santo custa no máximo 12 reais? Talvez não, dado que as salas de exibição não passam da ponta do iceberg. E é para proporcionar o prazer enorme de ver na tela grande, em grande estilo. Só os cinéfilos vão apreciar em justa medida o esforço feito nesse sentido de proporcionar mais conforto.

Vitória, junho-julho de 2005.

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