domingo, 15 de outubro de 2017


Batendo Panela na Rússia

 

“Bater panela” tem no Brasil sentido de fazer arruaça, mas também é o ponto terminal quando em vez dos maridos vão as mulheres ao “panelaço”, ao baticum com panelas quando os homens não estão conseguindo colocar comida nelas. É o fim da picada.

O PANELÃO REDONDINDO DE YAMALO-NENETS (veja em anexo). Nunca tinha visto um assim, ele caiu bem na vertical, o que é raro, porque deve compensar o movimento da Terra.


O DE OMSK (os rios circundam, há lagos em profusão em volta da cidade, com certeza há um buracão lá – tudo indica)


A Rússia está coalhada. Esse de Omsk, particularmente, deve ser novo, relativamente novo, pois os lagos ainda estão lá, não foram fechados nem começou a sair o rio de dentro pelo “ladrão mais baixo”. Acho que quando os tecnocientistas começarem a buscar atentamente acharão muitas centenas de crateras, talvez milhares, pois a seqüência é sempre a mesma.

A SEQUÊNCIA DA BUSCA

1.       Rios não-aleatórios rodeando;

2.       Primeiro e segundo arcos da frente e arcos de ré;

3.      Lagos no centro (ou ainda existentes ou páleo-lagos desaparecidos);

4.      Paredes das montanhas voltadas para um centro geral;

5.      Uma família de quedas por perto (todas na mesma direção-sentido, por exemplo, vidas do norte ou oeste, caindo num ângulo esfero-radiano qualquer, abrindo um leque a partir do centro de massa).

A Rússia tem 17,1 milhões de km2, mais de 12 % das terras emersas do planeta; pelo sim pelo não a chance de cair lá é de 1/8, uma em oito, em se tratando do solo; no geral da Terra, 1/24 – naturalmente caiu mais lá que em qualquer lugar do mundo, com a vantagem de estarem em terra e não no fundo dos oceanos.

Vitória, julho de 2005.

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