Batendo Panela na
Rússia
“Bater panela” tem no Brasil sentido
de fazer arruaça, mas também é o ponto terminal quando em vez dos maridos vão
as mulheres ao “panelaço”, ao baticum com panelas quando os homens não estão
conseguindo colocar comida nelas. É o fim da picada.
O
PANELÃO REDONDINDO DE YAMALO-NENETS (veja em anexo). Nunca tinha visto um assim, ele caiu
bem na vertical, o que é raro, porque deve compensar o movimento da Terra.
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O
DE OMSK (os rios
circundam, há lagos em profusão em volta da cidade, com certeza há um buracão
lá – tudo indica)
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A Rússia está coalhada. Esse de Omsk,
particularmente, deve ser novo, relativamente novo, pois os lagos ainda estão
lá, não foram fechados nem começou a sair o rio de dentro pelo “ladrão mais
baixo”. Acho que quando os tecnocientistas começarem a buscar atentamente
acharão muitas centenas de crateras, talvez milhares, pois a seqüência é sempre
a mesma.
A
SEQUÊNCIA DA BUSCA
1. Rios não-aleatórios rodeando;
2. Primeiro e segundo arcos da frente e
arcos de ré;
3. Lagos no centro (ou ainda existentes
ou páleo-lagos desaparecidos);
4. Paredes das montanhas voltadas para um
centro geral;
5. Uma família de quedas por perto (todas
na mesma direção-sentido, por exemplo, vidas do norte ou oeste, caindo num
ângulo esfero-radiano qualquer, abrindo um leque a partir do centro de massa).
A Rússia tem 17,1 milhões de km2,
mais de 12 % das terras emersas do planeta; pelo sim pelo não a chance de cair
lá é de 1/8, uma em oito, em se tratando do solo; no geral da Terra, 1/24 –
naturalmente caiu mais lá que em qualquer lugar do mundo, com a vantagem de
estarem em terra e não no fundo dos oceanos.
Vitória, julho de 2005.


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