domingo, 15 de outubro de 2017


Atlas Encarta, NASA World Wind, Google Earth e Outros Superpoderes Americanos

 

                            Não é a toa que os americanos continuam na frente, depois de tantos percalços e tantas ameaças.

                            Lá pela década dos 1970 (não estou conseguindo achar o livro, nem encontrar referência na Internet) alguém escreveu um livro boboca, algo como O Japão como Número Um prevendo que logo adiante os EUA seriam desbancados pelo Japão como economia mais avançada do planeta e a mais vibrante. Pela dialética eu disse que não. E por conhecer os ciclos históricos, pois há um momento em que a geo-história dominante é contestada e se ergue novamente – para os EUA, como para a Globo, nem esse primeiro momento chegou ainda. Para a Grã-Bretanha isso se deu na Primeira Grande Guerra e só na Segunda é que ela foi desbancada.

                            Todo mundo faz muitas previsões, mas isso vem da vontade de apresentar algo de novo e chocante, não das análises desapaixonadas, nem da dialética, nem das sintanálises geo-históricas. Atenta observação mostraria na GH essa condição de crescimento, estabilização, primeiro declínio, segundo declínio e fim. Foi assim em toda parte. A força-poder dos EUA está longe de ter se esgotado, por muitos motivos.

                            Se os supostos analistas econômicos olhassem direito veriam pela manifestação (ou “mostração” – quero usar essa palavra que não existe) de novas invenções nos limites do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) que os Estados Unidos de fato nem chegaram ao cume, ao topo, ao ápice.

                            FAÇA UMA LISTA DOS SUPERPODERES AMERICANOS

·       World Wind;

·       Atlas Encarta;

·       Windows;

·       Linux;

·       Google;

·       Google Earth e tantos outros (a lista é basicamente infindável e não veio um só produto da Europa, do Japão, da China ou de qualquer outro país, todos meros vagões puxados pela superlocomotiva, essa é a verdade).

                            Então, quando olhamos realmente, vemos que não há chance por enquanto, pelos próximos 20 ou 30 anos ou mais. Já na década dos 1970 eu disse que as superempresas americanas estavam crescendo no exterior; agora estão crescendo em consórcio com as superempresas estrangeiras que elas mesmas financiaram ou ajudaram a criar.

                            Não parece haver no horizonte qualquer fim previsível para o poder deles, pelo menos por enquanto, até que algo de surpreendente aconteça.

                            Vitória, julho de 2005.

PROPAGANDA É SÓ A ALMA DO NEGÓCIO (mas ninguém provou que a alma existe)

O Japão no Conselho de Segurança da ONU?
Em sua passagem por Tóquio, a Secretária de Estado Condollezza Rice manifestou o apoio explícito à inclusão do Japão no Conselho de Segurança como membro permanente. O país efetua a segunda maior contribuição financeira à ONU e participa de missões de paz da organização, ocupando também, até o momento, a segunda posição na economia mundial, e o fim da Guerra Fria encerra a era do pós-Segunda Guerra Mundial. Assim, não haveria razão para seguir penalizando as potências perdedoras do conflito. Mas a questão é saber qual o Japão será, muito provavelmente, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
PREVISÕES SOBRE OS CHINESES

O Factor China
O autor chinês Zhibin Gu fala do geo-protagonista que já ninguém pode ignorar
Jorge Nascimento Rodrigues, editor de Gurusonline.tv, Fevereiro de 2005

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