segunda-feira, 16 de outubro de 2017


A Datação da Grande Bacia de Vidro


 

                        A Grande Bacia de Vidro na Austrália é tão grande que ela não pode ter sido criada “agora”, por exemplo, nas fases mais recentes da Vida. O suposto grande meteorito dos Alvarez em Chicxulub na Península do Iucatã no México é na realidade um conjunto de pelo menos três que fizeram um estrago danado há 65 milhões de anos e arrasaram 70 % das espécies em todo o planeta. Outro grupo ainda maior deve ter caído há 273 milhões de anos, a família do sul da África (que deve ter um ou mais representantes no Brasil) que rebentou o antigo continente de Gondwana em duas partes, África e Brasil. Então, é mais antigo ainda. Como imaginamos que o relógio é de hora de 26 milhões de anos, dia completo de (8 x 26 =) 208 milhões de anos, deve ser uma queda das grandes ou das supergrandes, bem para trás mesmo e tão grande que criou um continente inteiro.

                        Deve ser bem antiga aquela queda múltipla.

                        Pode ser aquela no horizonte de 689 milhões de anos que acabou com 99 % das espécies. Mas outras quedas foram ainda maiores, como já vimos neste Livro 129 no artigo Os Gigantes e os Supergigantes.

                        Nada é melhor que datação, porque ela define de uma vez, acabando com todas as dúvidas e colocando definitivamente na linha, permitindo dispor toda a série posterior de eventos, toda a sucessão de acontecimentos, toda a posteridade imediata até a próxima queda (por exemplo, todos os eventos da Terra estão contaminados da grande queda de 13 milhões de anos atrás).

                        Portanto, devem ser organizadas expedições a todos os supergrandes, aos grandes, aos médios e até aos pequenos e aos micrometeoritos (do tipo de Afonso Cláudio, Espírito Santo, Brasil – três ou quatro quilômetros de diâmetro para o panelão), expedições organizadas nas escalas apropriadas pelos governempresas visando aproveitamento ou utilidade, sobreposta à tendência tecnocientífica pura de pesquisa.

                        TRÊS BUSCAS

Ø  Busca científica (para os conceitos);

Ø  Busca técnica (para definição de solos e outras);

Ø  Busca empresarial utilitária (para escavação e aproveitamento).

Vitória, terça-feira, 26 de julho de 2005.

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