A Curva do
Sono
A Curva do Sino ou de
Gauss ou das Distribuições Estatísticas faz repartição em soma zero 50/50 à
esquerda e à direita segundo os pares polares todos; penso que serve para tudo
e para todos os fenômenos, organizando-os em hiperfenômenos ou causas, quer
dizer, origens com destinações, A implicando em B (Francis Bacon teria admirado
muito tal poder). Crianças e velhos formam um par, mas dentro do grupo de
velhos há os que dormem mais e os que dormem menos, assim como no grupo dos
maduros e no próprio grupo das crianças, porque a CS é geral mesmo.
O SONHO BACONIANO DA CURVA
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Tratando das coisas
relativas à humanidade através do Modelo da Caverna para Expansão dos Sapiens
(MCES), podemos olhar distintamente os elementos. Conversando com Gabriel o
assunto tocou por sugestão dele a razão de os velhos dormirem pouco, da
utilidade disso; naturalmente o centro da existência antiga era o conjunto dos
bebês, principalmente os queridinhos que dormiam muito, como ainda dormem, e estavam
sujeitos a todo tipo de assalto, desde aqueles dos grandes predadores até o de
cobras, ratos, insetos, lobos e outros animais; logo, como vimos, as mulheres
inventaram os gatos para vigiá-los e os cães de boca pequena para defendê-los,
mas isso não comporta racionalidade, de modo que a Natureza logo deve ter
produzido alguma solução mais adequada, os velhos e as velhas, os que estão
depois da utilidade procriativa (aliás, devemos pensar que essa condição de
velhice e fim da utilidade para procriação devia ter um significado
extraordinariamente negativo, pelo quê as mulheres mais e homens também com
toda certeza procuravam ocultar a condição de deterioração), depois da idade de
geração. A caminho da morte os velhos e velhas tinham essa utilidade, porque a
Natureza nunca perde oportunidade. Isso deve ser tecnocientificamente testado,
indagando-se se há mais velhos - e velhos que dormem menos - nas coletividades
com maior número de bebês.
Vitória, terça-feira,
02 de agosto de 2005.

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