Quem Não Tem Cão Caça
com Gato (Nem que Seja Proteína Pequena)
Existe esse ditado
popular: “quem não tem cão caça com gato” (isto é, o que se pode fazer é feito com
os instrumentos de que se dispõe, proporcionalmente a eles), a que algum
debochado acrescentou “nem que seja rato”. Porque cães (de boca grande) é que
são de caçada (dos homens – no modelo, machos e pseudofêmeas; quer dizer, os
cães são instrumentos desenvolvidos pelos homens). O deboche vem de que com
instrumento inapropriado o que se pode fazer é resultado ruim ou de baixo
valor. ISSO deveria constituir um aviso para engenheiros, médicos, dentistas e
outros profissionais.
No Modelo da Caverna
(para a Expansão dos Sapiens) ficou claro que as mulheres são espertíssimas e
mais coletiva que individualmente, já que elas parecem ser um organismo
coletivo, não individualizado, ou individualizado a duras penas; portanto, só
vão funcionar COMO ORGANISMO se houver perigo e uma mãe dominante co-ordenadora
por perto com seu grupinho aparelhado. Ou seja, SOB PERIGO, as mulheres vão se
unir; para impedir que funcionem a contento basta suprimir a mãe dominante (o
grupinho é co-existente COM ELA; pode haver grupinho, mas se não houver centro
não vai funcionar. Em resumo, o grupinho é acessório; se não houver um a mera
presença da mãe dominante faz coalescer, aderir, aglutinar em volta dela).
Então, se as
mulheres não tinham cães de boca grande, se só tinham cães de boca pequena e
gatos, como faziam para caçar a proteína pequena quando os homens estavam (freqüentemente)
longe?
VÁRIAS SOLUÇÕES
·
Caçavam
em volta, se era possível;
·
Em
épocas de escassez e ausência prolongada ou morte dos homens comiam os cães de
boca pequena (mas comer os cães de boca grande significaria a morte furiosa;
jamais toquem nos instrumentos dos homens – isso já deve ter acabado com muitos
casamentos);
·
Comiam
os gatos;
·
Faziam
os cães de boca pequena e os gatos caçarem ratos (para o quê mantinham-nos sempre
por perto; quer dizer, os ratos são CRIAÇÃO CASEIRA, não estão aí à toa, já que
as mulheres poderiam facilmente ter acabado com eles. Eles serviam de alimento
aos CBP e aos gatos. E proliferavam à bessa por conta disso).
Olhando assim, a Caverna geral parece
ALTAMENTE ORGANIZADA. Não era de modo algum “troglodita”, bárbara, atrasada, pelo
contrário, era altamente disciplinada, eficiente, competente. Se a grande
proteína vinha, festa arrasadora e desanuviadora; se não vinha comiam uma parte
dos CBP e uma parte dos gatos, e se apertava ainda mais comiam os ratos e os
calangos das redondezas. As mulheres jamais tocavam nos cães de boca grande,
nem estes serviam de alimento; eram os instrumentos de caça, de correr
(pernas-ligeiras), de cheirar (grande-nariz), de pegar (grande-mão, não
grande-boca), de vigiar e assim por diante. Quando os homens estavam longe o
coração das mulheres congelava de expectativa, quando voltavam ferviam de amor
e dedicação. Os cenários e as relações eram bem distintas do que foi desenhado
para nós durante tantas décadas.
Os ratos prosperavam PORQUE assim o
desejavam as mulheres, pois eles sustentavam os CBP e os gatos e todos juntos
sustentavam os 80 a 90 % que ficavam em caso de aperto. A primeira distinção é
entre os CBP (cachorros de boca pequena, das mulheres) e os CBG (cachorros de
boca grande, dos homens). Os homens jamais desenvolveram os gatos de boca
grande porque não precisavam de vigilância, enquanto os gatos de boca pequena
protegiam as crianças, como já vimos. Os ratos não são domésticos à toa, foram
favorecidos pelas mulheres.
Vitória, sábado, 04 de dezembro de
2004.
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