Os Conselhos do
Raposa
Como Fox em inglês é
“raposa”, podemos usar assim.
Estando no terceiro período de
engenharia mecânica na UFES Gabriel faz mecânica dos fluidos, tendo sido
adotado o livro Introdução à Mecânica
dos Fluidos, 5ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2001 (sobre original britânico
de 1998), dos autores Fox & McDonald, que dizem na página 1, Capítulo 1, Introdução:
“Você deve evitar a
tentação de adotar métodos demasiadamente simplificados nessas resoluções, pois
eles podem simplesmente não funcionar. Recomendamos que você proceda utilizando
os seguintes passos lógicos:
1. Declare de maneira breve e concisa
(com suas próprias palavras) a informação dada;
2.
Defina
a informação desejada.
3.
Faça
um desenho esquemático do sistema ou do volume de controle a ser usado na
análise. Certifique-se de assimilar as fronteiras do sistema ou do volume de
controle e as direções apropriadas das coordenadas.
4.
Apresente
a formulação matemática das leis básicas que você considera necessária para
resolver o problema.
5.
Relacione
as hipóteses simplificadoras que você considera apropriadas ao problema.
6.
Complete
a análise algebricamente, antes de introduzir valores numéricos.
7.
Introduza
os valores numéricos (usando um sistema consistente de unidades) a fim de obter
uma resposta numérica.
·
Referencie
a fonte de valores para as propriedades físicas.
·
Certifique-se
de que os algarismos significativos da resposta são compatíveis com os dados
fornecidos.
8.
Verifique
a resposta e reveja as hipóteses da solução a fim de assegurar que são razoáveis.
9.
Assinale
a resposta”.
Muito comprido de digitar, mas vale a
pena, para colocar os transientes, por exemplo, os de política ou de ecologia,
tirando do plano da Física.
UM
QUADRO MUITO ESPERTO
(você pode colocar em qualquer enquadramento) – plastifique e leve consigo.
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DO
RAPOSA
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EQUIVALENTE
NA POLÍTICA (para projeto de obras, de leis, do que for)
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1. Declare de maneira breve e
concisa (com usas próprias palavras) a informação dada.
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1. Que é que você entendeu do
problema em evidência?
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2. Defina a informação desejada.
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2. O que você precisa para resolver
esse problema?
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3. Faça um desenho esquemático do
sistema ou do volume de controle a ser usado na análise. Certifique-se de
assimilar as fronteiras do sistema ou do volume de controle e as direções
apropriadas das coordenadas.
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3. Quem são as pessoas e os
ambientes com os quais você está lidando (são empresas deste estado)? Quais
são suas capacidades de operar, dentro daquelas margens, como definidas?
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4. Apresente a formulação matemática
das leis básicas que você considera necessária para resolver o problema.
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4. Com o quê você pode contar em
termos de instrumentos, máquinas, aparelhos, recursos humanos no caso em
tela?
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5. Relacione as hipóteses
simplificadoras que você considera apropriadas ao problema.
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5. Problemas socioeconômicos são
complexos: o que você pode fazer de MAIS SIMPLES?
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6. Complete a análise
algebricamente, antes de introduzir valores numéricos.
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6. Você levou tudo em conta? Refaça
seus passos detidamente.
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7. Introduza os valores numéricos
(usando um sistema consistente de unidades) a fim de obter uma resposta
numérica. a. Referencie a fonte de valores para as propriedades físicas. b.
Certifique-se de que os algarismos significativos da resposta são compatíveis
com os dados fornecidos.
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7. Comece o procedimento (seja
consistente com seu público, informando-o do que vai fazer). A. Ligue as
pessoas que vão receber com quem está fazendo. B. Confira as obras, depois de
acabadas; leve os destinatários até o local para darem o aval.
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8. Verifique a resposta e reveja as
hipóteses da solução a fim de assegurar que são razoáveis.
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8. Faça uma avaliação você mesmo,
para ver se conseguiu o que pretendia.
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9. Assinale a resposta.
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9. Guarde memória do resultado.
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Vê como o Fox e Mcdonald foram
espertos? Claro, não fizeram para ter aplicação geral, mas poderiam
perfeitamente ter pensado nisso. O quadro pode servir na condução da ecologia,
no serviço de casa, em juizados, para diretores de escolas, para tudo mesmo.
São bons conselhos.
Que eles tenham sido capazes de listar
uma ordem lógica no aprendizado de matemática e física diz respeito àquela
sabedoria, como apontada, mas que ninguém em tantos séculos e mesmo milênios de
política universal tenha colocado um quadro assim é que é de espantar, é que é
chocante, porque em política, como em administração, se está lidando com muito
mais gente, até todos, enquanto na engenharia podem estar envolvidos só uns
milhares (e na medicina um ou poucos). Não obstante, vigiamos TANTO a medicina
e os médicos, e a engenharia e os engenheiros, e quase nada a política e os
políticos. Não é extraordinário?
Vitória, sábado, 11 de dezembro de
2004.
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