segunda-feira, 14 de agosto de 2017


Gauss, Euler, os Bernoulli e o Cabo Anselmo

 

                            Fui à Livraria Logos (Representações Paulista) em Vitória e pedi livros de biografias de Gauss, Euler e dos Bernoulli. Gauss (Carl Friedrich, matemático alemão, 1777 a 1885), cognominado Príncipe dos Matemáticos, Euler (Leonhard, matemático suíço, 1707 a 1783, escreveu mais de 40 mil páginas de “densa matemática”) e os vários Bernoulli foram alguns dos mais importantes matemáticos de todos os tempos até agoraqui.

                            Não tinha nenhuma. De fato, a moça pesquisou na memória da máquina para todas as lojas e não tinha em nenhuma. Nem tinha no catálogo geral dos que podiam ser pedidos. De matemáticos não tinha, mas tinha do cabo Anselmo, obscura personagem da pseudo-revolução A Redentora dos militares brasileiros, lá por volta de 1964.

                            O CABO ANSELMO

 Cabo Anselmo, apenas um traidor: José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, foi preso pela equipe do Delegado Sérgio Fleury, temido torturador do Deops/São Paulo, no dia 30 de maio de 1971. A origem de sua prisão nunca foi esclarecida, mas sabe-se que alguém foi preso no Rio de Janeiro e abriu, sob torturas, um contato com ele em São Paulo. Anselmo, um marinheiro de primeira classe erradamente tratado como cabo pela imprensa, foi torturado e achou mais fácil e cômodo mudar de lado.

Parece que a traição do cabo Anselmo afetou tremendamente as esquerdas brasileiras traídas e isso vai repercutindo na geo-história pequena da pátria, ao passo que a Matemática não interessa tanto (será porisso que o Brasil é um país de terceira?)

Deve ter algo a ver.

Vitória, sábado, 11 de dezembro de 2004.

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