Filmes Como
Indicadores do Inconsciente Coletivo
Alguém falou dos
filmes como sonhos da coletividade e desde então isso vem rendendo na minha
cabeça.
Se os filmes são as
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundo) sonhando, então são imagens do
nosso inconsciente coletivo, da mente profunda e insondável que emocionalmente
direciona e dá sentido à humanidade, a par de nossa racionalidade superficial (no
sentido de estar à superfície e ser imediatamente visível).
Por exemplo, o filme
recente Capitão Sky e o Dia de Amanhã,
com Jude Law, só tem de realidade material, não-computacional, os atores e
alguns objetos de primeiro plano. E o filme, claro, é uma dessas mensagens
sobre o fim catastrófico dos tempos, mas, sobretudo, indica perigo para os
atores e as atrizes, perigo de desemprego, porque eles estão sendo substituídos
pelos efeitos e os superefeitos digitais. É questão de tempo.
Se os filmes puderem
ser assimilados assim (como também as demais tecnartes), o que eles estão
dizendo realmente em cada década sobre a produçãorganização ou socioeconomia? O
que estão dizendo sobre as instituições, os governos, as empresas e assim por
diante? O que estão dizendo sobre nós todos? Pois vaza no plano da
racionalidade e é manifestado no da “irracionalidade” filmográfica.
Evidentemente isso precisa ser cotejado ou comparado com os eventos da
geo-história em cada país e no mundo inteiro. Ninguém, nem de longe, se propôs
fazer tal levantamento meticuloso, nem muito menos os geo-historiadores.
Vitória, sábado, 27
de novembro de 2004.
O
FILME
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