Ferramentas de
Desenho
Quando eu estava
escrevendo o modelo um dos meus irmãos me disse para fazer tudo no computador.
Na máquina de escrever, com toda dificuldade que há, podia colocar os
pontinhos, todos os desenhos já existentes previamente estavam armazenados na
minha memória, os novos eu podia variar, completava os desenhos com caneta,
compasso e régua, as coisas andavam às mil maravilhas com os instrumentos mais
primitivos.
O computador trouxe
coisas boas e outras muito ruins. A dificuldade de desenhar é muito maior, os
instrumentos de desenho são lentos e de difícil montagem, não há mecanismo de
armazenamento, tudo sai fora de esquadro. Não se pode pintar, não há tutorial
fotográfico ou de computação gráfica que facilite o acesso, é um mundo primitivo
e selvagem, como já se sabe destinado ao castigo de não ter.
Pois esses
instrumentos de desenhos da Microsoft (Word e outras interfaces) não foram
preparados PARA AS NECESSIDADES dos que necessitam e sim para o que os de lá
pensavam ser; é tudo de uma idiotice medonha. Devem ser preparados INSTRUMENTOS
ESPECÍFICOS de desenho, quiçá incorporados ao Palavra (Word) ou outro. Aqui
estou apenas reclamando preliminarmente, depois tratarei das especificidades,
pois deveria ser aceita uma caneta de toque ou equivalente. E deveria haver uma
área de armazenamento: a] geral (DOS AMBIENTES: cidades/municípios, estados,
nações e mundo – no que tivesse sido aceito nesses níveis), b] específico (DAS
PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas – para o que fosse nitidamente
diferente e próprio, único, não-transferível ao coletivo; daí fechado sob cifra
automática).
Seguir-se-iam as
várias chaves e bandeiras do modelo, abrindo-se nas particularidades milhares
de oportunidades de desenho, como é fundamental que ocorra. Do jeito que está
não é nem o tatibitate que virá a ser quando começar a construção, de fato é
analfabetismo visual total.
Vitória,
quarta-feira, 01 de dezembro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário