quarta-feira, 9 de agosto de 2017


Ferramentas de Desenho

 

                            Quando eu estava escrevendo o modelo um dos meus irmãos me disse para fazer tudo no computador. Na máquina de escrever, com toda dificuldade que há, podia colocar os pontinhos, todos os desenhos já existentes previamente estavam armazenados na minha memória, os novos eu podia variar, completava os desenhos com caneta, compasso e régua, as coisas andavam às mil maravilhas com os instrumentos mais primitivos.

                            O computador trouxe coisas boas e outras muito ruins. A dificuldade de desenhar é muito maior, os instrumentos de desenho são lentos e de difícil montagem, não há mecanismo de armazenamento, tudo sai fora de esquadro. Não se pode pintar, não há tutorial fotográfico ou de computação gráfica que facilite o acesso, é um mundo primitivo e selvagem, como já se sabe destinado ao castigo de não ter.

                            Pois esses instrumentos de desenhos da Microsoft (Word e outras interfaces) não foram preparados PARA AS NECESSIDADES dos que necessitam e sim para o que os de lá pensavam ser; é tudo de uma idiotice medonha. Devem ser preparados INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS de desenho, quiçá incorporados ao Palavra (Word) ou outro. Aqui estou apenas reclamando preliminarmente, depois tratarei das especificidades, pois deveria ser aceita uma caneta de toque ou equivalente. E deveria haver uma área de armazenamento: a] geral (DOS AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo – no que tivesse sido aceito nesses níveis), b] específico (DAS PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas – para o que fosse nitidamente diferente e próprio, único, não-transferível ao coletivo; daí fechado sob cifra automática).

                            Seguir-se-iam as várias chaves e bandeiras do modelo, abrindo-se nas particularidades milhares de oportunidades de desenho, como é fundamental que ocorra. Do jeito que está não é nem o tatibitate que virá a ser quando começar a construção, de fato é analfabetismo visual total.

                            Vitória, quarta-feira, 01 de dezembro de 2004.

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