domingo, 13 de agosto de 2017


De Arranco em Arranco

 

                            De volta à matemática depois da primeira tentativa na engenharia em 1972/2, no período escangalhado da UFES de agora estou lentamente chegando às equações (= DOMÍNIOS = EQUILÍBRIOS, na Rede Cognata), mas agora com o poderoso auxilio da RC.

                            Por exemplo, se você tem uma equação em e (espaço; os americanos colocam s, de space), e = t2 + 2t + 5, a primeira derivada e’ dá a velocidade, v, ou seja, e’ = 2t + 2; a segunda derivada, v’, dá a aceleração, a = 2; a terceira derivada dá o ARRANCO, que chamaremos de A (porque apontará para a, como um “a” maior, A) para distinguir: a’, a aceleração da aceleração.

                            ASSIM ENQUADRO

EQUAÇÃO
DERIVADA
SIGNIFICADO
e = t2 + 2t + 5
e’ = v = 2t + 2
Velocidade, rapidez do movimento
v = 2t + 2
v’ = a = 2
Aceleração, taxa de aumento da velocidade
a = 2
a’ = A = 0
Arranco, taxa de aumento da aceleração (neste caso indica que não há, ou seja, que a aceleração se dá sem agitos)

Agora, veja que na RC arranco (0/0.NC = NC) = MUDAR = MONTAR = METER. De fato, as pessoas dizem “mete uma segunda aí”, quer dizer, “arranca uma segundo aí” (da primeira para a segunda seria aceleração maior, da terceira para a segunda uma redução, que também compete). Não só acelerar, mas acelerar a aceleração.

Se e = s3 + 2s2 + 5s, teríamos e’ = v = 3s2 + 4s + 5, v’ = a = 6s + 4 e a’ = A = 6, querendo dizer que a aceleração estaria sendo multiplicada por seis, um arranco de seis, o que nos coloca diante de um conceito bem interessante. Uma terceira derivada, portanto, é o perigo do perigo, na medida em que a segunda, a, marca a aceleração (por exemplo, a taxa de crescimento populacional; A apontaria uma aceleração despropositada do aumento demográfico – devendo-se buscar esse gênero de coisa).

Tudo é tão interessante.

Vitória, domingo, 12 de dezembro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário