De Arranco em Arranco
De volta à
matemática depois da primeira tentativa na engenharia em 1972/2, no período
escangalhado da UFES de agora estou lentamente chegando às equações (= DOMÍNIOS
= EQUILÍBRIOS, na Rede Cognata), mas agora com o poderoso auxilio da RC.
Por exemplo, se você
tem uma equação em e (espaço; os americanos colocam s, de space), e = t2
+ 2t + 5, a primeira derivada e’ dá a velocidade, v, ou seja, e’ = 2t + 2; a
segunda derivada, v’, dá a aceleração, a = 2; a terceira derivada dá o ARRANCO,
que chamaremos de A (porque apontará para a, como um “a” maior, A) para
distinguir: a’, a aceleração da aceleração.
ASSIM ENQUADRO
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EQUAÇÃO
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DERIVADA
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SIGNIFICADO
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e = t2 + 2t + 5
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e’ = v = 2t + 2
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Velocidade, rapidez do movimento
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v = 2t + 2
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v’ = a = 2
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Aceleração, taxa de aumento da
velocidade
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a = 2
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a’ = A = 0
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Arranco, taxa de aumento da
aceleração (neste caso indica que não há, ou seja, que a aceleração se dá sem
agitos)
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Agora, veja que na RC arranco (0/0.NC =
NC) = MUDAR = MONTAR = METER. De fato, as pessoas dizem “mete uma segunda aí”,
quer dizer, “arranca uma segundo aí” (da primeira para a segunda seria
aceleração maior, da terceira para a segunda uma redução, que também compete).
Não só acelerar, mas acelerar a aceleração.
Se e = s3 + 2s2
+ 5s, teríamos e’ = v = 3s2 + 4s + 5, v’ = a = 6s + 4 e a’ = A = 6,
querendo dizer que a aceleração estaria sendo multiplicada por seis, um arranco
de seis, o que nos coloca diante de um conceito bem interessante. Uma terceira
derivada, portanto, é o perigo do perigo, na medida em que a segunda, a, marca
a aceleração (por exemplo, a taxa de crescimento populacional; A apontaria uma
aceleração despropositada do aumento demográfico – devendo-se buscar esse
gênero de coisa).
Tudo é tão interessante.
Vitória, domingo, 12 de dezembro de
2004.
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